Sempre fomos um cão e gato em trocas constantes de papéis. Uns dias eu era gato e tu cão, noutros, eu o gato enraivecido e tu o cão amistoso.
Estamos ligados por sangue e por veias similares. Foi o mesmo útero que nos gerou mas sempre vivemos assim... uma diferença de idades que nos juntava muito para logo a seguir nos distanciar nos gostos e formas de pensar... talvez só agora tenha dado conta que apesar de todas as lutas tidas fomos (e somos) mais que felizes. Na minha memória guardam-se os momentos... o braço na janela de vidro, as muralhas de almofadas no sofá, os lugares marcados em frente à tv, os pequenos almoços levados à cama, o enfiar-me na tua cama a vermos o globo de luz, a quinta, as casas de cimento, as lições de piano em que tu eras o meu piano e só te queria a ti, a ida à escola para bater nos que me faziam mal, a inveja que tinhas de mim por ser a pequenina quando na realidade só queria que me amasses, a defesa, a protecção, as tardes de "bolinho" para os amigos, as interrupções ao teu quarto quando estavas com eles, Fão, a mota, os passeios na mesma nos pinhais a arrancares-me gritos infindáveis, a queda, o joelho desfeito, a 1ª ida à discoteca, a 1ª vez da "queima", os concertos, os abraços, o riso, o descontentamento, a tristeza e a alegria, a morte, o 1º cigarro, o afastar e o reunir, o constatar que já não éramos as duas crianças de antigamente, a vida real sem tabus...
O desespero, os momentos realmente tristes, o renovar, o sobreviver, a alegria, o casamento, o nascimento, a vida em nós e nos nossos, as recaídas, o levantar, o riso, as piadas, as semelhanças que cada vez mais se acentuam, o pânico, o salvamento, as conversas tidas e os sermões calados e dados, as diferenças entre nós... e sim... podia ficar aqui uma vida... não me faltariam momentos para escrever, lembrar e sorrir ou para acima de tudo, agradecer.
A realidade é que me ensinaste tanto mesmo nos momentos em que pensavas estar a "des"ensinar... E hoje, mais do que nunca, sinto a tua falta...
Faltas aqui para rir comigo, para gozarmos juntos de tudo e mais qualquer coisa...Faltas tu na minha vida nova... perto, à distância de um abraço...
Estamos ligados por sangue e por veias similares. Foi o mesmo útero que nos gerou mas sempre vivemos assim... uma diferença de idades que nos juntava muito para logo a seguir nos distanciar nos gostos e formas de pensar... talvez só agora tenha dado conta que apesar de todas as lutas tidas fomos (e somos) mais que felizes. Na minha memória guardam-se os momentos... o braço na janela de vidro, as muralhas de almofadas no sofá, os lugares marcados em frente à tv, os pequenos almoços levados à cama, o enfiar-me na tua cama a vermos o globo de luz, a quinta, as casas de cimento, as lições de piano em que tu eras o meu piano e só te queria a ti, a ida à escola para bater nos que me faziam mal, a inveja que tinhas de mim por ser a pequenina quando na realidade só queria que me amasses, a defesa, a protecção, as tardes de "bolinho" para os amigos, as interrupções ao teu quarto quando estavas com eles, Fão, a mota, os passeios na mesma nos pinhais a arrancares-me gritos infindáveis, a queda, o joelho desfeito, a 1ª ida à discoteca, a 1ª vez da "queima", os concertos, os abraços, o riso, o descontentamento, a tristeza e a alegria, a morte, o 1º cigarro, o afastar e o reunir, o constatar que já não éramos as duas crianças de antigamente, a vida real sem tabus...
O desespero, os momentos realmente tristes, o renovar, o sobreviver, a alegria, o casamento, o nascimento, a vida em nós e nos nossos, as recaídas, o levantar, o riso, as piadas, as semelhanças que cada vez mais se acentuam, o pânico, o salvamento, as conversas tidas e os sermões calados e dados, as diferenças entre nós... e sim... podia ficar aqui uma vida... não me faltariam momentos para escrever, lembrar e sorrir ou para acima de tudo, agradecer.
A realidade é que me ensinaste tanto mesmo nos momentos em que pensavas estar a "des"ensinar... E hoje, mais do que nunca, sinto a tua falta...
Faltas aqui para rir comigo, para gozarmos juntos de tudo e mais qualquer coisa...Faltas tu na minha vida nova... perto, à distância de um abraço...
Vais rir certamente da lamechice mas a verdade é que odeio estar longe de ti! Adoro-te mano velho!
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