Diz-se que "quem tudo quer, tudo perde". Eu não quis tudo. A bem dizer, nem tive tempo de querer. E quando reparei, já te tinha perdido sem sequer te ter tido algum dia. Assim como estas palavras confusas... assim está a minha cabeça. Não porque eu quisesse mas sim porque agora que te perdi, não queria outra coisa que não fosse ter-te. Estranho o ser humano. Eu, tu, nós e todos os outros. Estranho que quanto mais luto, menos vontade tenho de o fazer. Estranho que quanto mais anseio falar-te, só me apetece calar quando falas. Estranho que ao ler isto, pareça que nada me dizes, quando na realidade me dizes muito.
E é assim que estou. Sem paciência para os teus dramas alheios. Apenas anseio por um silêncio que não seja forçado e as palavras certas na hora perfeita. E se for para querer, ao menos que também o queiras, porque uma amizade assim, só de uma das partes, em que o outro pensa que pode fazer o que entender, não é nada... nem amizade nem relação sequer.
E é assim que constato que apesar de te querer na minha vida, começo a ficar cansada de lutar... contra tudo e todos. Contra ti e contra mim.
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