Pormenores que são meus. Que não partilho nem com a minha sombra. Porque há coisas que não se dizem. Porque há segredos que morrem connosco. Porque há verdade em certas mentiras. Porque a felicidade é algo que causa inveja a muita gente. Porque sim. Porque os amigos são bons a darem carinho mas maus a guardar um segredo. Porque não. Porque as pessoas crescem logo para um corpo e mente envelhecido que espera a morte chocando o meu espírito jovial. Porque são pequenas coisas que guardo em mim e não dou a ninguém. Porque pode encher o ser mas nunca esvaziar. Porque os pormenores nunca são demais. Porque sou infinita. Porque só eu me conheço e não dou 100% de mim a ninguém. Porque às vezes as acções e sentimentos valem mais do que 1000 palavras. Porque existem coisas que não te direi. Não é egoísmo, antipatia ou falta de confiança. É unicamente o medo de estar aqui e magoar e trair quem sei que sou, mesmo que por detrás de uma máscara. Porque quando ela cair, eu deixarei de lado a individualidade e unicidade que me resta. Porque quando ela cair, se cair, tornar-me-ei apenas em mais uma no meio de todos os outros.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Música da noite (e madrugada anterior)
"(...)You know, we don't have to be dramatic
just romantic...
Do all the little things,
that excites me
as your woman (...)"
Aleluia
E depois de dois dias de trabalho assim, finalmente dois dias de descanso... hoje tem cheirinho a sexta-feira :)
domingo, 27 de novembro de 2011
Quarto fácil de limpar
... e por vezes era bom que a nossa casa fosse assim... fácil de limpar e rápida... eu ainda perguntei: "Posso simplesmente deitar fogo a tudo e começar de novo?", mas não me deixaram... os vizinhos podiam não gostar...
sábado, 26 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Centros de emprego
Porque há coisas que não me entram na cabeça. Porque nem sequer entendi o porquê da discórdia de um centro de emprego dar vagas para trabalho no estrangeiro.
Embora esteja a trabalhar, ainda me lembro do pesadelo que o IEFP me obrigava de vez em quando. Primeiro começaram com vagas de emprego para escolas que me queriam pagar o salário mínimo (mesmo tendo eu licenciatura). Depois foram os cursos que tinham à disposição: Florista... Daí até às apresentações das empresas empregadoras foi um instantinho... O português está de facto muito mal habituado... queixam-se que os centros de emprego os mandam trabalhar para o estrangeiro (ou como diriam os comunistas: "Privam-nos do conforto da sua terra"), mas ninguém fala dos supostos erros nas acções de formação... A mim, mandavam-me cartas para casa como se fossem do tribunal, obrigando-me a ir às ditas, sobre penalização de me tirarem das listas de desempregados (isso queriam eles)... Lá ia eu, com 27 anos a ser obrigada a ouvir as mesmas palestras que ouvi no secundário sobre: "Junta-te à força aérea", quando na realidade a idade máxima eram 25/26 anos... É! É gozar com as pessoas. Agora mandá-las trabalhar para o estrangeiro? Aquelas duas pessoas que aceitaram deixar os contactos, ainda se vão rir muito à custa dos outros que na realidade, parecem não querer trabalhar... Mas desde quando é que isto é notícia de telejornal?
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Mau cheiro da noite
Sabem aquelas vezes em que se sai de casa à procura de um bom café depois de um bom jantar? Chegam ao sítio e o empregado traz com ele não só a bandeja como um cheiro muito mau a suor de efeito retardado: ele vai embora mas o cheiro fica nos nossos narizes..? Pois ontem foi mais ou menos assim:
NÓS: "Boa noite" (xiii... não respira! Não respira! E começamos a falar sem usar o nariz...)
EMPREGADO: "O que vai ser?"
EU:..." ai"....
ELE (quase a sufocar): "2 cafés por favor!"
EMPREGADO: "Oh... está constipado?"
ELE: "Não. O senhor é que está!"
É sempre bom recordar...
Porque gostava (e gosto) e porque me faziam rir muito. Porque nunca morrem entre nós...
domingo, 20 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
E ultimamente...
... ando assim... nem me dá vontade de rir nem de chorar. Não me alegro nem entristeço. Não dói nem faz cócegas mas cansa estar assim... Apática e aérea... Porque o meu futuro nunca antes esteve tão presente como agora.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Relíquia com teias de aranha
"(...)I forgive you
Would you do the same?
I would believe you
If only you'd be true
I would believe if it were true..."
É este...
... o resultado de se tentar ver futebol quando alguém mais pequeno quer ver o canal "Panda"... =) Ly
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Black Hole
E mais uma vez espero em vão. Por algo que eu devia saber nunca chegar. Por algo que muitas vezes me provou não existir. Muitas vezes, não todas. Nessas (poucas) outras vezes, existe. E com provas. Por isso continuo a esperar sem pensar que será em vão. Na minha cabeça, em mim e toda eu, a esperança não é a última a morrer... simplesmente, não morre.
Não são as coisas que não acontecem mas sim os fragmentos do que existe, que me deixam neste estado de quem espera sem esperar algo, concreto, em troca.
Um dia (se calhar apenas no meu mundo), a espera vai valer a pena. E talvez um dia, terei que me fartar de esperar e ir à luta. Até lá, apenas sei que ainda não foi hoje o dia. O hoje, foi apenas uma mistura de ideias e conclusões que não pude debater com mais ninguém... apenas porque a espera... foi em vão.
Não são as coisas que não acontecem mas sim os fragmentos do que existe, que me deixam neste estado de quem espera sem esperar algo, concreto, em troca.
Um dia (se calhar apenas no meu mundo), a espera vai valer a pena. E talvez um dia, terei que me fartar de esperar e ir à luta. Até lá, apenas sei que ainda não foi hoje o dia. O hoje, foi apenas uma mistura de ideias e conclusões que não pude debater com mais ninguém... apenas porque a espera... foi em vão.
E ontem foi dia de...
...afinações... posso não ter muito jeito para tocar... mas o meu bom ouvido ajudou-me a afinar na perfeição.
sábado, 12 de novembro de 2011
Nightmares
E hoje voltei a sonhar contigo. Um sonho que quando acordo vira pesadelo. Não queria sonhar esse sonho. Não queria ver-te assim.
E eu juro que tentei de tudo. Desde chás a comprimidos, de palavras a silêncios, de filmes de terror ao adormecer aos livros de romance mas nada parece ser mais forte do que a minha capacidade de me recordar.
Recordo o que não vivi mas sempre da mesma forma. "Intocável", seria uma boa definição do meu sonho. "Silencioso", outra que tal. Sempre tão perto e ainda mais distante... de mim, de ti, de nós e dos outros.
E mais uma vez, eu juro que tentei. Do aproximar ao afastar. Do falar ao calar. Do fingir que esquecia ao recordar mas a realidade assemelha-se ao sonho... "Impossível", surge como uma palavra comum aos dois mundos: ao de fantasia e ao real.
E agora que acordei, que me resta ter-te aí?
E eu juro que tentei de tudo. Desde chás a comprimidos, de palavras a silêncios, de filmes de terror ao adormecer aos livros de romance mas nada parece ser mais forte do que a minha capacidade de me recordar.
Recordo o que não vivi mas sempre da mesma forma. "Intocável", seria uma boa definição do meu sonho. "Silencioso", outra que tal. Sempre tão perto e ainda mais distante... de mim, de ti, de nós e dos outros.
E mais uma vez, eu juro que tentei. Do aproximar ao afastar. Do falar ao calar. Do fingir que esquecia ao recordar mas a realidade assemelha-se ao sonho... "Impossível", surge como uma palavra comum aos dois mundos: ao de fantasia e ao real.
E agora que acordei, que me resta ter-te aí?
Mais um... entre os demais
Vejo em ti os dias amorfos. A dormência dos sentidos permitem-te sentir o que não sentes. E eu sei que gostavas de sentir a paixão e amor que pensas ter mas não há milagres.
Por isso mesmo, cansado de lutar, rendeste-te aos desejos de outro, à missão do "acasalar, procriar e morrer".
Brincas com os sentimentos e cais numa armadilha ilusória de felicidade, bêbado pela depressão... crias um mundo igual a tantos outros que por aí andam, quando na realidade querias ser mais e diferente.
E eu pergunto: "Quem te fez tão fraco?", "quem te tornou tão igual aos demais?". Ou essa faceta seria apenas uma máscara, na tentativa de esconder que não és nada mais do que um simples mortal?
Vejo em ti uma nova pessoa. É tudo tão recente que ainda não sei dizer se essa mudança foi para melhor ou pior... É apenas diferente. A bem dizer, nem sequer sei se tenho de opinar. Só me deixa surpreendida a falsa vontade de lutar das pessoas.
E ultimamente é isto que sinto. Que todos estão cada vez mais cansados para serem diferentes... que todos querem os mesmos sonhos enfadonhos e pequenos (nada contra), e sempre pela mesma razão: "Porque é mais fácil!"... Isso para mim não é sonhar, é simplesmente abdicar dos sonhos.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Eu sempre digo...
... que dar o número de telemóvel aos chefes não pode trazer coisas boas... Nunca me ligam a dizer: "vais ser aumentada" ou " vou-te dar uma folga"... é sempre para pedir algo: "Podes vir trabalhar na folga?" ou como ao bocado: "Amanhã podes entrar uma hora mais cedo, precisamos de ti aqui...". Um dia, vou aprender a dizer que NÃO!
Porque...
... esta noite foi assim... e teve ainda um gostinho melhor por serem pessoas que não via aos anos... A repetir, sem dúvida!
Pensamento da noite
Nunca me ocorreu. Parar para pensar no porquê de ter uma queda enorme para julgar as pessoas, quase sempre como sendo alguém melhor do que na realidade são. Sei agora que as julgo melhores porque quero acreditar que no mundo ainda existem pessoas puras. Que não são assim tão difíceis de encontrar e que é possível algumas delas, serem realmente minhas amigas. Mas está difícil. Dei por mim a constatar que os verdadeiros amigos são os que quase nunca estão presentes fisicamente mas sim nos nossos corações. Eu no delas, elas no meu.
Quem esteve sempre aqui, afinal era um embuste que se deixou corromper pela sociedade e pela clonagem que nos rodeia. Quem estava presente apenas o estava porque queria algo que eu podia dar. Quando eu deixei de dar, deixaram de aparecer. E se deixaram de aparecer só porque deixei de dar por uns segundos, então não merecem que eu perca tempo a pensar nelas. Talvez por isso nunca me tenha ocorrido. Isto e muito mais. Que as pessoas vivem em função umas das outras e quem sem elas não são ninguém. Que não sabem o que é "ser" de uma forma individual e desconhecem a amizade.
E eu juro que queria acreditar, que duas mulheres podiam ser amigas de verdade mas a real verdade, é que num momento ou outro vai haver a dita competição que quase nunca me apercebo e que mina qualquer relação. É normal as pessoas mudarem, evoluírem, mas se não trazem nada do passado em comum para o presente, não há como continuar. É como se fossemos amigos de uma estranha e de repente tudo se torna ainda mais estranho. Daqui ao "nada" vai um passinho tão pequeno...
Talvez por isso tenha mais amigos do que amigAS. Talvez por isso muitas amigas pensem algo que não sou ou não faço. Mas com os rapazes é tudo tão mais fácil. Não há confusão, competição ou qualquer outra palavra negativa terminada em "ão"... E lamento profundamente que nos dias que correm, ainda hajam mulheres a acreditar que os homens só servem para o engate e que se uma se aproxima de um, é porque quer algo em troca... Lamento que todas as ilusões (melhores que a realidade), afinal de contas não passem disso mesmo... ilusões.
Quem esteve sempre aqui, afinal era um embuste que se deixou corromper pela sociedade e pela clonagem que nos rodeia. Quem estava presente apenas o estava porque queria algo que eu podia dar. Quando eu deixei de dar, deixaram de aparecer. E se deixaram de aparecer só porque deixei de dar por uns segundos, então não merecem que eu perca tempo a pensar nelas. Talvez por isso nunca me tenha ocorrido. Isto e muito mais. Que as pessoas vivem em função umas das outras e quem sem elas não são ninguém. Que não sabem o que é "ser" de uma forma individual e desconhecem a amizade.
E eu juro que queria acreditar, que duas mulheres podiam ser amigas de verdade mas a real verdade, é que num momento ou outro vai haver a dita competição que quase nunca me apercebo e que mina qualquer relação. É normal as pessoas mudarem, evoluírem, mas se não trazem nada do passado em comum para o presente, não há como continuar. É como se fossemos amigos de uma estranha e de repente tudo se torna ainda mais estranho. Daqui ao "nada" vai um passinho tão pequeno...
Talvez por isso tenha mais amigos do que amigAS. Talvez por isso muitas amigas pensem algo que não sou ou não faço. Mas com os rapazes é tudo tão mais fácil. Não há confusão, competição ou qualquer outra palavra negativa terminada em "ão"... E lamento profundamente que nos dias que correm, ainda hajam mulheres a acreditar que os homens só servem para o engate e que se uma se aproxima de um, é porque quer algo em troca... Lamento que todas as ilusões (melhores que a realidade), afinal de contas não passem disso mesmo... ilusões.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Ser o pior dos piores
Há pessoas que nascem assim. Como barro prestes a ser moldado, que deixam que a vida lhes vá dando forma e cor. Há outras que nascem burras e estúpidas, preferindo continuar dessa forma e não evoluir. Nada contra. Desde que não se atravessem no meu caminho.
Mas isso era pedir demais. Os tempos estão para isto. Para a estupidez colectiva e o absurdo generalizado. Tudo fica resumido a um: Junta-te a eles ou morre assim. E de repente somos nós os "anormais". Os que levam por tabela. Os que têm de aturar as consequências de tanta burrice. Pior... submetermo-nos a tal coisa e fingir que somos "mais um da malta"!
O problema dos ignorantes, é que não foram longe demais na vida para perceberem que em todo o lado há alguém mais inteligente. Que lhes responde "à letra" com princípio, meio e fim, estruturado e com muita categoria.
Resposta de burrice? Fácil: Desligar na nossa cara ou partirem para um maior nível de ignorância e desatarem a dizer asneiras. Hoje foi a primeira vez que disse a alguém: "Em primeiro lugar vai ter de moderar essa linguagem que eu não estou a ser grossa consigo".. Não. Não é a forma profissional de o dizer, essa forma já a tentei muitas outras vezes mas não resulta. Descobri que não se pode pedir profissionalismo a quem não sabe sequer que a palavra existe e o que significa. Por isso mesmo usei um termo forte, de fácil compreensão e que chama de "mal-educada" a pessoa em questão, sem realmente ter de chegar a esse nível! Claro que adiantou. Por 5 minutos. No resto da vida, nada mudará. Será sempre a mesma cretina com vocabulário limitado a palavrões.
A todas essas pessoas que por aí andam, obrigada por existirem. Por me recordarem que a vida nos escolhe a dedo para sermos os melhores que conseguimos ser. E por me darem motivos para melhorar o meu poder de argumentação (e discussão) sem ter de ser vulgar e inculta como elas.
Mas isso era pedir demais. Os tempos estão para isto. Para a estupidez colectiva e o absurdo generalizado. Tudo fica resumido a um: Junta-te a eles ou morre assim. E de repente somos nós os "anormais". Os que levam por tabela. Os que têm de aturar as consequências de tanta burrice. Pior... submetermo-nos a tal coisa e fingir que somos "mais um da malta"!
O problema dos ignorantes, é que não foram longe demais na vida para perceberem que em todo o lado há alguém mais inteligente. Que lhes responde "à letra" com princípio, meio e fim, estruturado e com muita categoria.
Resposta de burrice? Fácil: Desligar na nossa cara ou partirem para um maior nível de ignorância e desatarem a dizer asneiras. Hoje foi a primeira vez que disse a alguém: "Em primeiro lugar vai ter de moderar essa linguagem que eu não estou a ser grossa consigo".. Não. Não é a forma profissional de o dizer, essa forma já a tentei muitas outras vezes mas não resulta. Descobri que não se pode pedir profissionalismo a quem não sabe sequer que a palavra existe e o que significa. Por isso mesmo usei um termo forte, de fácil compreensão e que chama de "mal-educada" a pessoa em questão, sem realmente ter de chegar a esse nível! Claro que adiantou. Por 5 minutos. No resto da vida, nada mudará. Será sempre a mesma cretina com vocabulário limitado a palavrões.
A todas essas pessoas que por aí andam, obrigada por existirem. Por me recordarem que a vida nos escolhe a dedo para sermos os melhores que conseguimos ser. E por me darem motivos para melhorar o meu poder de argumentação (e discussão) sem ter de ser vulgar e inculta como elas.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Chamada do dia
(Favor ler como os africanos... sem ofensa, mas é para ser mais real ainda)
CLIENTE: "Bom dia. Quer saber em qui estádo está à minha encomendah!"
EU: Mas encomendou algum equipamento? É isso?
CLIENTE: "Sim. É. O portátil e o meo secador!
EU: "Desculpe???"
CLIENTE: "Sim! Eu sei qui meo portátil só chega no dia 1 mas quer saber quando chega à carteira, os rolos e o secador do cábelo!"
EU: "Mas está a ligar para o apoio a clientes do telefone...."
CLIENTE: "AH! Discupa" *plic*
Exames...
... parece que vai mesmo ter de ser... bolas... ainda meto tudo no seguro do trabalho... a culpa, é de lá, claro!
Parabéns ao meu amor!!!
No 1º ano foi o "Noddy"... no 2º o "Bob o construtor" e agora ao 3º os "Cars"... Não imagino o que será o 4º...o 5º e todos os seguintes mas espero que todos estejamos cá para perceber em quem se vai tornar o meu bebé, cada vez mais homenzinho!
Parabéns meu amor, tudo de bom para ti e espero que saibas que a tia está sempre aqui para ti! "Beijos vezes 3" =)
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Friendship never dies... (i hope)
É a primeira vez que me sinto assim. Como que a entrar tarde demais na vida de alguém. Como se tudo o que digo já tivesse sido dito por outra pessoa. Já não parece haver um timming correcto para lá entrar.
Como posso entrar na vida de alguém que não esta presente? Como posso refugiar-me nela quando não está em lado nenhum que a minha vista consegue alcançar? Como lhe posso limpar as lágrimas se os meus braços são curtos demais para lá chegar? Ou como me posso rir sem o som das suas gargalhadas?
Houve alguém que já se adiantou. Que está lá quando é preciso.. que abraça e ri quando quer, à distância de um telefonema.. E que posso eu dar a mais? Diferente? Se as minhas palavras apenas podem ser ditas à distância? Será que farão alguma diferença? Será que chegam para fazer parte da vida dessa pessoa?
Confesso... às vezes tenho ciúmes dessa pessoa... de alguém que não conheço mas que partilha algo que também é meu. Não tenho nada contra ela mas o meu lado humano tem destas coisas... a frustração cresce dentro de mim e quando reparo já tudo me parece perdido.
Não adianta as suas palavras de conforto, os constantes agradecimentos e carinhos que me dá por ser sua amiga... o que eu queria na realidade era estar presente... E sim, é a primeira vez que estou distante de quem gosto. Pura amizade, sem malícia.
sábado, 5 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
E com trovoadas assim...
... qualquer dia não precisamos da EDP para ver no escuro... é com cada relâmpago e consequente raio que até o esqueleto treme...
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Pensamento do dia
Às vezes sei que me arrependo de muitas coisas que não faço... mesmo querendo, há uma força em mim que me impede de prosseguir... claro que sabe mal mas sabe bem melhor, depois dos anos passarem, dar por mim a pensar: "ainda bem que não o fiz!". Antes não o fazer e esquecer rapidamente do que me arrepender e ficar para sempre presa a esse sentimento.
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