Os tempos têm sido estranhos. Voam em minutos, momentos que deveriam durar horas e voam os meses sem sentir os dias.
Não me importa mais quem se foi, quem está presente a "part-time" ou mesmo os que dizem estar sem nunca estarem realmente. Concentro-me em mim, nos meus planos, na ambição pelo conhecimento do desconhecido. É tempo de ter tempo para mim, é tempo de olhar por mim.
Cada dia que passa sinto mais a miséria alheia. Não a nível monetário porque essa parece ser geral mas a de espírito, de ambições, de vidas, de quem nunca leu um livro... são realmente tristes os que vivem apenas de um verniz ou mala novos, do caso amoroso da "x" com o "y", do futebol ou novas sapatilhas.
Todos querem tudo sem sequer saberem responder ao: "Para quê?" ou "Porquê?"... Já ninguém tem um objectivo concreto pelo qual lutar, deixando-se "emburrecer" no sofá e justificando-se com a crise no país.
Já não respondo a emails ou mensagens escritas de quem me podia ligar ou sequer a sinais de fumo. Quem está ocupado demais para me falar não merece certamente que eu gaste tempo a "lê-los". E isso sim, é olhar por mim, evitar que me contagiem de burrice e que me transformem em alguém que nada me diz.
Falei uma, duas, mil vezes... não falarei mais e muito menos perderei tempo a justificar os meus actos. Serei como sou e não como gostariam que eu fosse.
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