quarta-feira, 25 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
Uma discussão que não é minha
Saí de casa para ter alguma paz.. ler o jornal, tomar um café, pensar em nada para variar um pouco. Má escolha de sítio, passados uns minutos instala-se uma discussão entre os donos do café... Em jeito de meno e andropausa antecipada, atiram insultos e amantes um ao outro, sem se lembrarem que ambos passam 24h/dia juntos, ali e em casa... Não interessa, em tempo de guerra diz-se que vale tudo.. Por isso mesmo, deixei-me ficar pelas trincheiras enquanto eles combatiam na linha da frente... mas eis que uma mina rebenta mesmo ao meu lado e enquanto recupero dos estilhaços sou bombardeada com um: «Pergunta ali à menina»... Mil e uma coisas me passaram pela cabeça: fugir, esconder-me no W.C., fazer-me de surda-muda ou de velhinha, mas antes que pudesse escolher, ouço-o dizer: « A menina é cliente, não sabe a vadia que és!».. Ela decide ripostar: « Mas quando cá vem com os amigos, bem vê que não faço nada!».. Nota mental nº1- Realmente não faz, para trazer o café só à 3ª vez é que o trás... Nota mental nº2- Não voltar aqui! Quando acham que nos conhecem, tornamos-nos uma espécie de cúmplices... Não, obrigada!!
Por isso mesmo, deixei o dinheiro em cima da mesa e saí de fininho... Estavam tão entretidos a matarem-se um ao outro que nem me viram sair...
Por isso mesmo, deixei o dinheiro em cima da mesa e saí de fininho... Estavam tão entretidos a matarem-se um ao outro que nem me viram sair...
Ainda eu falo mal dos filmes de sábado à tarde na TV... Acho que mudei de idéias!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Terramoto do faz-de-conta
E é assim, que passámos o dia 11 sem que um suposto terramoto nos desvastasse pelos pecados cometidos, como terá sido previsto por mais um charlatão. Para quem não percebeu a simbologia do dia 11, aqui fica: 11-11-2009 (2+9=11)... Às tantas o homem quis ser original, basear-se numa combinação de capicuas como o suposto fim do calendário Maia a 21-12-2012 e aproveitou para ganhar uns trocos... A pergunta é, porquê agora? Desde o início do século, tivemos 9 capicuas quase perfeitas do tipo 02-02-2002... será que o mundo esteve para acabar 9 vezes e ninguém nos avisou?
Estranho não foi a falsa premonição, mas sim o porquê de os MEDIA continuarem a dar importância e acima de tudo, voz, a uma pessoa que apenas queria ter os seus «15 minutos de fama»... Será que lhe pagaram pelas entrevistas? E se sim, não teria sido melhor dá-lo a quem precisa? A um sem-abrigo, ou a uma vítima real de alguma calamidade?
Que de charlatões está o mundo cheio, todos o sabemos, mas que eles ocupem os programas de tv, poluindo-a e instalando o pânico nos mais inocentes com mentiras sem nexo, sem que sejam obrigados a pagar por tal acto, já é ridículo!! Todos os dias o «mundo» acaba para alguém e todos os dias alguém salva alguém (ou morre a tentar), sem que recebam o devido mérito por isso, e aí sim, é triste!
Estúpido não é o charlatão, mas sim quem lhe comprou a história... Na próxima semana vou andar a vender uma suposta chave vencedora do euromilhões e talvez na sexta- feira eu esteja milionária e bem longe deste país.
É certo e sabido que com a falha entre as placas tectónicas no fundo do oceano mesmo aqui ao lado e com o governo a passar a «batata quente» das indemnizações às vítimas de sismos, para as seguradoras, é porque está para vir aí um dos grandes, mas daí a atribuir-lhe uma causa divina pelos pecados do povo... vai uma grande diferença!!
Entretanto, recomendo ao charlatão que comece já a sua viagem para Fátima, porque mesmo que lá não seja o lugar mais seguro, como ele previa, sempre reza umas «avé-marias», não vá o diabo tecê-las e ele ser o primeiro a arder no inferno. Quanto aos restantes, tenham medo, muito medo, mas apenas da estupidez humana!!!
Estranho não foi a falsa premonição, mas sim o porquê de os MEDIA continuarem a dar importância e acima de tudo, voz, a uma pessoa que apenas queria ter os seus «15 minutos de fama»... Será que lhe pagaram pelas entrevistas? E se sim, não teria sido melhor dá-lo a quem precisa? A um sem-abrigo, ou a uma vítima real de alguma calamidade?
Que de charlatões está o mundo cheio, todos o sabemos, mas que eles ocupem os programas de tv, poluindo-a e instalando o pânico nos mais inocentes com mentiras sem nexo, sem que sejam obrigados a pagar por tal acto, já é ridículo!! Todos os dias o «mundo» acaba para alguém e todos os dias alguém salva alguém (ou morre a tentar), sem que recebam o devido mérito por isso, e aí sim, é triste!
Estúpido não é o charlatão, mas sim quem lhe comprou a história... Na próxima semana vou andar a vender uma suposta chave vencedora do euromilhões e talvez na sexta- feira eu esteja milionária e bem longe deste país.
É certo e sabido que com a falha entre as placas tectónicas no fundo do oceano mesmo aqui ao lado e com o governo a passar a «batata quente» das indemnizações às vítimas de sismos, para as seguradoras, é porque está para vir aí um dos grandes, mas daí a atribuir-lhe uma causa divina pelos pecados do povo... vai uma grande diferença!!
Entretanto, recomendo ao charlatão que comece já a sua viagem para Fátima, porque mesmo que lá não seja o lugar mais seguro, como ele previa, sempre reza umas «avé-marias», não vá o diabo tecê-las e ele ser o primeiro a arder no inferno. Quanto aos restantes, tenham medo, muito medo, mas apenas da estupidez humana!!!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
E amanhã....
Supostamente, e se o dito médium tiver razão, iremos ter um grande terramoto aqui pelo norte do país... Numerologias à parte, uma vez que estamos no dia 11-11-2009 (2+9=11), se realmente acontecer e eu não me safar, lol, obrigada a todos e beijos aos meus amigos... Se não acontecer, o homem que vá inventar para outro lado*****
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Notícia do momento :D
Mulher usava vagina para esconder tesouro
Ontem por:
CARLOS VARELA
Peças em ouro foram furtadas, de Leiria a Setúbal, por grupo de nómadas.
Na vagina de uma mulher, a PSP encontrou onze jóias em ouro e um relógio Omega Speed Master. Faz parte de um grupo nómada, cujo julgamento está marcado mas pode não realizar-se; o tribunal não encontra os arguidos para os notificar.
Tirado daqui
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
E nestes dias fala-se ainda de...
.... casamentos gay... Polémica... muita polémica... A história de Adão e Eva sofreu um revés e afinal de contas parece que a Eva se apaixonou por si mesma e não pelo sexo oposto... Sinceramente, brincadeiras à parte, tenho alguns amigos que o são... têm um corpo como todos nós, um nariz, uma boca, amam, sentem, choram e riem, trabalham e pagam as contas como toda a gente, portanto, quem terá o direito de dizer que são diferentes? Quem disse que é obrigatório casar com o sexo oposto?
Querem fazer um referendo... Para quê? Num país envelhecido como o nosso, em que a população ainda tem um grande número de analfabetos, e a pergunta do referendo não vai ser compreendida por muitos, sendo explicada com um simples: «Acha bem duas pessoas do mesmo sexo, casarem?», acho que não é preciso ser-se bruxo para adivinhar a resposta vencedora... A verdade, é que ainda somos do tempo em que o homem bate e a mulher cala, quem é que ia achar correcto um casamento gay? Poucos...
Temos medo... de muita coisa... da confusão que nos ia fazer, das leis que teriam de ser alteradas, das regalias que advêm do casamento e da possibilidade de, ao se criar um novo conceito de família, pudessem vir a adoptar uma criança... Não compreendo... Não vão roubar nada a ninguém... pelo menos não mais do que aquilo que muitos de nós roubamos diariamente... ao pedirmos subsídios de ajuda só porque não queremos trabalhar... Têm repulsa ao ver duas pessoas do mesmo sexo a casar, a andarem de mãos dadas na rua, de eles adoptarem uma criança.. mas não temos vergonha de ver homens a bater em mulheres que se calam porque sabem que a sociedade as condena, miúdas de 14 anos a serem mães porque em casa falhou a educação e informação, predominando o tabu de se falar de sexo, ou pais que maltratam, matam ou abandonam os filhos...
Diz-se que só querem o casamento reconhecido para obterem regalias... será? E os heterossexuais que fazem o mesmo? E os que apenas querem casar porque amam?
Não vai mudar nada... mesmo que o casamento não venha a ser permitido... mesmo que esse não seja o ponto fulcral da questão... homossexuais vão sempre existir... não serão nunca, uma ameaça a um número sempre crescente de heterossexuais, portanto, porque não darmos-lhes uma oportunidade? De mostrarem que são iguais? Que podemos viver em harmonia no mesmo planeta?
E deixarmos de ser pequeninos? Ou deixarmos de ter medo de enfrentar o desconhecido?
Querem fazer um referendo... Para quê? Num país envelhecido como o nosso, em que a população ainda tem um grande número de analfabetos, e a pergunta do referendo não vai ser compreendida por muitos, sendo explicada com um simples: «Acha bem duas pessoas do mesmo sexo, casarem?», acho que não é preciso ser-se bruxo para adivinhar a resposta vencedora... A verdade, é que ainda somos do tempo em que o homem bate e a mulher cala, quem é que ia achar correcto um casamento gay? Poucos...
Temos medo... de muita coisa... da confusão que nos ia fazer, das leis que teriam de ser alteradas, das regalias que advêm do casamento e da possibilidade de, ao se criar um novo conceito de família, pudessem vir a adoptar uma criança... Não compreendo... Não vão roubar nada a ninguém... pelo menos não mais do que aquilo que muitos de nós roubamos diariamente... ao pedirmos subsídios de ajuda só porque não queremos trabalhar... Têm repulsa ao ver duas pessoas do mesmo sexo a casar, a andarem de mãos dadas na rua, de eles adoptarem uma criança.. mas não temos vergonha de ver homens a bater em mulheres que se calam porque sabem que a sociedade as condena, miúdas de 14 anos a serem mães porque em casa falhou a educação e informação, predominando o tabu de se falar de sexo, ou pais que maltratam, matam ou abandonam os filhos...
Diz-se que só querem o casamento reconhecido para obterem regalias... será? E os heterossexuais que fazem o mesmo? E os que apenas querem casar porque amam?
Não vai mudar nada... mesmo que o casamento não venha a ser permitido... mesmo que esse não seja o ponto fulcral da questão... homossexuais vão sempre existir... não serão nunca, uma ameaça a um número sempre crescente de heterossexuais, portanto, porque não darmos-lhes uma oportunidade? De mostrarem que são iguais? Que podemos viver em harmonia no mesmo planeta?
E deixarmos de ser pequeninos? Ou deixarmos de ter medo de enfrentar o desconhecido?
E nestes dias fala-se de....
... Crucifixos... Pois bem, depois da denúncia de uma mãe italiana, eis que a polémica se instala aqui também... Muitos são os que concordam com a retirada dos objectos, outros discordam mas como em todas as discussões, também nesta há contradições... Primeiro, embora se vejam em muito poucas salas de aulas, eu ainda sou do tempo em que ele estava pendurado em cima do quadro e nunca foi por isso que a minha crença foi ou não afectada, ou simplesmente, me tenha sido imposta uma religião... apenas existia na escola primária e nessa fase da minha vida, aquilo era apenas mais um objecto de decoração, tal e qual o mapa do mundo pendurado ao lado... Mas com o passar dos anos as culturas mudaram, a vinda de estrangeiros também ajudou... indianos, chineses, novas religiões e diferentes deuses de adoração, que não tiveram direito a um prego que os segurasse à parede... Ok... igualdade para todos... que os tirem da parede porque sinceramente isso não me aquece nem arrefece, mas então há que aprender a fazer as coisas... por exemplo, comecem por explicar às crianças, que este ano não haverá prendas de Natal para ninguém no sapatinho, ou amêndoas na Páscoa... expliquem-lhes que isso são festas de uma religião específica na qual eles não acreditam... ou então, como segunda opção, parem de criticar as escolas por acharem que estão a forçar os miúdos a seguir uma religião, quando em casa, fazem precisamente o mesmo... obrigando-os a seguir outra ou a não terem nenhuma...
No meu caso, tive um bom exemplo... os meus pais ateus, não me baptizaram, deixaram-me crescer e ganhar idéias próprias sobre o assunto e se decidisse ir para a frente, baptizava-me aos dezoito... dez anos passados, não sinto falta desse acto solene... Mas ao menos, deram-me liberdade de escolha...
Ao fim de contas... continuamos a progredir num mundo cada vez mais fechado, a colocar os filhos em redomas, escondendo-os de tudo o que eles mesmos não gostam, a protegê-los como se fossem de vidro... Não será pelo confronto com as contradições da vida, que as pessoas ganharão uma consciência?
No meu caso, tive um bom exemplo... os meus pais ateus, não me baptizaram, deixaram-me crescer e ganhar idéias próprias sobre o assunto e se decidisse ir para a frente, baptizava-me aos dezoito... dez anos passados, não sinto falta desse acto solene... Mas ao menos, deram-me liberdade de escolha...
Ao fim de contas... continuamos a progredir num mundo cada vez mais fechado, a colocar os filhos em redomas, escondendo-os de tudo o que eles mesmos não gostam, a protegê-los como se fossem de vidro... Não será pelo confronto com as contradições da vida, que as pessoas ganharão uma consciência?
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Música para os meus ouvidos...
Esta música veio por sugestão de um amigo e simplesmente, adorei... Thank's :D
Num mundo que se tornou em falsamente humilde e simpático, onde as boas maneiras desapareceram e o calor humano esfriou, a crise se instalou e a inflação aumentou tudo, quanto custará uma palavra nos dias que correm? Um gesto? Um sentimento ou um sonho? Uma fantasia e o desejo de a viver?
O que fez as pessoas esquecerem-se das coisas mais simples que as rodeiam? Porque continuamos a avançar mas sempre a esquecermo-nos do que ficou no passado?
A tecnologia controlou o humano quando deveria ter sido o contrário... Tudo e todos se tornaram mais frios, mais mesquinhos, a andarem com o rei na barriga, num corpo de alguém que nunca terá nada...
Emails, sms, mms e até blogues, que vieram tirar-nos toda e qualquer espécie de contacto pessoal... E de repente, sou eu a anormal, por me recusar a ser como a maioria, por ainda escrever cartas aos que estimo, combinar um encontro, ler um livro ou escrever em papel, telefonar a alguém em vez de mandar uma sms... Desculpem-me, mas não faz qualquer sentido na minha cabeça...
E enquanto existirem relações, sejam elas de que tipo forem, continuarei a dar um pouco de mim... numa palavra que escreva, numa carta onde toquei e deixei o cheiro da minha pele, numa conversa que tenha com alguém, porque afinal de contas é disto que são feitas as relações, de pequenas partes que cedemos um bocado de nós... Se isso acaba, como fica a relação?
E se pensávamos que a tecnologia nos permitiu diminuir a distância entre os que estão longe, ou facilitar o que era complicado, eu cheguei à conclusão que tudo piorou... o que estava longe, ficou ainda mais longe e o que estava perto, ficou distante.
O que fez as pessoas esquecerem-se das coisas mais simples que as rodeiam? Porque continuamos a avançar mas sempre a esquecermo-nos do que ficou no passado?
A tecnologia controlou o humano quando deveria ter sido o contrário... Tudo e todos se tornaram mais frios, mais mesquinhos, a andarem com o rei na barriga, num corpo de alguém que nunca terá nada...
Emails, sms, mms e até blogues, que vieram tirar-nos toda e qualquer espécie de contacto pessoal... E de repente, sou eu a anormal, por me recusar a ser como a maioria, por ainda escrever cartas aos que estimo, combinar um encontro, ler um livro ou escrever em papel, telefonar a alguém em vez de mandar uma sms... Desculpem-me, mas não faz qualquer sentido na minha cabeça...
E enquanto existirem relações, sejam elas de que tipo forem, continuarei a dar um pouco de mim... numa palavra que escreva, numa carta onde toquei e deixei o cheiro da minha pele, numa conversa que tenha com alguém, porque afinal de contas é disto que são feitas as relações, de pequenas partes que cedemos um bocado de nós... Se isso acaba, como fica a relação?
E se pensávamos que a tecnologia nos permitiu diminuir a distância entre os que estão longe, ou facilitar o que era complicado, eu cheguei à conclusão que tudo piorou... o que estava longe, ficou ainda mais longe e o que estava perto, ficou distante.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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