Primeiro amor no meio de alguns (des)amores... aquele sentimento que nos revolve a barriga... dizem que são como borboletas... não sei... nunca pus as coisas dessa forma... tinha planos, sonhos, sentimentos e amava... Era feliz... pelo menos achava que sim.
Estranha inocência que não nos deixa compreender que um primeiro amor é só isso... o primeiro... depois disso, as coisas não se ficam pelo "e viveram felizes para sempre"... depois vem o segundo... o terceiro... até àquele que é o definitivo...ou então até nos cansarmos de nos darmos a outros, ou até decidirmos o que queremos fazer da nossa vida...
Estranho sentimento esse a que chamam de "amor"... tinha 17 anos quando o conheci... naquela altura as coisas ainda estavam a começar a fazer sentido para mim... Para nós...porque o primeiro amor também estava confuso no meio daquilo que sentia... entre os pêlos da barba que o envelheciam num corpo que deixara à pouco de ser menino... Ainda estava a dar os primeiros passos no meu processo de auto-conhecimento...dias antes tinha-me aproximado do espelho e perguntado ao reflexo "quem és tu?"... e quando me apercebi, estava a flutuar... incrédula com o poder de um mero sentimento... o mesmo que nos fazia mentir aos pais, para fazermos coisas banais, mas que na altura nos surgiam como aventuras...Como diz a canção, "nessa altura, uma mentira era só uma forma de podermos estar juntos"... as mesmas mentiras que nos faziam desdenhar tudo e todos que nos impedissem de amar...
Naquele tempo não havia lugar para muita coisa... e se de alguma forma pudesse recuperar algo, seria a minha própria independência... porque nunca fui tão independente como ali... Sabia-me fazer de difícil quando era necessário, não ficava horas a bater na tecla do "se calhar tive alguma culpa", mesmo que não a tivesse... E ciúme? Isso passava com um beijo ou com uma flor arrancada da mata perto da escola...
Tínhamos 17 anos... depois 18... as coisas nessa altura aconteciam ao ritmo e velocidade da luz... do som, mesmo que não houvessem muitas conversas...mesmo que achássemos que poderíamos abdicar das palavras, para mostrarmos o que sentíamos... Estávamos apaixonados, achávamos-nos dignos desse direito, a bem dizer, dessa desculpa...
Chegou o dia... de largar o primeiro... de desistir dos planos e sonhos que estavam destinados a não passar disso e que só nós nunca compreendemos... Foram promessas quebradas e uma lição aprendida... mas só e apenas depois de muitas lágrimas soltas, um lavar profundo da alma, pensamento, e eye-liner de guerra.
Entretanto outros vieram... e outros se foram... nunca da mesma forma... tão ingénua, tão fácil e difícil ao mesmo tempo... O amor até aí, era algo complexo que nós facilitávamos... Hoje, não passa de algo simples, mas que complicamos... Maldita cabeça que se encheu de teorias e fórmulas matemáticas, que complicam e nos fazem sofrer... vieram ocupar um corpo que naquela altura não pensava... ficava-se pelo básico, pelo primitivo... pelo lado animal e não tão racional.. E isso era bom... contrariava toda e qualquer lei da vida, mas era o que nos fazia sentir felizes... Não se olhava a aparências, defeitos, qualidades ou condição económica... Saímos da fase em que pensávamos que as miúdas que se deitavam com os rapazes, eram putas... Não eram... não todas... Eram apenas como nós. Ou então éramos nós como eles...
No dia em que crescemos, essa parte morreu connosco... E no dia em que morremos, morreu também a amizade... tínhamos cabeça para saber o que não queríamos mais, mas não tínhamos a suficiente, para saber conviver um com o outro sem ser abraçados num beijo longo e com uma cerveja na mão...
Não foi desperdício de tempo nem de vida... foi um processo de aprendizagem e de crescimento... se pudesse voltar atrás, não mudava um único parágrafo desta história.
Estranha inocência que não nos deixa compreender que um primeiro amor é só isso... o primeiro... depois disso, as coisas não se ficam pelo "e viveram felizes para sempre"... depois vem o segundo... o terceiro... até àquele que é o definitivo...ou então até nos cansarmos de nos darmos a outros, ou até decidirmos o que queremos fazer da nossa vida...
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Naquele tempo não havia lugar para muita coisa... e se de alguma forma pudesse recuperar algo, seria a minha própria independência... porque nunca fui tão independente como ali... Sabia-me fazer de difícil quando era necessário, não ficava horas a bater na tecla do "se calhar tive alguma culpa", mesmo que não a tivesse... E ciúme? Isso passava com um beijo ou com uma flor arrancada da mata perto da escola...
Tínhamos 17 anos... depois 18... as coisas nessa altura aconteciam ao ritmo e velocidade da luz... do som, mesmo que não houvessem muitas conversas...mesmo que achássemos que poderíamos abdicar das palavras, para mostrarmos o que sentíamos... Estávamos apaixonados, achávamos-nos dignos desse direito, a bem dizer, dessa desculpa...
Chegou o dia... de largar o primeiro... de desistir dos planos e sonhos que estavam destinados a não passar disso e que só nós nunca compreendemos... Foram promessas quebradas e uma lição aprendida... mas só e apenas depois de muitas lágrimas soltas, um lavar profundo da alma, pensamento, e eye-liner de guerra.
Entretanto outros vieram... e outros se foram... nunca da mesma forma... tão ingénua, tão fácil e difícil ao mesmo tempo... O amor até aí, era algo complexo que nós facilitávamos... Hoje, não passa de algo simples, mas que complicamos... Maldita cabeça que se encheu de teorias e fórmulas matemáticas, que complicam e nos fazem sofrer... vieram ocupar um corpo que naquela altura não pensava... ficava-se pelo básico, pelo primitivo... pelo lado animal e não tão racional.. E isso era bom... contrariava toda e qualquer lei da vida, mas era o que nos fazia sentir felizes... Não se olhava a aparências, defeitos, qualidades ou condição económica... Saímos da fase em que pensávamos que as miúdas que se deitavam com os rapazes, eram putas... Não eram... não todas... Eram apenas como nós. Ou então éramos nós como eles...
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1 comentário:
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