sábado, 23 de julho de 2011

Funeral of ghosts

O tormento dos dias chega ao fim. Em espírito faço o luto que há muito o corpo pedia. 
Já sabia as conclusões desta história, apenas adiei as acções. Por falta de tempo. Falta de paciência. Falta de interesse. Hoje é o dia.
Não há flores na tua campa. Não há direito a algo a quem nada significou. A memória do teu ser, enterrei-a numa vala comum junto aos que já nem lembro o nome.
Alguém me pergunta ao longe: "Dói?". "Não." Doeu o passado. Perceber que não gostavas de mim, apenas gostavas da atenção que eu dava sem troca. O encher o ego. Eu fui apenas a máscara da ilusão que serviu para disfarçar a realidade e a ausência dos sentimentos. Servi apenas para dar asas a vôos mais altos. Assim que as tiveste, correste pela colina a achar que sabias voar. À 1ª queda amparei. À 2ª...3ª... milésima. Chega! Desta vez a queda foi livre até ao abismo. E a única coisa que dei, foi a 1ª mão de terra. Para nunca mais voltar. E agora sim, sou feliz.

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