Estou farta de conversas que surgem por tua iniciativa e acabam como se eu é que violasse constantemente o teu espaço. Em mim procuras apenas os motivos para te chateares, e assim, de propósito, pegas em conversas que sabes que eu irei contrariar, verdades que vou dizer, como que na tentativa forçada de me odiares, criando uma ideia que só existe em ti e iludindo a tua vontade.
Já não me procuras, é certo, embora eu nada tenha feito senão talvez, ser eu mesma... A tal que gostaste em tempos e agora te obrigas a odiar. Sei que algo ou alguém te alimentou as ilusões e mentiras, não sei se por mau fundo ou simples vontade de vingança... Tenho pena que assim seja... julgava-te mais e melhor, julgava-te forte e alheio ao "diz-que disse" de quem apenas julga conhecer-me, única e exclusivamente para captar a tua atenção... O erro foi meu. Por querer ver em ti quem afinal não és. Pensei mesmo que te destacavas dessa multidão que se esfola e arranha por um pouco de protagonismo no teu filme... afinal de contas, não és quem aparentas e muito menos és, diferente dos demais... És sim, um menino inseguro das suas acções, com medo de sentir, disfarçado num corpo envelhecido.
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