Porque há coisas que não me entram na cabeça. Porque nem sequer entendi o porquê da discórdia de um centro de emprego dar vagas para trabalho no estrangeiro.
Embora esteja a trabalhar, ainda me lembro do pesadelo que o IEFP me obrigava de vez em quando. Primeiro começaram com vagas de emprego para escolas que me queriam pagar o salário mínimo (mesmo tendo eu licenciatura). Depois foram os cursos que tinham à disposição: Florista... Daí até às apresentações das empresas empregadoras foi um instantinho... O português está de facto muito mal habituado... queixam-se que os centros de emprego os mandam trabalhar para o estrangeiro (ou como diriam os comunistas: "Privam-nos do conforto da sua terra"), mas ninguém fala dos supostos erros nas acções de formação... A mim, mandavam-me cartas para casa como se fossem do tribunal, obrigando-me a ir às ditas, sobre penalização de me tirarem das listas de desempregados (isso queriam eles)... Lá ia eu, com 27 anos a ser obrigada a ouvir as mesmas palestras que ouvi no secundário sobre: "Junta-te à força aérea", quando na realidade a idade máxima eram 25/26 anos... É! É gozar com as pessoas. Agora mandá-las trabalhar para o estrangeiro? Aquelas duas pessoas que aceitaram deixar os contactos, ainda se vão rir muito à custa dos outros que na realidade, parecem não querer trabalhar... Mas desde quando é que isto é notícia de telejornal?
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