Eu podia mentir. Dizer tudo o que queres ouvir. Fingir que não vejo. Ou mostrar erradamente, que apenas vejo que tudo vai ficar bem e que nada vai doer. Que somos fortes! Que venceremos um dia. Podia fazer como tu: negar defeitos, virtudes, mentiras ou verdades, para que a vida fosse feita como queríamos, mas como nunca é. Escondermo-nos na sombra das grandes árvores das críticas, temendo o confronto que nos rompe a ilusão e que nos trás de volta ao ponto que abandonamos por não nos servir. E eu podia-me calar, fugir, e assim, manter a tua falsa alegria, falsa vivência e falso tu... Mas essa não é a verdade que o teu ser destapa.
Não, não vai ser fácil, sim, vais sofrer... Mas que merda? Vai doer! E muito! No fim, restará a maturidade que a dor trará, o conforto de não se andar sempre de mal com o mundo, quando na realidade somos nós que nos obrigamos a esse estado, só para ter uma justificação para as nossas próprias dúvidas... Sim, podes perder, mas também podes ganhar... e arriscar sabe sempre melhor do que fugir ou negar.
Podia nem me importar, podia desdenhar, gozar ou negar-te como negas o resto do mundo... mas isso seria concordar com as tuas paranóias. Podia fazer, podia ter, podia poder, mas não quero mais poder.
Não, não vai ser fácil, sim, vais sofrer... Mas que merda? Vai doer! E muito! No fim, restará a maturidade que a dor trará, o conforto de não se andar sempre de mal com o mundo, quando na realidade somos nós que nos obrigamos a esse estado, só para ter uma justificação para as nossas próprias dúvidas... Sim, podes perder, mas também podes ganhar... e arriscar sabe sempre melhor do que fugir ou negar.
Podia nem me importar, podia desdenhar, gozar ou negar-te como negas o resto do mundo... mas isso seria concordar com as tuas paranóias. Podia fazer, podia ter, podia poder, mas não quero mais poder.
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