Viro a esquina e encontro quem espero. Espero sem espera, sem saber o que espero.
E é sempre assim... as conversas de circunstância em bocas que calam vontades e os olhos a traírem as palavras ditas.
A companhia que nem sempre é a melhor. A minha, a tua, as interrupções alheias e nós ali perdidos a querer mais daquilo que desconhecemos.
Perguntas no entretanto, coisas às quais não sei responder de tão banais que são... e eu que tinha tantas perguntas para te fazer... calo-me. Sempre. Não é hora. Não é o local. Nunca é... e tudo acaba rapidamente. E eu queria mais... será que isso te importa? Mais palavras. Mais respostas que já não me dás. Mais conversas estranhas de duplo sentido. Mais certezas... queria o que sei, nunca ter. Por falta de hora. De lugar. E assim continuo... à espera sem esperar.
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