terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Patrocinadores oficiais do Natal 2013

A borbulhar no estômago desde 1981...

Natal 2013

Oh meu Deus... é desta que me mato! Lá se vão os Kilos perdidos! Ahahahahah

Natalices

E é assim que sem reparar chagamos a mais um final de ano... Ainda outro dia abria as minhas prendas entre um prato de arroz doce e uma rabanada e já estou novamente a saborear os bolinhos de bacalhau da minha mãe! O tempo voa e aquilo que desejo, é que ao menos o voo seja tranquilo no próximo ano! Eu cá estarei! Feliz Natal e um óptimo 2014!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

domingo, 22 de dezembro de 2013

Feelings

São dias estranhos estes. Não sei se mais alguém tem consciência disso. De uma cidade fria de sentimentos, passo para uma fria em tempo e quente em vida. O pulsar dela sente-se a cada esquina que dobro e a alegria cresce em mim. E no entanto, tudo me parece efémero.
Sempre adorei o constante continuar dos dias aqui. Adorei tanto a imutabilidade das coisas que cheguei ao ponto de odiar ao mesmo tempo. E também por isso, saí. Retorno sempre que posso no quebrar dos dias, em momentos de pausa por mais curtos que sejam. Vejo quem amo e desespero por não ter tempo de ver todos os que queria. Acabo muitas vezes por ver mais quem não queria encontrar e lamento a falta de tempo para ver todos os sítios que gostaria. E o tempo não pára! Bolas! E ao mesmo tempo, não anda! Sinto-me sempre num "sprint" quando me encontro aqui e agora que vim mais tempo, descobri tudo na mesma... tenho medo. Não consigo perceber se tudo continua igual ou se as pessoas me fazem sentir bem só porque estar aqui deixou de ser um hábito... uma coisa banal. As gargalhadas são as mesmas, os momentos iguais, os mesmos gostos e as mesmas caras. E eu devia sentir-me bem mas algo em mim faz crescer a dúvida. Foi esse o meu erro... permitir-me duvidar, pensar, observar... afinal, para espanto meu, no meio de tantas mudanças ocorridas, fui eu que mudei, não os outros.
Sou eu que estranho a imutabilidade das coisas, o avançar da vida, a passagem do tempo, evito sentimentos com medo das consequências e apercebi-me de outros que nunca tinha tido... noutros casos, acordei o que há muito tinha deixado adormecer. E agora? Que adianta falar? Resolver? Agir? Se daqui a uma semana vou regressar ao que deixei para trás? Toda a gente sabe disso e portanto ninguém arrisca... Serão sempre os mesmos sorrisos que me farão retornar aqui mas questiono a durabilidade ou imutabilidade das relações se o que faço é sempre efémero... muitas vezes, contra a minha própria vontade...porque sim, a vontade de ficar aqui é sempre grande quando parto...

sábado, 21 de dezembro de 2013

Rescaldo da noite

Voltar a casa sabe sempre bem mas quando se tem tempo para estar com os amigos também, sabe ainda melhor... e hoje, estou especialmente contente.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

E(migrar)?

Ser emigrante. Não é obrigatoriamente parolo. Não tem que seguir um gosto musical por tudo o que é tradicional ou de bailarico. Não quer dizer que se tenha de decorar uma casa com azulejos e janelas douradas. Ser emigrante é, nos dias que correm, ser normal e humano.
É sentir tristeza quando se parte e adrenalina quando se chega a casa ou a um outro país. É não saber mais onde é a nossa casa e esquecermos-nos por um tempo do conceito: "lar". Ser emigrante acima de tudo, é estar preparado para mudar a qualquer momento... de país, de casa, de emprego, de hábitos e maneira de pensar ou agir. É perder os vínculos afectivos com coisas materiais como "a minha cama, a minha mesa"... tudo passa a ser "uma cama, uma mesa" e o que realmente é nosso, é uma mala, alguma roupa e a nossa dignidade.
É dar novos usos às coisas e fazer de uma tesoura um canivete suíço (nunca pensei que fosse mais fácil cortar carne às tiras com uma tesoura do que com uma faca).
Ser emigrante, é permitirmos-nos entender, que somos mais corajosos, fortes e resistentes do que pensávamos ser e não ter medo de seguir em frente mesmo que haja o risco de cair.
É perder aniversários, festas, momentos especiais e às vezes, pessoas. É ganhar outros momentos especiais e não termos com quem ou como, os dividir (ainda não arranjei forma de enviar a 1ª neve pelo correio).
Ser emigrante é deixar aqueles que amamos para trás, lavados em lágrimas mas também, dar-lhes um sorriso quando a vida nos corre melhor. É dependermos mais da tecnologia para estar perto mas ao mesmo tempo, voltar ao antigamente num constante escrever de cartas. É cheirar até à exaustão, encomendas que chegam de casa. Trazer na mala chouriços, queijos, compotas e bolinhos da mãe e passar vergonha no aeroporto quando se tem de abrir a mala.
Ser emigrante, é estar preparado para mudar o futuro a qualquer momento e não saber quando se pode ir a casa.
Ser emigrante, é fazer das tripas coração mais vezes do que pensamos ser capazes mas é acima de tudo, crescer.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013