Quando todos vão dormir, o que resta? Para além do ressonar, da agitação nocturna ou do próprio silêncio? Eu... sou eu que fico acordada a ver as horas passarem. O sono tarda em chegar e cada pensamento meu só serve para adiar ainda mais o meu repouso.
Enquanto todos dormem, serenos no seu sono, deixando que os seus desejos inconscientes se realizem em sonhos distorcidos e abstractos, chega a mim a enchente de pensamentos na qual me afogo. Será que só me tiram o sono a mim? Será que da outra margem do meu pensar, há alguém a pensar no mesmo? Acordado? Desperto por um silêncio tão ruidoso que nos mói a cabeça...? Será que pensa sequer? De noite ou de dia, a qualquer hora?
E entretanto apago. Como uma lâmpada que se funde no limite da vida. A exaustão apodera-se do meu corpo e eu rendo-me, sem forças para a impedir. Amanhã será só mais um dia. Em que a anestesia diurna se esgota à noite, deixando-me à mercê da insónia enquanto todos os outros, dormirão o sono dos justos.
Enquanto todos dormem, serenos no seu sono, deixando que os seus desejos inconscientes se realizem em sonhos distorcidos e abstractos, chega a mim a enchente de pensamentos na qual me afogo. Será que só me tiram o sono a mim? Será que da outra margem do meu pensar, há alguém a pensar no mesmo? Acordado? Desperto por um silêncio tão ruidoso que nos mói a cabeça...? Será que pensa sequer? De noite ou de dia, a qualquer hora?
E entretanto apago. Como uma lâmpada que se funde no limite da vida. A exaustão apodera-se do meu corpo e eu rendo-me, sem forças para a impedir. Amanhã será só mais um dia. Em que a anestesia diurna se esgota à noite, deixando-me à mercê da insónia enquanto todos os outros, dormirão o sono dos justos.
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