Hoje é dia de milhões. Não um nem dois... são 171! O que faríamos? Não sabemos, é dinheiro a mais nas mãos de quem apenas as costuma ter vazias. É coisa que não sentimos... as artrites e tendinites devido ao peso do dinheiro na mão. Mas pela hora de almoço, (hora propícia a conversas disparatadas que prefiro acreditar serem uma forma de libertar o stress), objectos e sonhos onde gastar a fortuna eram a coisa mais absurda que já ouvi. Desde colegas que fantasiavam com mansões com direito a piscina no quarto, a viagens por destinos paradisíacos chegando a um colega que gastaria tudo com prostitutas, aos que limpariam as suas necessidades em notas de 500 por serem maiores, terminando com um que faria uma cama com braços de mulheres verdadeiras. Um harém repleto de mulheres, desprovidas de nomes com direito a suplentes. Assim! Quando a mulher nº3 se fartasse haveria uma nº25 para a substituir rapidamente. Brincadeiras à parte, porque acho que todos os meus sonhos não me fariam gastar mais do que 1 milhão de euros, é incrível como numa conversa de brincadeira se descobre como as pessoas vivem mal, insatisfeitas com tudo o que têm como se tudo andasse à volta do dinheiro. É lógico que o dinheiro faria muita gente viver melhor mas tirando a falta de muito dinheiro, não será bem pior viver infeliz? É o que me apercebi dos sonhos de quem escolhe uma profissão apenas para não estar em casa a aturar os filhos que teve, apenas porque era o esperado, de quem comprava uma casa para viver sozinha mesmo tendo um marido que supostamente ama. São estas as pessoas que se acham no mesmo pé de igualdade que os sem abrigo ou famílias despedaçadas pelo sofrimento.
Há quem reze a um deus que idolatra, e depois há os que rezam ao santo padroeiro do euromilhões. Depois, há os que não necessitam e sempre ganham mais uns milhões.
Quanto a mim, juro que se ganhar o prémio, faço 171 t-shirts para distribuir pelos meus amigos. :D
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