São pedaços de memórias do que nunca fomos. Histórias distantes perdidas em conversas tidas em silêncio, entre uma cerveja e outra, em ruas sujas disfarçadas pela ilusão do álcool.
São fantasmas que renascem do nada e me mexem os sentidos. E agora que voltaram, sinto-me novamente na mesma rua sem lá estar, no mesmo caminho, separados uma vez mais, por uma linha imaginária. Mas tudo mudou. As pessoas, os sítios e a bem dizer, até eu sou diferente de quem era. E no entanto, quem somos nós num tempo que nunca foi nosso?
Nada sei. Mas enquanto a linha existir, há coisas que nunca te vou conseguir dizer.
Sem comentários:
Enviar um comentário