tag:blogger.com,1999:blog-73363904680340697232023-12-06T03:56:48.785+00:00KONVERSAS DE KAFÉStrawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.comBlogger1953125tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-49437893877989934312023-02-20T18:29:00.004+00:002023-02-20T18:29:23.587+00:00Missing you<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz2bn76PJ5le8FJ2GnXXCTCuS-H36lCv7DxEDcJcVOVbuogtMA_4wml6wwA23z0VDLctbUegIjxnXh7Iih-oeSVV2A0TjRodOQLhYxoLCcNm8nwkNQEYYY7oMH3P2ZZrUdAae-i8IN-GZEQT9oLaIfBI5saBXtZz6xd3-3K0-7PWmsURFVd6U_-g/s810/dreams.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="810" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz2bn76PJ5le8FJ2GnXXCTCuS-H36lCv7DxEDcJcVOVbuogtMA_4wml6wwA23z0VDLctbUegIjxnXh7Iih-oeSVV2A0TjRodOQLhYxoLCcNm8nwkNQEYYY7oMH3P2ZZrUdAae-i8IN-GZEQT9oLaIfBI5saBXtZz6xd3-3K0-7PWmsURFVd6U_-g/s320/dreams.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Comic Neue"; font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"> <span style="font-family: Comic Neue;"><b>Hoje sonhei com um amigo. Desses que a vida separa num ou outro compromisso, desentendimento ou rotina mas que não desaparecem da nossa memória. Vivemos sempre tão atarefados, tão compenetrados em coisas muitas vezes cheias de nada, que nos esquecemos de ligar, de escrever, de falar... e eu tenho tantas saudades de escrever... mas principalmente, de ler... de "O" ler.</b></span></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Comic Neue;"><b>O sonho, esse, como tantos outros que tive, surge sempre exagerado em momentos que muito provavelmente nunca existirão mas não é isso que se trata, não é a tensão sexual, reprimida num qualquer desejo inconsciente que "vejo" no sonho... é a interpretação que dele fazemos. As legendas para quem não fala a mesma língua... É o desejo sim, de abraçar essa pessoa e lhe dizer que me faz falta. Mas ele não sabe. Não sabe que é importante na minha vida. Se calhar a culpa é minha que nunca lhe mostrei isso. Mas tudo tem uma explicação... ou porque não é meu amigo como eu sou amiga dele ou porque não quero passar a impressão errada com o meu modo de ser extrovertida, impetuosa ou simplesmente, demasiado cheia de afetos.</b></span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: "Comic Neue";">Disseram-me uma vez que sou tão querida por vezes com as pessoas, que as levo a pensar querer algo mais... Bolas, eu não vejo o mundo dessa forma, eu amo genuinamente os meus amigos, entrego-me de corpo e alma, mesmo que um dia, tal e qual uma relação amorosa, a amizade termine ou não seja correspondida.. Assim, dessa forma. Intensa, sem medo... pura.</b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: Comic Neue;"><b>Por isso mesmo hoje digo, sinto a tua falta. Muito.</b></span></p>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-75106659378268830532023-02-20T18:03:00.000+00:002023-02-20T18:03:40.498+00:00Carta aberta<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWmpuc2nRkcSGfoFmuhWwWIShGxck9939tLLwqMj0TfWTIDfu77D6mZfbRMWucaym2Atl_noOFCuIgcZVVH3S_0bJGiwpKVQrymSIZuDs6NTMfIXXvOBQwgWWifZnXjCeZh3W5-KyHtZmy8yfzA7bGqJLNcJaJQn2iFyPebSI6gZ5XbJWiMz6XNw/s260/irmaos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="260" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWmpuc2nRkcSGfoFmuhWwWIShGxck9939tLLwqMj0TfWTIDfu77D6mZfbRMWucaym2Atl_noOFCuIgcZVVH3S_0bJGiwpKVQrymSIZuDs6NTMfIXXvOBQwgWWifZnXjCeZh3W5-KyHtZmy8yfzA7bGqJLNcJaJQn2iFyPebSI6gZ5XbJWiMz6XNw/s1600/irmaos.jpg" width="260" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Comic Neue;"><b>Inspiro. Expiro. Faço-o vezes sem conta antes de conseguir pegar na caneta. Porquê? Porque fazê-lo obriga-me a escrever e escrever, torna tudo tão real... E volto a respirar. Penso na força que me davas e no quanto acreditavas em mim mesmo quando mais ninguém o fazia. Eu devo-te isto, eu sei.. mas a coragem falta-me assim como o som das tuas palavras. </b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Comic Neue;"><b>Inspiro e antes de expirar, pego finalmente na caneta e aponto-a ao papel. Não sei o que queres que te diga nem por onde começar... a minha vida já começou contigo ao lado e agora perco-me nas milhares de aventuras, brincadeiras, palavras, brigas e acima de tudo amor, que não vamos voltar a ter. E desculpa se me sinto perdida ou sem saber por onde ir mas nunca vivi tão sozinha. E expiro.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Comic Neue;"><b>Quero pedir-te desculpa. Por todas as vezes em que não acreditei em ti quando me dizias que certas pessoas não eram o que pareciam. Hoje, dou o braço a torcer para te dizer que tinhas razão... elas são bem piores do que contavas. E perdoa-me também, por não conseguir perdoar tal gente como tu farias mas não sou assim tão carinhosa. Sabes bem que no meu sangue corre um fogo que me ferve à flor da pele...</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Comic Neue;"><b>Páro por momentos e fito a tua janela. Eras o meu vizinho preferido (entre tantas outras coisas). A tua janela sempre tão cheia de vida, de luz, de ti... Rio-me quando me lembro do laser verde apontado à minha testa enquanto saboreava o meu café na marquise e tu lá do alto do teu prédio, a rir como quando éramos crianças. Conheço-te tão bem que consigo ouvir o teu riso agora. Olho novamente para lá. Tão só, vazia, escura... as vassouras desapareceram, a roupa a secar estilo bacalhau, também... a luz da cozinha em horas estranhas de quem cozinha maravilhas que agradavam a todos os palatos, apagou-se. Tu foste e levaste a vida da tua casa contigo.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Comic Neue;"><b>Por vezes, aparece uma ou outra sombra que me atira ao passado ainda recente mas logo de seguida me esfaqueia o coração quando me lembro que não és tu... Não podes mais ser tu. Vais sempre sê-lo em mim mas e se um dia não fores?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Comic Neue;"><b>Não o digo alto mas confesso-te aqui... tenho medo de me esquecer.. do tom da tua voz, da tua maneira de ser, do som das tuas gargalhadas, do teu cheiro, de ti e acima de tudo, de nós. Por isso mesmo prometo-te que enquanto eu me lembrar, não deixarei de contar as nossas histórias, boas e más, ao teu filho e aos meus, até ao ponto que eles te conheçam como nunca conheceram. E assim se eu me esquecer, serão eles a lembrar-me que eu tive o melhor irmão do mundo e que ele vive em mim.</b></span></div><p></p>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-91109094701326830462018-03-08T15:42:00.001+00:002018-03-08T15:42:52.663+00:00Time ticking <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj42p75SEnA-x8-IDS0JzspN9pg2dkQbDTd1oM0lB9eSTWasrOR1TL2s1hdeOVKHC0_EQdHZ3hl7R5x1DFbPv9pX7GKMjqK8hS5-8dU2tN-4BYkB0nBNu5BV71ghyphenhyphen2iOaVlWMtvZP5b5w/s1600/Hospital-Lights-Market.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="580" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj42p75SEnA-x8-IDS0JzspN9pg2dkQbDTd1oM0lB9eSTWasrOR1TL2s1hdeOVKHC0_EQdHZ3hl7R5x1DFbPv9pX7GKMjqK8hS5-8dU2tN-4BYkB0nBNu5BV71ghyphenhyphen2iOaVlWMtvZP5b5w/s320/Hospital-Lights-Market.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">12:10. Este número não é importante. O local era. Uma voz ao fundo dizia: "Ainda bem que ela veio... veio na hora certa" e outra que respondia: " Ela disse que tinha antecedentes.. ". Abri os olhos. Uma luz branca cegava os meus olhos ainda anestesiados. Uma cortina que me separava de todos. Ninguém ao meu redor. As vozes tinham-se calado e o silêncio parecia sufocar. Morri e não sei. Onde estou? A última vez que me lembro estava numa sala cheia de máquinas e uma cara familiar dizia-me que eu ia dormir. E acordei. Um homem de branco perguntava-me se estava bem e eu respondi-lhe com uma pergunta sobre as vozes que ouvi. "Não sei, ninguém me disse nada e eu não estava na mesma sala que tu"... Não sei porquê mas aquela resposta não me acalmou. Não abrandou o calor que eu sentia naquele momento como todos os outros de ansiedade. E assim, viria a descobrir, era mentira. Sabia mais do que eu e isso de certa forma, enervou-me. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Trouxe-me chá e bolachas quando eu só queria sair dali. Tirou-me a agulha que só reparei que me magoava quando a puxou de mim. Lembro-me de olhar para a garrafa de soro antes cheia e agora vazia. Quantas horas são? Quanto tempo passou? O que aconteceu? Mas ninguém me respondeu. Veio a cara familiar. Acariciava as minhas pernas enquanto me dizia: "Vieste na altura certa, sabias?". Mais uma vez aquela frase. Dita por outra boca. Respondeu à minha pergunta e acalmou a minha ansiedade. Estava perto de saber o que tinha acontecido.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Não sabemos ainda o que é mas sei que vieste na hora certa...". Vou morrer? É agora? Se é que me digam para que eu me mentalize pela milésima vez o quanto parva sou sempre que adio os meus sonhos ainda por realizar. Sempre que fico parada a olhar para um computador sem reacção. Todos os dias que vou trabalhar em algo que odeio com todas as forças mas que me deixo ficar por pagarem razoavelmente bem. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Ainda é cedo para prognósticos. Mas não te preocupes. Vieste na altura certa". Parem de me dizer isso por favor. Há alguma hora certa para estas coisas? Mas calei-me e sorri. Vesti-me e antes de sair porta fora tive de suster a respiração e preparar o que não se prepara. Ter de dizer à minha mãe que tinha ido na hora certa. E logo eu que sempre vou atrasada. E depois ao resto da família. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Agora sentada nesta cadeira onde tantas vezes páro no tempo, dou por mim a pensar que só em ocasiões como estas, é que consigo ver e sentir o peso da herança genética. No mal e no bem. No que me levou ao médico e levou tantos outros perto de mim. Na força que sempre pensei ser exclusiva do meu avô e mãe. No parar o sentimento e deixar que o racional tomasse conta de mim como a minha avó... ahhhh mas eu sou o meu pai também e lá bem no fundo, o medo adormecido está a despertar... Vem o meu irmão e diz: "Tretas". Não. Não são tretas. Só o contacto com aquilo que por vezes me assusta mais que o medo de morrer... realidade. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Daqui a uns dias sei se fui na altura certa ou não. Saberei quem estava dentro de mim e o que queria. Saberei se vai querer luta ou se apenas veio lembrar, que o mal não acontece só aos outros. </span></b></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-42817969536790375872017-10-08T02:32:00.002+01:002017-10-08T02:32:33.221+01:00What goes around, comes around...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-1qosfTv5Cgq18fJyIqWVytx2w7DGY8NIO_WV71FfMNdXgkzsQTdQY_twg5CMCdNjAi8GkV1MmL5wT0mJNn6yU83X736j8cy-btpXxpqhbqmoNGLD8rzqTNMVHopFDdG02gqksQmRTA/s1600/IMG_20171008_022519.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-1qosfTv5Cgq18fJyIqWVytx2w7DGY8NIO_WV71FfMNdXgkzsQTdQY_twg5CMCdNjAi8GkV1MmL5wT0mJNn6yU83X736j8cy-btpXxpqhbqmoNGLD8rzqTNMVHopFDdG02gqksQmRTA/s320/IMG_20171008_022519.jpg" width="240" /></a></div>
<br />Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-55765554057930772162017-09-14T00:53:00.000+01:002017-09-14T00:53:13.810+01:00Nicht mehr und nicht weniger<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAVq2mKheURIJUAhTrMaAKih1LVpxmfOX_yCO3IYqLWFowE_iXHIRgoptgsP-BRly-nK3E4VMpLogkiaZ8Ql96MK3EcWOKX_LUn9R4O8moNCiY3sjvBvjuC1DPKuRDU_tYLe5MqAtcpA/s1600/blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="640" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAVq2mKheURIJUAhTrMaAKih1LVpxmfOX_yCO3IYqLWFowE_iXHIRgoptgsP-BRly-nK3E4VMpLogkiaZ8Ql96MK3EcWOKX_LUn9R4O8moNCiY3sjvBvjuC1DPKuRDU_tYLe5MqAtcpA/s320/blog.jpg" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De Julho directamente a Setembro. Um mês pelo meio, repleto de nada. Nada aconteceu... que mereça a pena de ser contado. Nada de novo, nem de velho. Nada melhor nem pior. Apenas nada. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os dias continuam a passar. Os horários trocados que me matam aos bocadinhos e trocam as voltas. De mim mesma e dos outros. E o mundo devia ser mais do que isto. Do que acordar de madrugada para voltar tarde. Demais. Do que voltar a uma casa onde só a gata me espera... nem sempre pelas razões que quero acreditar. E quando reparo, é hora de ir dormir porque no dia seguinte há mais do mesmo.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Farta. Mas ninguém quer saber. Nem eu pelos vistos. Senão revoltava-me. Pegava no telefone e ligava aos amigos. Tomava uns copos. Esquecia-me da rotina por umas horas e voltava a casa com a sensação de dever cumprido. Ou não... Faz muito tempo que a vida é mais do que isto. Ou pelo menos deveria. Já não tenho paciência para conversas de circunstância, interrompidas por uma selfie ou mensagem no telemóvel, com pessoas que lutam para evitar aquilo que mais procuro... evolução. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E por isso mesmo, mantenho-me aqui. Sempre sonhadora mas à espera de um momento certo para ser correctamente incorrecta. De abrir a boca e mudar o mundo. O meu. Já tem data e o relógio não pára... é o verdadeiro "ou vai ou racha" porque se for para continuar assim, mais vale desistir. E eu, não quero mudar nada nem ninguém, apenas não quero ficar igual aos demais.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-9800487827493501282017-07-20T00:21:00.001+01:002017-07-20T00:21:59.208+01:00Às Vezes<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/_nRAZTQ0x_c" width="480"></iframe><br /><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><b>"<a annotation-fragment="11586992" class="referent referent--yellow" classification="accepted" data-id="11586992" href="https://genius.com/Slow-j-as-vezes-lyrics#note-11586992" image="false" ng-class="{ 'referent--linked_to_preview': song_ctrl.referent_has_preview(fragment_id), 'referent--linked_to_preview_active': song_ctrl.highlight_preview_referent(fragment_element_id), 'referent--purple_indicator': song_ctrl.show_preview_referent_indicator(fragment_element_id) }" ng-click="open()" pending-editorial-actions-count="0" possibly-branded="false" prevent-default-click="" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: #dddddd; border: 0px; box-shadow: rgb(221, 221, 221) 0.01em 0px 0px, rgb(221, 221, 221) -0.01em 0px 0px; box-sizing: border-box; color: black; display: inline; line-height: 1.7em; margin: 0px; padding: 0.2em 0px; position: relative; text-decoration-line: none; transition: background-color 0.1s, box-shadow 0.1s; word-break: break-word; word-wrap: break-word;">Às vezes dói mas eu escondo</a></b></span><br /><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: x-small;"><b><a annotation-fragment="11533211" class="referent referent--linked_to_preview referent--yellow" classification="accepted" data-id="11533211" href="https://genius.com/Slow-j-as-vezes-lyrics#note-11533211" image="false" ng-class="{ 'referent--linked_to_preview': song_ctrl.referent_has_preview(fragment_id), 'referent--linked_to_preview_active': song_ctrl.highlight_preview_referent(fragment_element_id), 'referent--purple_indicator': song_ctrl.show_preview_referent_indicator(fragment_element_id) }" ng-click="open()" pending-editorial-actions-count="0" possibly-branded="false" prevent-default-click="" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: #dddddd; border: 0px; box-shadow: rgb(221, 221, 221) 0.01em 0px 0px, rgb(221, 221, 221) -0.01em 0px 0px; box-sizing: border-box; color: black; display: inline; line-height: 1.7em; margin: 0px; padding: 0.2em 0px; position: relative; text-decoration-line: none; transition: background-color 0.1s, box-shadow 0.1s; word-break: break-word; word-wrap: break-word;">Desde que eu aprendi que os homens fortes<br style="box-sizing: border-box;" />Nunca choram nem na berma da ponte</a><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #222222;" /><a annotation-fragment="11586992" class="referent referent--yellow" classification="accepted" data-id="11586992" href="https://genius.com/Slow-j-as-vezes-lyrics#note-11586992" image="false" ng-class="{ 'referent--linked_to_preview': song_ctrl.referent_has_preview(fragment_id), 'referent--linked_to_preview_active': song_ctrl.highlight_preview_referent(fragment_element_id), 'referent--purple_indicator': song_ctrl.show_preview_referent_indicator(fragment_element_id) }" ng-click="open()" pending-editorial-actions-count="0" possibly-branded="false" prevent-default-click="" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: #dddddd; border: 0px; box-shadow: rgb(221, 221, 221) 0.01em 0px 0px, rgb(221, 221, 221) -0.01em 0px 0px; box-sizing: border-box; color: black; display: inline; line-height: 1.7em; margin: 0px; padding: 0.2em 0px; position: relative; text-decoration-line: none; transition: background-color 0.1s, box-shadow 0.1s; word-break: break-word; word-wrap: break-word;">Às vezes dói mas eu escondo</a><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #222222;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #222222;" /><a annotation-fragment="11586992" class="referent referent--yellow" classification="accepted" data-id="11586992" href="https://genius.com/Slow-j-as-vezes-lyrics#note-11586992" image="false" ng-class="{ 'referent--linked_to_preview': song_ctrl.referent_has_preview(fragment_id), 'referent--linked_to_preview_active': song_ctrl.highlight_preview_referent(fragment_element_id), 'referent--purple_indicator': song_ctrl.show_preview_referent_indicator(fragment_element_id) }" ng-click="open()" pending-editorial-actions-count="0" possibly-branded="false" prevent-default-click="" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; 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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqZia0-KfdX9CSFVQMv-wb61TlCiPqXrhcHi0DnTh79UaiJc72OeclznDKRj8Q1QeqXAfU4HSnFrRziDtL_GcXQP2dEIu2Iqt3nAl74y0bcoOb3IFZ4_xAadH253EZRlbcv0UgU4BzTg/s1600/blog.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="731" data-original-width="1300" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqZia0-KfdX9CSFVQMv-wb61TlCiPqXrhcHi0DnTh79UaiJc72OeclznDKRj8Q1QeqXAfU4HSnFrRziDtL_GcXQP2dEIu2Iqt3nAl74y0bcoOb3IFZ4_xAadH253EZRlbcv0UgU4BzTg/s320/blog.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Saio sempre naquela paragem. Sozinha no meio de uma multidão de pessoas que não notam a minha presença. Depois de meia hora sentada num lugar cansado do peso de todos os outros e eu cansada de tudo à minha volta. Um banco sujo que já ninguem quer lavar. Lá fora, pela janela, vejo o sol que me sabe a cinzento. Faz muito tempo que já não vejo a cores. Nem no céu nem nas pessoas. Nem nas cores nem na cidade. Dizem que nasci aqui e no entanto eu questiono a mim mesma, porque é que me sinto tão estranha a ela?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>E a dúvida não me larga... se é minha, porque é que não conheço as ruas? As mesmas onde me perdia sem me perder e que agora nem vontade dá de lá ir? Porque é que não vejo as mesmas lojas ou cafés que costumava ir? Porque é que se tornou mais dificil encontrar um tripeiro do que um estrangeiro? Onde pára a senhora que de porta em porta, vendia bolachas ou peixe, dependendo da estação do ano? Onde vivem agora as minhas vizinhas que de tanta curiosidade, se escondiam atrás das cortinas? Quem são estes vizinhos que nem bom dia me dizem? Onde pára o dono da mercearia da esquina que envolto em mentiras compulsivas, brincava que a crise não existia.. Soubesse ele... que tinha mais razão do que pensava... a crise de dinheiro não existe... ele anda por aí... em bolsos alheios, errados... só não nos nossos... mas a crise de valores? Essa veio para ficar... crise de valores. De educação. De boa vontade. De humildade. De honestidade. De alguém que ainda não tenha desistido de ensinar esses mesmos valores aos outros. Deixaram de comprar na mercearia porque as couves eram do campo e vinham com bicho enquanto as do supermercado embora mais caras, vinham carregadas de químicos que matavam qualquer bicho...nós incluídos. Deixaram de comprar as bolachas caseiras e o peixe porque a senhora não seguia as regras da ASAE mas as de pacote industrial e o peixe recongelado vezes e vezes sem conta, sim. As pessoas deixaram de escrever ou falar umas com as outras quando descobriram que o podiam fazer por redes sociais. E quando descobriram que podiam publicar fotos, começaram a odiar-se e a competir por quem tinha a melhor selfie. Os revoltados que levaram porrada a vida toda por serem mal educados, foram pais. Criaram os filhos a serem a semelhança da sua imagem e esses, tiveram filhos com metade da idade sem saberem que eles não eram bonecos mas sim humanos inocentes. Quem os ensina? Quem toma conta deles? O estado. Os contribuintes. E os bancos? Continuam sujos porque a mulher da limpeza ganha mais em casa com os abonos e RSI's do que a cansar as unhas de gel. E os que trabalham? Como eu e milhares? A descontarem para uma reforma que nunca vai chegar porque está a servir de mesada de algum outro que os está a coçar enquanto bebe mais uma cerveja. E o empregado pergunta: Vai mais uma? Claro que sim... não é o senhor que a paga mas alguém o vai fazer... </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>E eu saio naquela mesma paragem de sempre. É dia da semana e a multidão está a ir para a praia... eles trabalham para o bronze e eu para lhes pagar o creme protector. Vou ali lidar com quem faz dos restantes um tapete onde limpam os pés e no final deitam fora porque está velho e sujo e já volto. Daqui a nove horas. Quando já estiver cansada o suficiente para que só queira a cama. "Mas ganhas bem"- dizem-me... Ganha a conta bancária e perco a saúde... será que vale a pena? Vou ser rica num corpo que se arrasta? Pior, vou ser rica quando for velha e não tiver feito nada na vida porque não tive tempo... É isto? A vida tem de ser muito mais do que isto.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>"Estás tão má"- dizem... não... má era se não me controlasse e andasse por aí de G3 aos tiros sobre tudo o que me irrita... mas aí, era ser igual a muitos outros.. e eu, para o bem ou mal, sou do contra. </b></span></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-4231132947667913502017-05-22T00:54:00.001+01:002017-05-22T00:54:22.028+01:00Música da noite<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nNRokMpmyCo" width="560"></iframe>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-5874646520557415472017-05-14T00:09:00.001+01:002017-05-14T00:09:24.779+01:00Pensamento da noite<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFj8dDORMjc5khYZcexykyKyn8zUl-YkG3Qh2tK02afQtRSUPxvejRBCihmrJBbbMAks9g_YSPueVEwnP0IEFgOC_fbb_ava_8a8grj-M1qSAR7CSEkuvMkfSuearLc1m7npqGyarrag/s1600/th.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFj8dDORMjc5khYZcexykyKyn8zUl-YkG3Qh2tK02afQtRSUPxvejRBCihmrJBbbMAks9g_YSPueVEwnP0IEFgOC_fbb_ava_8a8grj-M1qSAR7CSEkuvMkfSuearLc1m7npqGyarrag/s1600/th.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: left;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Hoje vi um homem chorar. Como menino grande ou homem pequenino. As lágrimas correram por fim e eu sorri. Afinal de contas, um homem também chora e isso tornou-me mais feliz. Mais certa que não é imune às emoções. E confiante de que daqui para a frente as coisas vão ser melhores... Sei que um homem não gosta de chorar. Mas Homem com "H" grande também o faz... e hoje foi a tua vez. </span></b></div>
<b style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Disse-lhe: "Não chores assim que ainda vão pensar que estás triste por o Benfica ter ganho" mas sei no fundo de mim que aquelas lágrimas eram genuínas.. Por ti, por mim, pelos outros, por nós e pela vida. E por isso mesmo, adoro-te!</span></b></div>
</b>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-20563349666671926262017-05-09T22:58:00.001+01:002017-05-09T22:58:07.189+01:00Old story...New beginnings.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTZB8lAmyIfRa41OG1xc1-WrOjBIsyzGKxwJlGpM3lCsl54aWjo_EyE4iMqWop3U-H-ojnYvSyYHuroAPhsB0fOmILX2OWqYX1WN4gY_wXUdT1amuvzxDnLtluseXL-fIoNaE7ZMp-hg/s1600/oboi-na-stol.com-291767-nastroeniya-trava-solnce-foto-vintazh-beg-devochka.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTZB8lAmyIfRa41OG1xc1-WrOjBIsyzGKxwJlGpM3lCsl54aWjo_EyE4iMqWop3U-H-ojnYvSyYHuroAPhsB0fOmILX2OWqYX1WN4gY_wXUdT1amuvzxDnLtluseXL-fIoNaE7ZMp-hg/s1600/oboi-na-stol.com-291767-nastroeniya-trava-solnce-foto-vintazh-beg-devochka.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não me conheceste. Quando era miúda. Quando cresci e deixei de brincar com bonecas para brincar a coisas de rapazes com o meu irmão. Quando vivi as primeiras aventuras ou quando corria pelos campos da quinta com as minhas botas vermelhas, apanhando flores e fantasiando conversas com os insectos. Nem poderias acreditar agora, que houve um dia em que não tinha medo das abelhas, das joaninhas, e demais bichos. Não estavas lá quando caí daquela maldita rocha e fiquei com medo de alturas. Não estavas lá nas escolas para me proteger dos maus e das maldades dos outros. Não estavas lá para evitar o meu primeiro desgosto de amor ou para impedir que o repetisse vezes e vezes sem conta. Também não me lembro de ti a agarrar os meus cabelos na primeira bebedeira.. Não estavas presente porque não me conhecias. Acho que ainda hoje não o conheces. Não te culpo. Não te julgo. Eu explico-te. Sou apenas uma mulher que ainda outro dia era assim... pequenina, aventureira e que gostava mais de construir carros de rolamentos com o irmão do que brincar com bonecas. Gostava mais de jogar futebol do que saltar à corda. E isso valeu-me muitas fugas às freiras que tomavam conta de mim no colégio. Sempre fui mais "Maria-rapaz" do que uma "Barbie" e nunca gostei delas, honestamente. Se me vires de saltos altos e maquilhagem de guerra, acredita que é apenas pela piada que acho, em me transformar em algo tão diferente do meu ser. E na tua cabeça paira a dúvida: "Mas quem és tu afinal?"... Digo-te que sempre me conheci muito bem, só não sei como me encaixar no mundo e por isso sinto muitas vezes (mais do que gostaria), que não pertenço aqui, No meu mundo, não há lugar para nada disto... nem para traições nem para lágrimas. Nem para dúvidas ou arrependimentos. Não há lugar para maldade nem vinganças. Nem eu vejo ou consigo ser, má... O mundo que habito, é diferente do teu, Tentei trazer-te para ele para que não sofresses mais. Para que compreendesses que de todos os seres que vais encontrar, nenhum será bem exactamente como eu... Ninguém possivelmente te vai agarrar a mão e fechar os olhos a tudo o que acontece em ti ou na tua vida.. Isto não é achar-me melhor que os outros, é apenas saber que as pessoas vivem de uma coisa contrária à minha essência: Aproveitamento próprio e egoísmo... E eu pensava que te conhecia... Sempre tão calado, meigo mas carente ao mesmo tempo. Tão frágil num corpo tão forte. Reservado nos afectos.... esses dás apenas para os que conheces bem... E eu gostava disso... eras tão parecido comigo que não percebi que afinal eras apenas uma projecção do que eu queria ver. Quando falhaste comigo, senti como uma traição... mas afinal a culpa não era tua... era de quem te deu a mão sem te conhecer ainda bem... a culpa foi minha... talvez por não me conheceres. Por temeres que eu fosse como a maioria das pessoas que foste conhecendo... Alguém que se aproveita do que tens e dás e que foge quando já não interessas... mas eu não sou assim. E como tal, o que sinto agora é também diferente do que possas imaginar. Voltou a mim a menina rapaz que fui um dia... a que não tem medo de arregaçar as mangas e sujar as mãos para bater em alguém quando se sente ameaçada. A que dá murros como um rapaz e não puxa cabelos como as meninas. A que atira pedras e dá pontapés para se defender.... mesmo que seja contra ti... </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Lá fora a chuva cai sem parar e tu não estás aqui. Alguma vez estiveste realmente? Alguma vez pegaste na minha mão de forma tranquila? Alguma vez me conheceste ao pormenor? Eu sei bem quem sou. Só não sei o que sentir. Hoje, sinto apenas que nunca te conheci.</span></b></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-72107601654091982322017-05-07T23:15:00.002+01:002017-05-07T23:15:24.791+01:00Dia da mãe<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEK0ZvDVj8ZaGBMDYTNkQjlChYhqNiGcKqADBXJwOcy2Fb7B0JoeR5LlpnhX5g6KwJQIPBcCe1muN-p5-0oupnT-mOV0jF5pkyhsNILARdaDq5luqGjHOrpm-T-i51im1wkDdylj-sVg/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEK0ZvDVj8ZaGBMDYTNkQjlChYhqNiGcKqADBXJwOcy2Fb7B0JoeR5LlpnhX5g6KwJQIPBcCe1muN-p5-0oupnT-mOV0jF5pkyhsNILARdaDq5luqGjHOrpm-T-i51im1wkDdylj-sVg/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acredito que todos nós temos várias profissões. Eu sou a namorada. A mulher. A trabalhadora. A irmã. A filha. A tia. A amiga... podia ter mais... mas como aquele emprego de sonho que todos gostávamos de ter, este é mais difícil...</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dizem que hoje é dia da mãe. Mentira, hoje é só mais um dia consumista que nos faz abrir os cordões à bolsa para comprarmos algo a quem nos deu a vida e assim talvez as fazer esquecer ou perdoar os restantes dias do ano em que não lhe demos a devida atenção... Eu não consigo... desde pequena que gosto de agradar a minha mãe... a minha avó... quem me tornou em quem sou. Nunca foi só pelo dia. Mas pelos dias. Pelos anos. Pelos momentos. Pelos constantes conselhos e ajudas. Pelas gargalhadas e choros partilhados. Pelo bem e pelo mal. Mas os anos passam. E eu envelheço. Com sonhos de menina por cumprir. E este é um deles. Com 36 anos, este ano foi de todos o mais difícil. Nos restantes dias dos anos, sempre me lembram que a idade aperta... vejo-o nas fotos das amigas que celebram o 2º filho. Sinto-o quando a família me pergunta quando vou ganhar juízo. Sei que não fazem por mal mas será que sabem que não é culpa minha? Engravidar de alguém à toa só para ser mãe é ter juízo? Engravidar e não ter dinheiro para sustentar, é ter juízo? Não. É irresponsabilidade. E não é por isso que não sou mãe também. É por toda a falta de oportunidades na vida. É pela insegurança de um futuro em que não há futuro. E no entretanto os anos vão passando... Em mim, nos outros... de forma diferente... E eu vejo-os em todo o lado... nas ruas, nas fotos, à mesa de jantar hoje à noite... em que de todas as mulheres ali sentadas, eu era a única vazia. A única sem direito a um presente feito na escola. Sem direito a alguém que me chamasse de mamã. Alguém sem uma marca na Terra. E alguém sem histórias para contar. Era a irmã. A filha. A cunhada e a tia. Mas em mim, sempre a mesma sina. Mãe emprestada, seja no emprego ou como tia. Como babysitter de alguma amiga mas nunca a mãe de sangue. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dizem que é dia da mãe. É. Como em todos os outros dias. Mas quando chegará o dia em que será também o meu dia?</span></b></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-34798611394551554642017-05-07T22:50:00.002+01:002017-05-07T22:50:22.561+01:00Yep...X<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/XatXy6ZhKZw" width="560"></iframe>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-26194948003851182862017-05-07T22:46:00.003+01:002017-05-07T22:46:36.012+01:00X+2=?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8MNpTvOKnLPF9RNHeO4clYpgHlggPcCpYN8CX1P7wPHtSPBwFEpzv-tziTfpggkfQFSMw9kqFQuu1NLfgMMskHTX89pdRIdTByvZX9GfCoYS3nVEBNVxzFn3ldnRJe1J4tnlZZWINlQ/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8MNpTvOKnLPF9RNHeO4clYpgHlggPcCpYN8CX1P7wPHtSPBwFEpzv-tziTfpggkfQFSMw9kqFQuu1NLfgMMskHTX89pdRIdTByvZX9GfCoYS3nVEBNVxzFn3ldnRJe1J4tnlZZWINlQ/s1600/images+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um mais um igual a dois. E por vezes, um mais um igual a três. Dos dois veio um terceiro e de repente ficamos um. Eu. Sozinha. Numa cadeira quente e outra vazia. Quem entra em minha casa, sabe que as cadeiras que cá tenho estão todas ocupadas. Uma almofada ali, um cobertor aqui. Uma peça de roupa esquecida na cadeira ali do fundo. A gata a dormir noutra. E eu. Ao computador enquanto fito o cursor a piscar no ecrã. Tudo menos uma cadeira vazia. E no momento em que ela foi ocupada, alguém a tratou de esvaziar. E eu não sei lidar com isso. Tentas preencher esse vazio mas eu não te conheço mais. Quem conheci afinal não era. Quem eras eu nunca soube. Sei agora mas já não sei o que pensar. Por muito que digas que tudo perdura igual a verdade é que nada nunca foi. E eu no meio de uma equação que não pedi para fazer parte. Daquelas que nunca se chega a uma solução. Sempre te disse que tinha péssimas bases de matemática e mesmo assim insistes. Eu sou o "X" que numa equação dava dois quando me somavam com alguém... Eu fui o "X" que alguém tornou em equação: X+2=0 logo, X= -2... e foi isso que me aconteceu. Perdi dois. Fiquei eu. Sem pedir... quando queria mais. Queria o mesmo mas de maneira diferente. Maneira que nunca será. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há no ar um misto de felicidade e tristeza. Feliz por ti. Infeliz por um futuro que não vai ser como sonhei. Egoísta? Talvez. O tempo assim me fez e eu pensava que lidavas bem com isso... Por ti tentava ser mais e melhor quando me deste o pior de ti na calada dos momentos. Lutei como nunca por algo em que apenas eu acreditei. Parva? Talvez... a realidade é que chegou um dia em que eu pensei realmente que era possível. Ingénua como uma criança que guardo em mim. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Fito a cadeira vazia. Eu luto por ela. Por a preencher de volta. Só não sei como. Quando. De que forma. E infelizmente, já não te posso fazer mais promessas... porque agora sei que só eu é que não as quebrei. Por isso mesmo, não me faças perguntas às quais não te sei responder. A matemática nunca foi o meu forte... E aparentemente, o amor também não.</span></b></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-27595032173109277882017-05-05T03:07:00.003+01:002017-05-05T03:07:55.804+01:00Perhaps<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ohA3NKQScBI" width="560"></iframe>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-7676099023243625012017-05-05T01:49:00.002+01:002017-05-05T01:49:24.351+01:00Piada da noite<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">" Aquilo não é um homem. É um vírus que se apanha nas casas de banho e locais públicos"</span></div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">By: Herman José in RTP Memória sessions</span>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-56341843418903826242017-05-05T01:23:00.001+01:002017-05-05T01:23:14.784+01:0023h:30m<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEq2KbU4TrligF1lwMpJj_gdv1t54lcJXmfFAs_bcGNFWqnPiwJgNawO6-jWDNZkI6yUvZsluPcCD4PQM9qm8zWHVkGfNb0oBKqgxEJCUxgMipD3xwCamumK6bs76HAVJrMHmnomlJGw/s1600/d813f226396eea35d7a8586a97ed7232.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEq2KbU4TrligF1lwMpJj_gdv1t54lcJXmfFAs_bcGNFWqnPiwJgNawO6-jWDNZkI6yUvZsluPcCD4PQM9qm8zWHVkGfNb0oBKqgxEJCUxgMipD3xwCamumK6bs76HAVJrMHmnomlJGw/s320/d813f226396eea35d7a8586a97ed7232.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Faço as contas. São seis da manhã. São 36 anos de vida e histórias, numa cabeça que actua como se tivesse 14. Ninguém me dá a idade que tenho e nunca percebo se isso é bom ou mau. Interessa? Não. Depende. Dos dias e dos humores. Da altura do mês ou da situação. No final, não me diz nada. Apenas que é mais um dia a respirar. Mais um ano para aproveitar. Momentos bons. Maus. Estranhos. Extraordinários. Abstractos. E sim, mais um dia a recusar escrever com o acordo ortográfico com o qual não me identifico. Não me interessa minimamente. Interessa-me sim o que me rodeia. Quem me moldou no que sou. Em quem me transformei. Não acho que seja má pessoa mas também não sou perfeita. Nem quero ser. Quem gosta, gosta, quem não gosta... gostasse. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">São seis e quinze da manhã e lá fora o céu não colabora com o dia de Primavera... São seis e meia e o meu dia parou ali. Já não é o dia dos meus anos e na minha memória ainda são seis e meia. Mesmo que tenha passado uma hora sentada numa cadeira a fitar o vazio sem mexer um fio de cabelo. Apática. Sem reacção. Será que estava a respirar? Não dei conta. Sei que estou aqui. Uma da manhã do dia 5... E continuo na mesma. Apática. Abstracta. Os pés que teimam em não assentar no chão. O pesadelo que insiste em não acabar e me prende num sono profundo e angustiante. Espero sem esperar que alguém me puxe daqui para fora. A verdade é que voltei ao mesmo abismo do costume e a tábua que me suportava já é velha e quebradiça. Não sei se tenho mais forças para sustentar o meu peso nela. E muito menos compreendo porque acabo sempre aqui. Mas cá estou eu... sem saber se aqui estou porque mereço. Porque me empurraram. Porque é algo que tenho de superar. Ou por outra qualquer explicação... se é que há uma. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A verdade é que acho sempre que não posso agradar a gregos e troianos mas todos eles acabam por me matar aos bocadinhos... e eu deixo... mas eu também tenho sentimentos. Também sinto aquela faca invisível que espeta devagarinho no centro de mim. Será que isso importa? E porque é que eu permito que isso aconteça constantemente? </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É só mais um dia. Happy Birthday. Welcome to the same story. </span></b></div>
<br />Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-8966093778002266312017-03-20T00:05:00.001+00:002017-03-20T00:05:50.282+00:00Be the one<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/-rey3m8SWQI" width="480"></iframe>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-63244272131105243032017-03-01T20:37:00.001+00:002017-03-01T20:39:22.268+00:00Chapter 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Av3gD-cu8WQ54CddAEzmup6nAxknnN6DgBDtr6CfYyEIO8A8U02jANEEGcnYtvE_Gb6996FT8goST58lq9yq0s-B_ak6iJ3PeLm_y0s4ulaKzIWdjXdLXuVk3MD4Avwiq_08fEza9w/s1600/fields.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Av3gD-cu8WQ54CddAEzmup6nAxknnN6DgBDtr6CfYyEIO8A8U02jANEEGcnYtvE_Gb6996FT8goST58lq9yq0s-B_ak6iJ3PeLm_y0s4ulaKzIWdjXdLXuVk3MD4Avwiq_08fEza9w/s320/fields.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Os anos continuam a passar por mim e cada vez mais, a certeza que não pertenço a esta cidade. Não é grande o suficiente para o tamanho dos meus sonhos e é gigante para que eu possa sequer, pensar em ser feliz. Eu... eternamente eu, tão complexamente simples. Banal e normal. O meu cabelo desgrenhado e longe de ser perfeito, a carregar na cara e corpo as imperfeições da idade... Não chamo a atenção pelas minhas formas mas sim pelas formas que me comporto... É difícil ver uma lágrima na minha cara e se alguém vir, é porque me ri demais... Mas aqui na cidade, tem sido mais normal verem a tristeza. De quem tem de por uma máscara todos os dias para se proteger da realidade... e de que tenho eu medo? De nada. De tudo. De não saber crescer. De envelhecer mal e amarga. Das alturas. Da água. De abelhas e insectos. Da morte. De não cumprir os meus sonhos. De não ser feliz... </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Mas houve um dia que não tinha medo de nada disso... fora daqui... fora da cidade que me fez ter medo do que não é suposto ter.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Só queria regressar lá, um pedaço de terra onde eu pudesse acordar todas as manhãs e dar graças por estar viva. Ver o nascer e o pôr do sol todos os dias. Os pássaros a cantar numa árvore perto da minha janela.. Por a chaleira ao lume e não ter de me preocupar com trânsito ou estar atrasada. A vida tem de ser mais do que isso. Do que trabalhar e dormir. Comer e voltar ao trabalho. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>E eu, tão simples... a eterna criança que nunca vou fazer ou encontrar um sentido para aqui estar... tão só. Tão vazia. Sem ti.</b></span></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-15737137053561127792017-03-01T20:17:00.001+00:002017-03-01T20:17:20.902+00:00When?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5BDvih5qSCmKOH_T9SzuLNved17IX4r2-WOv__PXUfFJ2m9Q99CvbMNuVp3NR-J3s5BtuVXCg_yqHknIEYqF3a0DAObd1dnmrvjYr86c6j7XnlVLTxCHGyPFt_gTXLCrTe4awxaMo_Q/s1600/WP_20170301_19_46_38_Pro+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5BDvih5qSCmKOH_T9SzuLNved17IX4r2-WOv__PXUfFJ2m9Q99CvbMNuVp3NR-J3s5BtuVXCg_yqHknIEYqF3a0DAObd1dnmrvjYr86c6j7XnlVLTxCHGyPFt_gTXLCrTe4awxaMo_Q/s320/WP_20170301_19_46_38_Pro+%25283%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As horas passaram e eu não dei conta. Quando dei por mim ainda estava naquele lugar. Sem saber como, quando, onde ao certo... porquê... ida? Vinda? E a vida não me parece diferente. Sempre em constante reencontro e despedida. Será que aguento? Será que isto terá um fim? Uma vinda sem partida? Uma partida minha sem regresso?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E eu continuo ali. Naquele mesmo banco onde 5 minutos antes não estava só. O lugar ainda quente de quem só emana calor humano. E eu? Porque fiquei para trás?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Espero? Ou regresso? Parto? Quando?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É tempo de ganhar forças nas pernas e ir-me.. Saio finalmente numa postura que adopto os restantes dias do ano... de pessoa inatingível, de alguém a quem o mundo inteiro não interessa e de quem parece nem ter ouvidos para outros. Não sou eu. É a mascara que uso sempre que estou insegura ou triste. Em passos fortes e seguros, caminho como se tivesse todas as certezas do universo em mim mas na realidade, na minha teia cerebral complexa apenas paira uma questão, quando? Hoje? Amanhã? Daqui a uma semana ou mês? E desculpa se avanço mais depressa do que aquilo que é de esperar mas tenho pressa em chegar. De recomeçar a vida que parou ali naquele banco triste e agora vazio. Outros certamente se sentarão ali... será que eles sabem, no tempo em que esperam, o que é amar? Será que são felizes? Será que também eles aguentam as constantes idas e regressos ou desistirão? Continuo... Sempre sem parar. Porque às vezes tenho medo que se o fizer, tudo caia à minha volta.. Que o desespero tome conta de mim. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não te sei responder. Assim como não consigo fazê-lo a mim mesma. Parece tudo sempre tão incerto que fica difícil acreditar. Eu, eternamente confusa e complexa mais a minha vida desorganizada a tentar encontrar um caminho que faça sentido... Já o encontrei, só falta saber quando partir...</span></b></div>
<br />Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-91479895440979371082017-02-20T00:58:00.000+00:002017-02-20T00:58:14.577+00:00Runaway train<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE2_LHhwjZS0AGzm4IpH__Y7tV-tYLamh-YlqUxdB1D1u-BF-6X61awVGC4Dl8vEjKE7UnGIvs7IbCAF_v7IvFT8uR2m6lPwJSnCm5pzNJ3f5bzQxjokVHQO2Y-b9KVOU2n3Iuir80dQ/s1600/shontelle-say-hello-to-goodbye-train-tracks.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE2_LHhwjZS0AGzm4IpH__Y7tV-tYLamh-YlqUxdB1D1u-BF-6X61awVGC4Dl8vEjKE7UnGIvs7IbCAF_v7IvFT8uR2m6lPwJSnCm5pzNJ3f5bzQxjokVHQO2Y-b9KVOU2n3Iuir80dQ/s320/shontelle-say-hello-to-goodbye-train-tracks.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Desde miúda que eu sei... que esta cidade é pequena demais para os meus passos. Pequena em comparação ao tamanho dos meus sonhos. Pequena na essência do meu ser ou na minha personalidade. Sempre soube que não fazia parte dela, apenas me foi emprestada para nascer... Aprendi a amá-la mas isso não me impediu de sonhar. E quando cresci e abri asas, voei... demasiado irritada com o que ela se transformou. Irritada com as pessoas que a controlam, com a apatia de quem cá ficou quieto em fazerem uma revolução e exigirem o que têm direito por natureza... Vi novas caras. Dos que não se calam. Novas culturas às quais resisti mas adaptei. Permiti a mudança em mim como um ensinamento que a vida me proporciona. Quatro anos passaram. Bons, maus, e voltei. Lentamente refeita da briga mental com o meu próprio país e cidade... Esperava a mudança. A evolução... e tudo o que vi foi o efeito nefasto de quem se calou e já não manda nada, mesmo que tente. A falta de oportunidades num sítio cheio delas. A falta de esperança corrompida pelo dinheiro dos outros que não o merecem. E eu deprimo. Tento e dou luta, por um lugar melhor. Vejo-me a viajar novamente. Entre quatro paredes mas quando dou por mim, a minha cabeça já vai longe. Por entre alguns kilometros abaixo de mim. Tarde demais. Já foi o coração também e aqui neste lugar onde o sol brilha embora não para todos, só o corpo se mantém. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Hoje, foi apenas mais um dia. Em que o meu cérebro navega noutras águas. Voei como um pássaro rápido, nas asas de um maior e para o melhor. De mim, de nós, do futuro... e assim que abri os olhos estava novamente no sítio do costume. Num banco solitário em regresso a um sítio que já dificilmente chamo de casa. Não sei para onde vou, ou o que será de mim mas sei que este não é o meu lugar... Aqui nada faz sentido na existência do ser humano que quer apenas ser feliz. E eu, vou novamente abrir asas... e voar... em asas maiores e protectoras. Em voos que dão sentido novamente, à minha vida.</b></span></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-83420999761101336032017-02-09T01:36:00.002+00:002017-02-09T01:36:42.176+00:00Frase da noite<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">"Friends can break your heart too"</span></strong></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-68341087019662907722017-02-07T02:27:00.001+00:002017-02-07T02:27:56.584+00:00Chapter One<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6kX4ZDfyEiTfIv_ej7eG_shtIBys9YTzAcZ18GBopfKmDocibtcGyh2oEEFzJmyZ762yVIU3EsyP3ujy-q8icSKg_UB_E6_5wsJz7GMgzuzHkMDA0eViG8pcUA4e1vgitMIsEFcOstg/s1600/happiness.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6kX4ZDfyEiTfIv_ej7eG_shtIBys9YTzAcZ18GBopfKmDocibtcGyh2oEEFzJmyZ762yVIU3EsyP3ujy-q8icSKg_UB_E6_5wsJz7GMgzuzHkMDA0eViG8pcUA4e1vgitMIsEFcOstg/s320/happiness.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Olho o relógio. Eu sei que ainda é cedo neste tempo que chega tarde. Eu sei que a esta hora ainda não sabes mas serás importante para mim. Será que eu sei? </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Olho em volta enquanto espero. O mundo continua a girar, as pessoas a passar, as gaivotas a tentar apanhar o peixe que nestas águas não existe, o empregado que se demora a trazer a minha comida e no entanto o tempo parece parado. Os segundos que não avançam embora a minha cabeça viaje a mil à hora em pensamentos possíveis mas ainda não reais. Faço um filme na minha cabeça daquilo que gostaria que este dia fosse. Mas já fiz tantos que me perdi nas nuvens do céu.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong>Olho novamente o relógio. Não me diz grande coisa desde a última vez que olhei para ele... e tu tardas. Num passo calmo de quem não sabe o que esperar, de quem vai apenas viver mais um dia, igual a tantos outros no passado. E eu vejo-te. No meu pensamento. Envolto em chuva, raios de sol escassos em dias de Inverno que não chegam para me aquecer e nevoeiro mental. E tu tardas. Como o empregado que se perdeu em conversas com a miúda da mesa ao lado. Como a minha comida esquecida num grelhador. Será que ainda vou a tempo? </strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Chegas por fim. E eu não sei o que dizer. Tinha tanto para falar, contar... e perdi-me em mim mesma. </span></strong><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Soltamos palavras soltas que a muito custo fazem frases. Não era nada disto que queria dizer mas tenho medo que as minhas emoções atrapalhem o momento. Ao mesmo tempo, o que haverá para atrapalhar? Somos apenas dois adultos, sentados numa esplanada, amigos que partilham histórias parecidas e diferentes entre si. Mas porque raio a minha cabeça teima em fazer filmes de outros tempos? Outros receios? Outros momentos? Outras pessoas? E consequentemente, o medo... De dizer o que não quero, de o dizer cedo demais quando para mim já é tarde? E pior, de dizer o que não queres ouvir?</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Páro. Inspiro. Penso. E digo. Não sei o que quero. Não sei o porquê. Não sei como estas coisas acontecem ou como se lida com elas. Sei apenas que és importante. Numa existência que para mim sempre é um desafio todos os dias. Num tempo fora de tempo. E depois disto tudo, pergunto-te pela certeza de algo incerto.</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Num tempo que chega finalmente. Num banco de jardim. Entre raios de sol escassos e ponteiros de segundos que andam bem mais depressa do que aquilo que quis. </span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Páro novamente. Como dar sentido se eu própria não faço sentido? E então ouço o que dizes. Se pensar nos envelhece depressa demais, porque não deixar de o fazer e limitarmos-nos a sentir o que o mundo nos dá? </span></strong><strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Tu não sabes mas naquele dia eu renasci e por isso mesmo, agradeço-te. Por todo um novo sentido que deste à minha vida. Por me dares a mão quando eu só precisava de um dia de sol. Por tudo o que representas para mim, mesmo que ainda não o saibas.</span></strong></div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-44474926806561228372017-02-06T21:27:00.001+00:002017-02-06T21:27:06.095+00:00Missing<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/xqFpnTvucTU" width="480"></iframe><br /><br />
<br /><br />
<div style="text-align: left;"><strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Wir wollen die Sehnsucht nach morgen<br />weil es heute perfekt ist<br />Sehnsucht nach morgen<br />weil es heute perfekt ist<br />du stehst neben mir, zeigst mir, dass es echt ist<br />die Lichter meiner Stadt sind verbrannt<br />lass uns zum Strand"</span></strong></div>Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-78796233036930942522017-01-27T12:08:00.002+00:002017-01-27T12:08:46.274+00:00Be my hero<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2WHlcyw5knheYzsMJ29G3diZYTs6I1gx1nzGWILbqum45lM-3hvkoB_jIlmPehDohs9ukwyMLYdk-8i2PZ_sad-eg5KSJvU3XCYQFLNZh2BQhG6EBYXF2Qkj0eyLp2pd70oxIn1LlUQ/s1600/Daddy-Holding-Daughters-Hand.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2WHlcyw5knheYzsMJ29G3diZYTs6I1gx1nzGWILbqum45lM-3hvkoB_jIlmPehDohs9ukwyMLYdk-8i2PZ_sad-eg5KSJvU3XCYQFLNZh2BQhG6EBYXF2Qkj0eyLp2pd70oxIn1LlUQ/s320/Daddy-Holding-Daughters-Hand.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Todos os dias são dias. De santos, de alguém. Hoje não é excepção. É dia do herói. Do meu. Sem que ele saiba que o é. No entender dele, é mais um homem no meio de tantos outros com as suas qualidades e defeitos, virtudes ou pecados. Um homem que viveu a vida a 100% e sempre acha que não viveu nem metade. Uma alma inquieta e sonhadora que a todo o custo tenta por os pés no chão.</span></strong></div>
<div align="justify">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">E ele não sabe. Que é o meu herói. Que tento seguir-lhe os passos embora os meus ainda voem. Que preso em mim, está toda a sua herança. Que somos unha da mesma carne, voz do pensamento do outro e que embora sejamos a pessoa que mais consegue irritar o outro, somos as que mais sofrem com isso.</span></strong></div>
<div align="justify">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Não me leves a mal mas a idade aperta... em ti, em todos e em mim... não sou mais a menina pequenina de outrora mas serei sempre em ti. Parte de ti tão igual que até estranho. E está na hora, de chamar as coisas pelos nomes e engolir essa coisa que chamamos de orgulho. Não é vergonha tê-lo, o que me incomoda é fingirmos que não vemos as coisas como elas são... eu e tu somos assim. Iguais.</span></strong></div>
<div align="justify">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">E irrita-me. Que as pessoas nunca pensem na bênção que é, poder ter um herói assim na vida. Alguém que por vezes nos magoa mas ensina, quem nos dá a mão quando se calhar não merecíamos. Na enorme maravilha que é, poder estar perto para te poder dizer: Amo-te.</span></strong></div>
<div align="justify">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">Foste e serás sempre o meu primeiro amor, o meu melhor amigo, aquela pessoa que quando senti que estava a perder, me fez sentir que ia junto. Lutaste como um herói que sempre foste e eu renasci. E tu mais uma vez, não sabes. Que quando voltaste a nós, me ensinaste nova lição. Na importância e maravilha de poder acordar todas as manhãs para mais um dia. E eu tento desde aí, com mais força que nunca, ser mais e melhor. Umas vezes sem sucesso mas pelo menos perto. Porque sem dúvida alguma, que independentemente de todas as coisas más que vivi, estar longe dos meus dois heróis, foi o pior que senti.</span></strong></div>
<div align="justify">
<strong><span style="font-family: Trebuchet MS;">E por hoje ser o teu dia, não vou mais escrever este texto, estás mesmo ali, ao virar da esquina e eu estou farta de estar longe. Parabéns Papá. És e serás sempre o meu herói.</span></strong></div>
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Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7336390468034069723.post-10021435316482734002017-01-18T10:27:00.002+00:002017-01-18T10:27:57.139+00:00Anxiety <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO7kop7EjHCHM_yMbRANaU2_ZtksecjuMLJHbkWImZsYXTNFBp4ZiYMedu36bj3_MEr7m15gAaNMuu_U27NykV0l3Et5UYl9CSwKhM2ti-AEF0zw4CJqM1bUK5MeQ7nkY1Cdw70OCpLw/s1600/635896075149010429-189603949_Anxiety-500x400.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO7kop7EjHCHM_yMbRANaU2_ZtksecjuMLJHbkWImZsYXTNFBp4ZiYMedu36bj3_MEr7m15gAaNMuu_U27NykV0l3Et5UYl9CSwKhM2ti-AEF0zw4CJqM1bUK5MeQ7nkY1Cdw70OCpLw/s320/635896075149010429-189603949_Anxiety-500x400.jpg" width="320" /></a></div>
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<strong><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Frio. Calor. Embotamento. Suores que correm o corpo e corrompem a pele. Pensamentos que atraiçoam o ser e desassossegam a alma.<br />Preso na garganta está aquele nó que não dói, não desata, não se engole...apenas mói. Não me apetece comer, sorrir, beber, falar. Quero apenas arrancar fora o bolo que me consome a garganta. Quero apenas sentir-me normal, seja lá o que isso for.<br />Saio de casa e parece tudo novidade. Não é um bom sentimento como quando compramos algo novo ou quando viajamos por ruas estrangeiras ao nosso conhecimento. O cérebro faz um último esforço de se manter a funcionar correctamente e diz-me que eu conheço este sítio mas a bateria está fraca e não me diz mais nada... então porque me parece tão estranho?<br />Já senti isto antes. O fecho da visão do mundo real e a sensação de que vou desmaiar a qualquer momento... a falta de força nas pernas e o coração a bater mais rápido do que consigo aguentar. E subitamente, a tontura que me acorda para um mundo diferente. Irreal. Intocável. Desprovido de qualquer sentimento. E eu devia saber melhor... que guardar tudo para mim sempre termina desta forma. Com um ataque de ansiedade e uma ferida aberta no estômago, feita com várias facadas invisíveis dadas pelo stress... Mas sempre esqueço... e sempre me apanha em falso, sem aviso, sem marcação prévia...Torno-me espectadora da minha própria vida, sem mãos nela, sem controlo... E eu, que me lixe.<br />"Tens de ter calma"- dizem-me... irónico... foi o stress que me pôs nesta situação e estar nela ainda me deixa pior... pior e sem solução à vista, numa bola de neve gigante a rolar pela encosta.<br />Mudo a alimentação. Bebo mais chá. Mais água. Menos fritos. Perco peso, fico fraca, sinto-me mais doente ainda e conspiro sobre uma possível doença terrível. Mais stress. Mais peso em mim. Menos café, mais dor de cabeça e eu sem poder tomar um comprimido que me alivie disto... apenas bebo outros remédios, que sabem tal e qual como o meu perfume preferido. Demasiado bom para o corpo, péssimo no paladar. E espero... "Casa de ferreiro, espeto de pau", eu sei... Assim como sei o que me provocou tudo isto... Prometo mil e uma vezes a mim mesma que quando ficar boa, vou aprender a soltar as palavras. A dar voz ao que vai cá dentro... Mas daí até o fazer... vai uma distância tão grande como a do cérebro para o estômago... Não é distante, é apenas complexa e cheia de voltas...</span></strong> </div>
Strawiehttp://www.blogger.com/profile/04322375362586008963noreply@blogger.com0