A crise instala-se. Mais do que dinheiro, hoje procuram-se relações duradouras para fugir a um destino solitário. Para fugir ao pagamento de uma casa a sós. Para fugir a uma vida diferente da que estava destinada para nós.
Hoje vendem-se sentimentos ao preço de roupa da feira... nada muda, muito menos a qualidade. Não interessa o que sentem, interessa apenas o que querem. Algo que dê alívio imediato às recordações do passado recente. Algo que apague traumas antigos e de preferência, que não dê muito trabalho.
Tudo isso pagável através de sexo rápido e um ou outro jantar onde fingem ser quem nunca serão.
São vidas tristes movidas por uma ilusão de cor. Por uma ou outra gargalhada forçada e carinhos públicos inexistentes, para afastar qualquer rumor de paixão.
E é vê-los em fotos onde quase pareciam felizes, não fosse a ausência de luz, de sorrisos, de carinho e amizade.
São vidas partilhadas de forma independente. São os "novos-ricos" da paixão.
E eu não entendo. Nem quero! Não é para isto que nasci, muito menos para o que vou viver. Vivo bem com a "pobreza" do amor que quem me ama, me oferece. Sem pedir nada em troca, sem interesse, sem pressa de viver ou ser vivido. Só porque me ama e não apenas porque sim.
2 comentários:
vai ser ja criada uma nota no livro das caras com isto..eu sou assim...copiao..
Pois tou a ver que sim... devo sentir-me honrada, é sinal que gostas :)
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