sábado, 27 de fevereiro de 2010

Rainy days

São dias como o de hoje, que me recordam o quanto gosto deles. Gosto da chuva que muitos acreditam abençoar, do vento que quase nos trespassa... Gosto, que estes dias nos lembrem o quanto insignificantes somos, a força que não temos, de forma a todos os dias continuarmos a ser humildes e terra-a-terra..
O vento põe a nú os que teimam em ser quem não são e a chuva leva-lhes a máscara de guerra, por terra, pondo em evidência toda a sua falsidade, mentiras e ironias... Por isso gosto de dias assim, do que me fazem ver e entender, quando me mostram que nesta sociedade maioritariamente de falsos seres, não é verdade que na nossa vida, apenas existam amigos puros, isentos de maldade e interesse.
Dizia um sr. importante: "o Homem é um animal social!"... não lhe poderia dar mais razão... Somos mesmo. E vivemos rodeados de "bestas" que vivem as suas vidas pelas vontades e convicções dos outros, falsificando sentimentos para obterem algo que lhes satisfaça as suas estranhas necessidades!
Ontem não foi um dia diferente aos outros passados e no entanto ainda constatei mais isso... que enquanto uns dão tudo, outros há que querem mais ainda, que enquanto uns são verdadeiros na sua falsidade, outros consentem a loucura, tornando-se eles mesmos, mais loucos que os primeiros.
Não me importo que me chamem todos os nomes começados por cabra e acabados em "uta", se isso me distinguir dos que se sujeitam a ser meras marionetas da vida de alguém, herdando simpatias e ódios por solidariedade e alguma falta de massa cinzenta!
Hoje nada mudou, e isso, está tremendamente errado!

Fantasporto de sexta feira à noite



E com este temporal, valeu bem a pena sair de casa em direcção ao Fantasporto para ver este filme.Gostei!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Guess who's back =)




AHHHHHH =) depois de ter visto todos os outros cinco, e mais alguns que entretanto foram realizados desde 1984, como "Freddy vs. Jason" em 2003, Samuel Bayer (director de "smells like teen spirit"- nirvana e outras bandas como ramones e green day), estreia-se num remake de Wes Craven, contribuindo com mais um para a saga:)... I can't wait... conselho? "Don't fall asleep!"

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Há coisas fantásticas não há?

Dizem que esta foto foi tirada em 1918 num acampamento de treinos em Camp dodge no Iowa. São exactamente 18.000 homens que se preparavam para a guerra... verdade ou não, não deixa de ser uma bela imagem =)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dead end

De mim não saberás mais nada. Da minha boca apenas o silêncio de quem se cansou de falar. Da minha pessoa conhecerás a indiferença que antes era tua e agora te devolvo no mesmo presente envenenado.
Não vou mais falar o que não compreendes, fingir que não vejo, explicar o que devia ser óbvio, falsificar sentimentos e negar outros.
Não vou mais fingir que nunca vivi esta história, ou que desconheço o seu destino fatal, perdidos num beco sem saída, de braços caídos, sem conversa possível como dois desconhecidos que nunca fomos.
E foi numa dessas ruas, sentados numa cadeira envelhecida como nós, que percebi que não quero mais virar o disco e tocar o mesmo. Não quero mais fingir sorrisos às histórias que contas em "repeat", nem fazer de conta que sou superficial como as outras a quem contas e cantas as tuas "baladas".
Levanto-me da cadeira e salto o muro que tapa a saída... sem mágoas, sem remorsos, sem lágrimas, sem dor nem sofrimento... para nunca mais voltar.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pensamento da noite

Nestes últimos dias, uma amiga minha viu-se privada da sua conta de email e outros sites, vítima de roubo de identidade. Ora bem, isto deu que pensar e (fazer também)... não falo apenas dos contratempos de anular um monte de coisas por erradamente termos confiado no que não merece confiança, mas sim na pessoa que o fez... Quando lemos nos jornais àcerca de bancos ou grandes empresas que são vítimas deste tipo de "assalto", ainda compreendemos o motivo, não desculpamos, mas entendemos, agora quando se trata (neste caso), de uma pessoa sem nada para fazer na vida, que num estado total de desespero, prefere este acto de cobardia, a um frente a frente, aí sim é de lamentar!
Será que quando fez isso, saberia as consequências que enfrenta? Ou que a sua acção pode ser desfeita? Será que sabe a pena que lhe está destinada na justiça? É, não me parece, assim como não me parece que fosse pensar nisso, tal é a sua tamanha estupidez...
Realmente dá que pensar... tanta gente que morre no dia a dia sem o merecerem e andam estes cretinos aqui a poluir o nosso ar! Para ela, só tenho uma coisa a dizer: Prepara-te, não me parece que sairás impune.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Percorrem as ruas de cima a baixo, sem destino, sem planos, sem objectivos claros e evitando pensar no que os (des)une... Bar sim, bar não, copo na mão e outro a caminho, na esperança que o álcool lhes dê a luz que esperam, a desinibição que a mente sóbria não permite, a força para agir como se o amanhã não existisse... E eles podiam beber, podiam ceder, foder sem temer o que se segue... podiam, mas não ia ser a mesma coisa e ambos o sabem bem... por isso continuam, rua abaixo, rua acima, arriscando um toque que dizem ser sem querer, para experimentar sensações... "não houve química, mais um copo"... Os olhos cerram e o corpo treme por fim... rendem-se ao conforto desconfortável um do outro, fingem-se sentimentos e iludem-se pensamentos, que sóbrios não arriscam por saberem que são de fantasia.
E eles cedem ao que só existe de um lado. Um diz que nada vai mudar e o outro acredita... cedem corpos cansados apenas pela necessidade, ambos acreditando nos seus próprios pensamentos...
Até que a noite clareia, um dorme, o outro foge, um acorda e sente-se usado, enquanto o outro sente que nada se fez, nada se transformou, nada se criou e no entanto tudo se complicou, aumentando ainda mais a sua confusão...
Se eles podiam ceder? Podiam, mas não seria a mesma coisa.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sounds like...

Rescaldo do Carnaval


PPPPPPPPPPPPPPiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.........

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

S. Vale tudo

Mais um dia dos namorados que passa e a tradição cumpriu-se... os casais (muitos deles, disfuncionais), saíram para as ruas numa antecipação de desfile de carnaval. "A que vens mascarado? A falso namorado"... É um disfarce original para quem, no meio dos que até funcionam bem, se esquecem de quem têm ao lado nos restantes dias do ano, para os que oferecem telemóveis e aspiradores como se fosse Natal, para os que insistem em herdar uma tradição que não é nossa, modificando e resumindo-a ao consumismo puro e duro, esquecendo a crise e aumentando ainda mais a factura no bolso roto das calças.
No carnaval ninguém leva a mal, no s. valentim também não... o que interessa é mostrar erradamente ao mundo, que nos preocupamos com os outros e no final do dia, em clima de festa mas já em casa, muitos são os que como prenda, oferecem um olho negro a menos ou a possibilidade de escolherem entre uma coça a cinto ou a toalhas... que românticos que somos, escondidos por um dia que comemoramos, apesar de não ser nosso...
Num dia em que todos andamos distraídos demais em representar ao vivo as nossas personagens, muitos são os que lembram os tempos "áureos" em que aquela pessoa não era o que é hoje, em pequenos rasgos de carinho, temendo que à menor coisa, tudo volte à dura realidade... E quando tudo passa, quando a festa acaba e chega o dia seguinte visivelmente marcado num pedaço do corpo, alguém diz:" O meu marido é um romântico, ofereceu-me um telemóvel novo pelo dia dos namorados"... "E essa marca no pescoço?"... "Ah, isso sou eu que sou descuidada e quase me estrangulei com o fio do carregador!"... E nós continuaremos... indiferentes à miséria e desgraça alheia, fingindo que não vemos, preocupados que estamos em ser o que nos esquecemos de ser nos restantes 364 dias do ano...
Por isso tudo, me recuso a desfilar... tenha ou não namorado, faça chuva ou sol, é só mais um dia igual a tantos outros em que faço o mesmo de sempre... vivo e respiro cada segundo, a vida que tenho e não a que é suposto ter ou aparentar.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Afternoon destiny: North Pole

Quando estamos em baixo, cansados de tudo e de nada, num estado permanente de apatia, sabe bem a companhia de amigos... mesmo que seja para um passeio ao pólo norte e nos aventurarmos a sentar numa esplanada. Por isso mesmo, obrigada, tens o dom de me telefonar sempre quando eu estou nos meus piores dias, e de me aqueceres a alma com o riso contagioso. Vai haver ainda um dia, em que nos estaremos a rir numa esplanada estrangeira, ao sabor de um Red Bull para ti e uma bejeka para mim mas até lá, obrigada por estes bocadinhos tolito =)*

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Do nada ao nada em 360 graus.

As pessoas têm uma estranha forma de amar... 1º a amizade que por ser forte, ultrapassa o limite do normal, depois a paixão, o amor, a rotina, o desamor e o ódio... no final resta nada... o conhecido que se tornou íntimo, passou a rotineiro para se transformar em desconhecido. E é a isto que muitos chamam de ser adulto e seguir em frente.
Não compreendo... nem quero compreender! Se isto é o que faz de alguém, uma pessoa normal, então prefiro não ser... ser a excepção e não a regra, optar pelas palavras e não pelo silêncio ou má educação...
Cansei-me. Cansei-me de explicar o que ninguém quer ouvir mas que todos exigem justificação, cansei-me das pessoas em geral, das que vivem a vida a fugir com medo das consequências boas ou más das suas acções... Se a ideia era transformar os bons sentimentos em ódio, então devo dizer, estão a fazer um óptimo trabalho.

Chapter 1: New beginnings

Porque para começar do zero é necessário limpar a alma, o corpo e o que nos rodeia, hoje foi dia de limpezas!

Música para os meus ouvidos cansados




"... E no fim do amor, o desamor... a raiva, o romper da amizade, o grito... o silêncio."


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Música da noite

"Tonight the music seems so loud,
I wish that we could lose this crowd.
Maybe it's better this way,
We'd hurt each other with the things we want to say (...) "

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ideias para o carnaval =)

Voando sem asas

Ela queria voar. Ele queria ficar colado ao mesmo chão que conhece de sempre. O mesmo que lhe trás a segurança e varre o temido desconhecido para longe do seu mundo. Ela amava-o e ele amava-se a si mesmo... não mais do que a ela, simplesmente só se amava a si sem hipótese para mais alguém.
Ela queria partir em busca do que não conhece, largar as amarras ao porto e fazer-se ao mar que teme, quem sabe em busca de sonhos? De amarguras? De felicidade? De outra vida melhor ou apenas diferente... Ele queria criar raízes ao chão que calca todo o santo dia, não se sabe muito bem porquê ou por quem, ou quem o fez prometer que seria sempre o mesmo... igual a si, sem hipótese de mudança.
E quando os mundos são diferentes, quando não se sonha o mesmo sonho e muito menos se está disposto a arriscar, não vale a pena continuar a insistir no que nunca será possível... por isso ela fez as malas e voltou para o seu canto, retomando os projectos futuros de um futuro noutro canto enquanto ele, incapaz de a compreender, tentava arranjar uma justificação para a forma dela ser... Negou-lhe a personalidade, negou-se a acreditar que ela tinha os mesmos sonhos do que ele, e julgou-a como sendo o (des)amor da vida dele...
Ela... ela era apenas como ele.... alguém simples que espera um dia ter o que para muitos já não se usa... uma família, casa, filhos, uma vida ao lado de alguém que ama de verdade, a única diferença, é que esses planos não passam por este sítio... Ela não é diferente das antigas gerações familiares que um dia abandonaram o seu país em busca de uma vida melhor... a única diferença, é que ela não vai esperar para ter mais "amarras", para os obrigar a seguirem os seus sonhos. E se um dia os filhos quiserem voltar, ou até mesmo ela, a fronteira está aberta... Talvez nesse dia o encontre. Talvez não. Mas ele já se decidiu em envelhecer pelo único mundo que conhece. E no dia em que ele perceber, que os mesmos que o prendem aqui vão continuar a fazer as suas vidas à parte da dele, ela só espera que não seja tarde demais. Ela, voou... mesmo sem asas para o fazer.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Pensamento do dia

"You can't fly, but i can..."

Frase da noite

É uma perfeita perda de tempo tentarmos salvar o que não tem salvação...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

i like...

Fallen angel

Hoje despedi-me de ti. De tudo aquilo que não fomos nem podíamos ter sido, de tudo o que podíamos ter feito e não fizemos.. Hoje perdi as asas que me permitiam voar pelo mundo real da minha imaginação... Não que não quisessemos, que não gostasse, que fosse difícil... podia... mas não temos o direito de negar ninguém aos seus sonhos... e portanto, para cada um seguir o seu caminho tão desejado, tivemos de largar as mãos... Não há lugar para mais um na viagem, nem temos a força que necessitávamos para que os meus sonhos fossem os teus, e os teus, os meus...
As vidas, essas, sempre tão cheias de pressa e ânsia de viver, que acabam por ser desperdiçadas em caixas enormes cheias de nada... vazias... ocas... sem sentido, arrumadas no nosso canto apenas a ocupar espaço desnecessariamente...
Tudo tem um preço... a minha felicidade, a tua, a "nossa" vida, os nossos sentimentos e sonhos... Eu e tu... Restou saber se a quantia estava ao nosso alcance...
Hoje, despeço-me de ti... assim... vazia, "desmemoriada" para não sofrer, anestesiada para continuar a lutar, mas desta vez, sem ti.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Anúncio da ZON para o canal Benfica (thank's Mega)


Olá, sou o Jorge Jesus.

Em 8 jogos tive 7 penaltis a favor do Benfica.

Mais 39 cartões amarelos e 6 vermelhos às equipas adversárias…

Se eu podia viver sem as ajudas dos árbitros?

Podia… Mas não era a mesma coisa!

I saw the light friday night...

Numa noite como muitas outras, dei por mim à parte de uma mesa onde as conversas giravam em torno de temas (des)inteligentes. Serei eu? Serão os outros? Os que me afastam do contacto social? Estarei cansada de me rir do que não tem piada, ou simplesmente, farta dos outros, que são sempre os mesmos? Sempre as mesmas caras, os mesmos lugares, conversas, piadas, posturas, assim mesmo... previsíveis, rotineiros, chatos e cansativos...
A minha cabeça voou dali para fora numa tentativa de salvar o que resta da minha sanidade mental e deixei apenas o corpo a marcar presença... De tempo em tempos, sentia-me ser sacudida por uma mão conhecida... exigiam a minha presença. Não para conversar, mas para alinhar no programa ao qual eu tentava fugir a sete pés... Associaram que eu não estava nos meus dias só porque não lhes prestava atenção (e porque ninguém se deu ao trabalho de me perguntar), quando na realidade, estava nos meus melhores dias de lucidez... E como tal, essa pequena explicação digna do senso comum, tornou-se aceitável nas suas cabeçinhas... Ficaram tão contentes por arranjarem uma explicação que os contentava (embora só na cabeça deles faça sentido), que rapidamente me deixaram em paz no meu cantinho, entretida comigo mesma e com o copo de líquido "que ajuda a esquecer".
Agora que o fim de semana passou, e apesar de ontem a noite ter sido bem melhor, noutras companhias, pergunto-me: Quando colar-me a uma janela de um bar parece mais interessante do que estar à conversa com os amigos, valerá a pena sair de casa?

Música da noite- Para ti Nita =)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Eu podia mentir. Dizer tudo o que queres ouvir. Fingir que não vejo. Ou mostrar erradamente, que apenas vejo que tudo vai ficar bem e que nada vai doer. Que somos fortes! Que venceremos um dia. Podia fazer como tu: negar defeitos, virtudes, mentiras ou verdades, para que a vida fosse feita como queríamos, mas como nunca é. Escondermo-nos na sombra das grandes árvores das críticas, temendo o confronto que nos rompe a ilusão e que nos trás de volta ao ponto que abandonamos por não nos servir. E eu podia-me calar, fugir, e assim, manter a tua falsa alegria, falsa vivência e falso tu... Mas essa não é a verdade que o teu ser destapa.
Não, não vai ser fácil, sim, vais sofrer... Mas que merda? Vai doer! E muito! No fim, restará a maturidade que a dor trará, o conforto de não se andar sempre de mal com o mundo, quando na realidade somos nós que nos obrigamos a esse estado, só para ter uma justificação para as nossas próprias dúvidas... Sim, podes perder, mas também podes ganhar... e arriscar sabe sempre melhor do que fugir ou negar.
Podia nem me importar, podia desdenhar, gozar ou negar-te como negas o resto do mundo... mas isso seria concordar com as tuas paranóias. Podia fazer, podia ter, podia poder, mas não quero mais poder.