O medo que o abstracto tome conta de nós. Que o nosso ser caia no buraco negro do esquecimento, que todos os dias sejam apenas isso, mais um no meio de muitos que ainda estão para vir. Medo da solidão que amamos mas tememos. Medo de sermos apenas mais um no meio da multidão, sem histórias para contar ou exemplos a seguir. Medo que os nossos sonhos não passem disso. Que as nossas batalhas sejam uma causa perdida. Medo do fracasso enquanto ser humano. Medo do desconhecido e ódio pelo conhecido. Medo de ser diferente e pavor por quem nos podemos tornar. Ânsia de amar quem só nos faz sofrer. Medo que a dor não desapareça. Medo de ser quem não se sabe que se é.
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