quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Mas está tudo parvo???




Ainda eu me queixava dos meus vizinhos que mandavam balões com água e farinha para cima da minha bicicleta...

Mas...???? WTF?

"Metade dos novos casos de HIV são de indivíduos que se auto-injectam, entre os quais poucos são contaminados deliberadamente com o vírus (...) por pessoas que pretendem receber subsídios de 700 euros por mês"- O.M.S.
"As novas infecções com HIV aumentaram 52% na Grécia em 2011, comparativamente com o ano anterior."

Crise de viver

Dizem os entendidos, que volta e meia temos uma crise de identidade. Dizem ser especialmente em alturas que a nossa vida dá uma volta de 180º, alturas em que nos tornamos adultos, responsáveis, temos filhos ou mudamos de emprego. Esqueceram-se de uma nova crise de identidade. Daquela provocada pela própria crise. A financeira, política, que nos ameaça a identidade. E nós vemo-la a chegar e tudo o que podemos fazer, é fugir. Fugimos de A para B, fazemos tudo para que não nos contagie e quando a sentimos perto, voltamos a correr... de B para C... D... Mas não sei quanto aos outros. Eu estou farta de fugir. Não estou num país onde ela esteja presente mas acaba por me contagiar. Quanto mais não seja por vir de um país que está prestes a afundar-se. E isso, tolhe-me a identidade, a vida, o pensamento, os "quereres" que se confundem todos dentro do mesmo saquinho a que chamamos cérebro.
Será altura de começar a fugir novamente ou assentar arraiais e mostrar-lhes que mais do que portuguesa, sou uma pessoa tal como eles? 
Mas o que fazer quando mesmo já tendo adquirido algum mérito por estas bandas, sinta cada vez mais que este lugar não me pertence?
E eu vim para cá, não para fugir, mas em busca da minha felicidade... e essa sim, é a minha verdadeira identidade... só que ultimamente, parece ter esgotado.

With eyes wide open

Insónias. Noites mal dormidas. Pesadelos que nos roubam o ar e inquietam a alma. Nervos. Stress. Venha o diabo e escolha. Só sei que faz perto de uma semana que não há uma única noite em que não durma mal ou adormeça a más horas.
Sei o que me apoquenta. Mas para já não tenho como o evitar. Dizem-me: Tens de ter calma, tudo se resolve. E é verdade neste caso. Mas é sempre mais fácil falar do que fazer. E no final de contas, sou eu que ainda aqui estou, acordada a horas em que me devia estar a levantar.
Lá fora as noites e manhãs tornaram-se gélidas. Em dias que as temperaturas máximas são de 5 graus, os 3 que fazem lá fora deviam ser suficientes para me levar ao sono... nada. Rodo na cama ora sem sono, ora carregada em suor. Parece verão na minha cama e Inverno fora dela. E eu não me sinto bem em lugar algum.
Questiono-me entre continuar a pairar pela sala ou a tomar um banho e sentir o ar fresco da montanha. Mas novamente, estou cansada para me mexer e desperta demais para dormir. E ficar parada a olhar para a gata que dorme o sono dos justos, para minha inveja, parece-me um programa nada atraente.
Fica apenas a esperança, que melhores noites venham... e dias também.