Soubéssemos nós o futuro que no entretanto se transformou em presente e passado e talvez tivéssemos feito um esforço... para ser mais e melhor quando fomos nada, ou ser muito menos e mais directas, quando fomos em demasia.
A verdade é que nunca soubemos ser um meio termo. Sempre 8 ou 80 mas nunca um 36.
Calamos verdades, contamos mentiras e ocultamos sentimentos... e vivíamos bem assim... até ao momento em que não deu mais. Não existiam mais verdades a calar, mentiras para inventar ou sequer vontade de tentar. E o mesmo caos que aparentemente criou o mundo, destruiu o nosso... o comum, não o que nos rodeia porque esse, de uma forma ou de outra, complicado ou complexo, consegue ser mais respirável que o nosso.
Soubéssemos nós o peso das palavras, verdades ou mentiras, e talvez tivéssemos sido mais comedidas... nas verdades que calamos e nas mentiras que dissemos... erradamente.
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