Ontem acordei cedo para ir ao Centro de saúde... mas que bom não? Melhor? Não tinha consulta marcada... Que maravilha, se há coisa que mais adoro é acordar cedíssimo para ficar horas numa sala cheia de velhos rezingões à espera que o médico tenha piedade de mim e me chame...
Cheguei lá e reparei em 8 pessoas à porta do centro, empurrando-se umas às outras para ser a 1ª a entrar... ouve-se um trinco na porta, o segurança foge para o lado e... milagre!! Aqueles oito velhinhos debilitados e frágeis, desatam num sprint pelas escadas... e eu lá fui... devagar... Quando chego à sala, espantei-me que estavam sentados e despreocupados em ir à recepção... pus-me na fila... mas mal a recepção abriu, os oito põem-se na minha frente! Tentei protestar, mas para quem não sabe, o centro de saúde é como um estádio de futebol... há lugares cativos para cada um dos «sócios», e eu? Sou apenas uma adepta ocasional... com direito a um lugar qualquer... neste caso, o último da fila das vagas... Sentei-me... na esperança que passasse rápido, mas depressa compreendi que as conversas do lado só atrasavam o tempo...
Pensei em ouvir música, mas assim não iria ouvir o meu nome no altifalante... sinceramente, devia existir uma sala estilo a dos não fumadores, para as pessoas que não estão interessadas em saber da lista infindável de doenças e mentiras dos outros!
É inevitável, por muita saúde que se tenha, não nos sentirmos doentes quando ali estamos... no meio de tantas conversas, tosse, espirros, má-educação, ligaduras e feridas...
Depressa começei a espirrar e quase de seguida, lembrei-me da gripe A... só pensava: «Já foste»... Um papel chamou-me a atenção: «Gripe A no piso da cave»... «Cave»... ficou a bater-me na cabeça, até que me lembrei que é lá o piso dos bébés! Ai, o meu sobrinho! Ando eu a lavar as mãos antes de lhe pegar, para o irem enfiar na pocilga depois...
Aqueles pensamentos deixaram-me ainda mais ansiosa para sair dali o quanto antes... mas não me impediram de esperar uma hora e meia... Pudera que o médico me tenha achado um pouco pálida... Como poderia não estar? Saí mais doente do que quando entrei!
Se há velhos que fazem um sprint para chegarem primeiro, eu fiz um para sair de lá, e não fosse o segurança dizer «cuidado», eu tinha-me espetado na porta de vidro...
Mas que manhã tão produtiva....
Cheguei lá e reparei em 8 pessoas à porta do centro, empurrando-se umas às outras para ser a 1ª a entrar... ouve-se um trinco na porta, o segurança foge para o lado e... milagre!! Aqueles oito velhinhos debilitados e frágeis, desatam num sprint pelas escadas... e eu lá fui... devagar... Quando chego à sala, espantei-me que estavam sentados e despreocupados em ir à recepção... pus-me na fila... mas mal a recepção abriu, os oito põem-se na minha frente! Tentei protestar, mas para quem não sabe, o centro de saúde é como um estádio de futebol... há lugares cativos para cada um dos «sócios», e eu? Sou apenas uma adepta ocasional... com direito a um lugar qualquer... neste caso, o último da fila das vagas... Sentei-me... na esperança que passasse rápido, mas depressa compreendi que as conversas do lado só atrasavam o tempo...
Pensei em ouvir música, mas assim não iria ouvir o meu nome no altifalante... sinceramente, devia existir uma sala estilo a dos não fumadores, para as pessoas que não estão interessadas em saber da lista infindável de doenças e mentiras dos outros!
É inevitável, por muita saúde que se tenha, não nos sentirmos doentes quando ali estamos... no meio de tantas conversas, tosse, espirros, má-educação, ligaduras e feridas...
Depressa começei a espirrar e quase de seguida, lembrei-me da gripe A... só pensava: «Já foste»... Um papel chamou-me a atenção: «Gripe A no piso da cave»... «Cave»... ficou a bater-me na cabeça, até que me lembrei que é lá o piso dos bébés! Ai, o meu sobrinho! Ando eu a lavar as mãos antes de lhe pegar, para o irem enfiar na pocilga depois...
Aqueles pensamentos deixaram-me ainda mais ansiosa para sair dali o quanto antes... mas não me impediram de esperar uma hora e meia... Pudera que o médico me tenha achado um pouco pálida... Como poderia não estar? Saí mais doente do que quando entrei!
Se há velhos que fazem um sprint para chegarem primeiro, eu fiz um para sair de lá, e não fosse o segurança dizer «cuidado», eu tinha-me espetado na porta de vidro...
Mas que manhã tão produtiva....
2 comentários:
Tens razão, pena é que se percam horas de produtividade nos trabalhos de cada um, para se estar horas sentado nas «vagas», os velhos têm tempo, os jovens falta nos tempo, no tempo do secundário e das grandes tertulias, também tempo, não era coisa que nos faltasse.
E tudo relativo, como a vida...Bjs
...tu, ainda tu, incurrigivel tu, mas täo deliciosa...
vou sleepar.
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