Num mundo que se tornou em falsamente humilde e simpático, onde as boas maneiras desapareceram e o calor humano esfriou, a crise se instalou e a inflação aumentou tudo, quanto custará uma palavra nos dias que correm? Um gesto? Um sentimento ou um sonho? Uma fantasia e o desejo de a viver?
O que fez as pessoas esquecerem-se das coisas mais simples que as rodeiam? Porque continuamos a avançar mas sempre a esquecermo-nos do que ficou no passado?
A tecnologia controlou o humano quando deveria ter sido o contrário... Tudo e todos se tornaram mais frios, mais mesquinhos, a andarem com o rei na barriga, num corpo de alguém que nunca terá nada...
Emails, sms, mms e até blogues, que vieram tirar-nos toda e qualquer espécie de contacto pessoal... E de repente, sou eu a anormal, por me recusar a ser como a maioria, por ainda escrever cartas aos que estimo, combinar um encontro, ler um livro ou escrever em papel, telefonar a alguém em vez de mandar uma sms... Desculpem-me, mas não faz qualquer sentido na minha cabeça...
E enquanto existirem relações, sejam elas de que tipo forem, continuarei a dar um pouco de mim... numa palavra que escreva, numa carta onde toquei e deixei o cheiro da minha pele, numa conversa que tenha com alguém, porque afinal de contas é disto que são feitas as relações, de pequenas partes que cedemos um bocado de nós... Se isso acaba, como fica a relação?
E se pensávamos que a tecnologia nos permitiu diminuir a distância entre os que estão longe, ou facilitar o que era complicado, eu cheguei à conclusão que tudo piorou... o que estava longe, ficou ainda mais longe e o que estava perto, ficou distante.
O que fez as pessoas esquecerem-se das coisas mais simples que as rodeiam? Porque continuamos a avançar mas sempre a esquecermo-nos do que ficou no passado?
A tecnologia controlou o humano quando deveria ter sido o contrário... Tudo e todos se tornaram mais frios, mais mesquinhos, a andarem com o rei na barriga, num corpo de alguém que nunca terá nada...
Emails, sms, mms e até blogues, que vieram tirar-nos toda e qualquer espécie de contacto pessoal... E de repente, sou eu a anormal, por me recusar a ser como a maioria, por ainda escrever cartas aos que estimo, combinar um encontro, ler um livro ou escrever em papel, telefonar a alguém em vez de mandar uma sms... Desculpem-me, mas não faz qualquer sentido na minha cabeça...
E enquanto existirem relações, sejam elas de que tipo forem, continuarei a dar um pouco de mim... numa palavra que escreva, numa carta onde toquei e deixei o cheiro da minha pele, numa conversa que tenha com alguém, porque afinal de contas é disto que são feitas as relações, de pequenas partes que cedemos um bocado de nós... Se isso acaba, como fica a relação?
E se pensávamos que a tecnologia nos permitiu diminuir a distância entre os que estão longe, ou facilitar o que era complicado, eu cheguei à conclusão que tudo piorou... o que estava longe, ficou ainda mais longe e o que estava perto, ficou distante.
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