sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
domingo, 13 de janeiro de 2008
E hoje ouve-se...
E porque ainda faço parte de uma geração que nasceu a ouvir velhos clássicos como os Supertramp, deixo-vos aqui com duas versões... a original e uma bem mais moderna... Gostos não se discutem, por isso cada um escolha a que preferir=)*****
http://www.youtube.com/watch?v=Fv1okpFHU_8&eurl
http://www.youtube.com/watch?v=tHbPD_bXaOA
http://www.youtube.com/watch?v=Fv1okpFHU_8&eurl
http://www.youtube.com/watch?v=tHbPD_bXaOA
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Um camionista está a conduzir à noite pela estrada, morrendo de vontade de encontrar uma mulher.
Ao passar por uma plantação de abóboras, ele pensa consigo mesmo:
- Hmmmmm... Uma abóbora é macia, é húmida por dentro...
Sem ver ninguém por perto, ele pára o camião, escolhe a abóbora mais bonita, corta um buraco do tamanho apropriado e começa a divertir-se com ela. Fica tão empolgado que nem se apercebe da chegada de uma viatura da polícia.
- Desculpe-me, caro senhor! - Interrompe o polícia. - Posso saber o que é que o meu amigo faz nesses modos, atracado a uma abóbora?
O camionista olha assustado para o polícia e exclama, exaltado:
- Uma abóbora? Fo ... da-se! Óh Cinderela, já é meia-noite?
Ao passar por uma plantação de abóboras, ele pensa consigo mesmo:
- Hmmmmm... Uma abóbora é macia, é húmida por dentro...
Sem ver ninguém por perto, ele pára o camião, escolhe a abóbora mais bonita, corta um buraco do tamanho apropriado e começa a divertir-se com ela. Fica tão empolgado que nem se apercebe da chegada de uma viatura da polícia.
- Desculpe-me, caro senhor! - Interrompe o polícia. - Posso saber o que é que o meu amigo faz nesses modos, atracado a uma abóbora?
O camionista olha assustado para o polícia e exclama, exaltado:
- Uma abóbora? Fo ... da-se! Óh Cinderela, já é meia-noite?
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
sábado, 5 de janeiro de 2008
Fé cega
No cafézinho do costume, onde ainda se pode fumar, costuma parar uma famelga daquelas que leva a vida dentro das quatro paredes, mas de uma igreja... Não há mal nenhum nisso, aliás até há, mas não é nada comigo!
Corria tudo muito bem, eles iam à missa e eu à minha vida, à noite íamos ao mesmo cefé/bar... Até ao dia em que me vieram com a história das rifas de Natal para a igreja do Carvalhido!
1º ponto- até eram capazes de me convencer, mm que eu saiba que aquilo não vai para onde era esperado;
2º ponto- eu até dava mesmo que o padre metesse o dinheiro ao bolso; 3º ponto- lixou-se tudo quando me disseram as palavras mágicas: "Carvalhido"!! "NÃO DOU! AQUELE PADRE PODE IR MORRER LONGE E SECO QUE EU NÃO LHE DOU UM TOSTÃO PARA O SUPOSTO "SANGUE DE CRISTO" RESERVA ALENTEJANA!!!"- foi a minha resposta...
E já não bastava a família se benzer logo de seguida, como sempre que me veem, me olham como se eu fosse o anti-cristo! E isto sim enerva-me! Enerva-me esta fé cega, não às palavras da bíblia, mas às do padre! Enerva-me estas interpretações ridículas que se fazem!
Não sou católica nem ateia... sou crente mas não pratico... Acredito que há um Deus, que Jesus existiu e que "comemos" aquilo que semeamos... já dizia o provérbio: "Quem semeia ventos colhe tempestades!", mas não acredito que o sol vá brilhar só porque rezamos o terço!
Acredito no respeito pelos outros e na bondade natural dos nossos actos, mas recuso-me a praticar o culto e muito mais quando os padres, supostos servos de Deus, repletos de misericórdia pelos pobrezinhos, têm acções contrárias às suas funções.
Não sou baptizada, graças aos meus pais que me deram o direito a escolher para quando fosse "gente" e pudesse pensar por mim mesma... e da mesma maneira, deixaram que eu frequentasse um colégio de freiras, onde juntamente com outros miúdos, eu assistia a missas e aulas de catequese...só não me podia confessar... "Porquê? Eu também sou uma criança e não faço mal a ninguém, não tenho o mesmo direito?".. "Não podes" diziam-me, mas no entanto era obrigada a rezar... Talvez aí tenha visto a "luz", não a da fé, mas a da hipocrisia da igreja enquanto instituição... Ou talvez tenha sido no recreio, onde 1freira nova lia as cartas de amor (às escondidas), do rapaz que a galanteava nas suas raras saídas... Para ela o amor falou mais alto... divorciou-se não de Deus, mas das freiras e fugiu para fora dos portões verdes... Pecadora", chamaram-lhe muitos e o seu nome não voltou a ser ouvido, como se nunca tivesse existido... "É assim? Larga o colégio e não pode ter fé?"- pensei eu... Pouco depois disso, saí eu pelos portões verdes para nunca mais voltar... Para trás ficou o episódio da madre superiora que me queria "cascar" só porque eu tinha dado um beijo nos lábios da minha mãe! Eu devia ter 9 anos... Não apanhei, mas imagino a mão gorda e munida com anel (caso não saibam as freiras usam aliança, num sinal de casamento com Deus), a fazer estragos na minha cara!!
Passados 16 anos, ainda não me baptizei... estou cada vez mais longe disso... talvez por existirem casais como estes.. a pedirem dinheiro para uma festa, quando são eles mesmos que desembolsam do próprio bolso para comprarem bebidas e fazerem bolos... sendo assim, para onde vai o dinheiro??? Mas eu juro que fechava os olhos e dava... mas não ao carvalhido.. onde o padre, que devia ser misericordioso, fez o meu avô passar a maior vergonha... o mesmo avô que teve um cancro e se curou, que teve a infelicidade de perder a voz e como consequência tossia regularmente...da igreja do Carvalhido onde ia todos os dias, apenas teve direito a um padre histérico a gritar ao microfone para o sr que estava a interromper a missa se retirar!!
Eu devia ter 6/7 anos e passados 20, ainda me lembro da multidão a olhar para o meu avô... nunca mais lá fomos à missa...
E se ao menos eu que não me baptizei, não sou digna do perdão de Deus, ao menos que seja digna do respeito pela memória do meu avô, portanto, para o Carvalhido, ZERO!
1º ponto- até eram capazes de me convencer, mm que eu saiba que aquilo não vai para onde era esperado;
2º ponto- eu até dava mesmo que o padre metesse o dinheiro ao bolso; 3º ponto- lixou-se tudo quando me disseram as palavras mágicas: "Carvalhido"!! "NÃO DOU! AQUELE PADRE PODE IR MORRER LONGE E SECO QUE EU NÃO LHE DOU UM TOSTÃO PARA O SUPOSTO "SANGUE DE CRISTO" RESERVA ALENTEJANA!!!"- foi a minha resposta...
E já não bastava a família se benzer logo de seguida, como sempre que me veem, me olham como se eu fosse o anti-cristo! E isto sim enerva-me! Enerva-me esta fé cega, não às palavras da bíblia, mas às do padre! Enerva-me estas interpretações ridículas que se fazem!
Não sou católica nem ateia... sou crente mas não pratico... Acredito que há um Deus, que Jesus existiu e que "comemos" aquilo que semeamos... já dizia o provérbio: "Quem semeia ventos colhe tempestades!", mas não acredito que o sol vá brilhar só porque rezamos o terço!
Acredito no respeito pelos outros e na bondade natural dos nossos actos, mas recuso-me a praticar o culto e muito mais quando os padres, supostos servos de Deus, repletos de misericórdia pelos pobrezinhos, têm acções contrárias às suas funções.
Não sou baptizada, graças aos meus pais que me deram o direito a escolher para quando fosse "gente" e pudesse pensar por mim mesma... e da mesma maneira, deixaram que eu frequentasse um colégio de freiras, onde juntamente com outros miúdos, eu assistia a missas e aulas de catequese...só não me podia confessar... "Porquê? Eu também sou uma criança e não faço mal a ninguém, não tenho o mesmo direito?".. "Não podes" diziam-me, mas no entanto era obrigada a rezar... Talvez aí tenha visto a "luz", não a da fé, mas a da hipocrisia da igreja enquanto instituição... Ou talvez tenha sido no recreio, onde 1freira nova lia as cartas de amor (às escondidas), do rapaz que a galanteava nas suas raras saídas... Para ela o amor falou mais alto... divorciou-se não de Deus, mas das freiras e fugiu para fora dos portões verdes... Pecadora", chamaram-lhe muitos e o seu nome não voltou a ser ouvido, como se nunca tivesse existido... "É assim? Larga o colégio e não pode ter fé?"- pensei eu... Pouco depois disso, saí eu pelos portões verdes para nunca mais voltar... Para trás ficou o episódio da madre superiora que me queria "cascar" só porque eu tinha dado um beijo nos lábios da minha mãe! Eu devia ter 9 anos... Não apanhei, mas imagino a mão gorda e munida com anel (caso não saibam as freiras usam aliança, num sinal de casamento com Deus), a fazer estragos na minha cara!!
Passados 16 anos, ainda não me baptizei... estou cada vez mais longe disso... talvez por existirem casais como estes.. a pedirem dinheiro para uma festa, quando são eles mesmos que desembolsam do próprio bolso para comprarem bebidas e fazerem bolos... sendo assim, para onde vai o dinheiro??? Mas eu juro que fechava os olhos e dava... mas não ao carvalhido.. onde o padre, que devia ser misericordioso, fez o meu avô passar a maior vergonha... o mesmo avô que teve um cancro e se curou, que teve a infelicidade de perder a voz e como consequência tossia regularmente...da igreja do Carvalhido onde ia todos os dias, apenas teve direito a um padre histérico a gritar ao microfone para o sr que estava a interromper a missa se retirar!!
Eu devia ter 6/7 anos e passados 20, ainda me lembro da multidão a olhar para o meu avô... nunca mais lá fomos à missa...
E se ao menos eu que não me baptizei, não sou digna do perdão de Deus, ao menos que seja digna do respeito pela memória do meu avô, portanto, para o Carvalhido, ZERO!
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