Numa noite como muitas outras, dei por mim à parte de uma mesa onde as conversas giravam em torno de temas (des)inteligentes. Serei eu? Serão os outros? Os que me afastam do contacto social? Estarei cansada de me rir do que não tem piada, ou simplesmente, farta dos outros, que são sempre os mesmos? Sempre as mesmas caras, os mesmos lugares, conversas, piadas, posturas, assim mesmo... previsíveis, rotineiros, chatos e cansativos...
A minha cabeça voou dali para fora numa tentativa de salvar o que resta da minha sanidade mental e deixei apenas o corpo a marcar presença... De tempo em tempos, sentia-me ser sacudida por uma mão conhecida... exigiam a minha presença. Não para conversar, mas para alinhar no programa ao qual eu tentava fugir a sete pés... Associaram que eu não estava nos meus dias só porque não lhes prestava atenção (e porque ninguém se deu ao trabalho de me perguntar), quando na realidade, estava nos meus melhores dias de lucidez... E como tal, essa pequena explicação digna do senso comum, tornou-se aceitável nas suas cabeçinhas... Ficaram tão contentes por arranjarem uma explicação que os contentava (embora só na cabeça deles faça sentido), que rapidamente me deixaram em paz no meu cantinho, entretida comigo mesma e com o copo de líquido "que ajuda a esquecer".
Agora que o fim de semana passou, e apesar de ontem a noite ter sido bem melhor, noutras companhias, pergunto-me: Quando colar-me a uma janela de um bar parece mais interessante do que estar à conversa com os amigos, valerá a pena sair de casa?
A minha cabeça voou dali para fora numa tentativa de salvar o que resta da minha sanidade mental e deixei apenas o corpo a marcar presença... De tempo em tempos, sentia-me ser sacudida por uma mão conhecida... exigiam a minha presença. Não para conversar, mas para alinhar no programa ao qual eu tentava fugir a sete pés... Associaram que eu não estava nos meus dias só porque não lhes prestava atenção (e porque ninguém se deu ao trabalho de me perguntar), quando na realidade, estava nos meus melhores dias de lucidez... E como tal, essa pequena explicação digna do senso comum, tornou-se aceitável nas suas cabeçinhas... Ficaram tão contentes por arranjarem uma explicação que os contentava (embora só na cabeça deles faça sentido), que rapidamente me deixaram em paz no meu cantinho, entretida comigo mesma e com o copo de líquido "que ajuda a esquecer".
Agora que o fim de semana passou, e apesar de ontem a noite ter sido bem melhor, noutras companhias, pergunto-me: Quando colar-me a uma janela de um bar parece mais interessante do que estar à conversa com os amigos, valerá a pena sair de casa?
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