sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fake

Num país como este, em que tudo soa a falso nos dias que correm, o que continua a prender-me aqui, para além da minha força e vontade?
Um falso país europeu a querer mostrar aos restantes que (erradamente), somos grandes? Rodeados por 10.650 milhões de pessoas em que a maioria se queixa mas nada faz? Que vivem a actual política como se fosse uma novela? "Hoje gosto deste, mas como amanhã engana a mulher, vou votar no outro!"... Ou será pelos falsos amigos, que pela lógica do "salve-se quem puder" (que eu até compreendo), vão servindo a sua vingança nas nossas costas?
Estou farta que todos me critiquem por falar mal do meu país e nada fazer por ele... bahhh! Não faço e nem farei, não merece... Também um dia fui como os demais... os que queriam um futuro aqui, uma família, tinha sonhos a cumprir e uma paixão cega por um país que em troca de todos os meus esforços, não me deu nada! Não deu e não satisfeito, ainda hoje me impede sonhos, estabilização ou possibilidade de construir família... E os mesmos que me disseram um dia, que eu devia estudar, para meu bem e para o desenvolvimento do país, são os mesmos que hoje me dizem que dois cursos não servem para nada! Pois não... nem nunca vão servir... fossem dois ou dois mil... não enquanto uma empregada de limpeza ganhar mais do que um licenciado, ou enquanto outros continuarem a aldrabar o estado, usufruindo de subsídios de tudo e mais qualquer coisa...
E os mesmos que me criticam são esses que nada mais sabem fazer.. viver às custas de aldrabices e esquemas, que piam muito mas percebem muito pouco do que os rodeia... que me criticam por não ser patriota e amanhã vão apoiar outro qualquer, não interessa quem, desde que lhes satisfaça uma ou outra vontade... 
É... eu podia ser como o resto... podia fazer de conta que amo o meu país, viver à custa de subsídios, ter uma família com 4 ou cinco filhos, não por amor mas para ter direito a um abono maior e viver numa casa de um bairro social... mas isso seria bom para o meu país???
Ok, se preferirem, então peço desculpa... por ter sonhos, por ter vontade de sair daqui e conhecer novos países e querer construir uma família por amor, não por amor ao dinheiro... Na volta, vamos chegar à conclusão que entre mim e os que cá ficam a criticar-me, ainda sou eu a que ajudo mais o meu país... por não contribuir para o aumento da crise, obrigando o estado a pagar pela minha preguiça, como todos os restantes...
Mas que país desenvolvido o nosso hein?

Pensamento da noite

Num qualquer canto deste mundo pequeno, dormem aqueles que merecem o meu respeito. A minha amizade e as minhas palavras, o meu silêncio e o meu abraço, quando as palavras não explicam sentimentos.
Neste pequeno quarto onde me refugio, é a eles que reservo o meu último pensamento desta noite... as palavras já não chegam para retribuir a amizade nem sequer para explicar o que sinto por cada um deles. Agradeço-lhes em pensamento, todos os momentos que me dão... nos bons e maus momentos, nos dias assim-assim, faça sol ou chuva, numa clara percepção que a amizade não tem limites... temporais, climatéricos, momentâneos, intencionais ou disposicionais... Eles estão lá... mesmo que eu não esteja "cá"... Não me esquecem, assim como eu faço por me recordar deles... Como diria um: "mesmo que eu não dê sinais de vida, isso não quer dizer que eu não pense em ti"... E isso chega-me... saber que posso procurar no fundo deles mesmos e que não vou ver uma pequena parte de maldade sequer... saber que apesar de todos termos uma vida, mais ou menos normal ou disfuncional, estamos sempre por perto.
Muito se fala das minhas atitudes nas últimas semanas... bem, de certeza que muitos falaram de mim ou me criticaram a vida toda mesmo não me conhecendo, mas lixo à parte, estou num processo de reciclagem... deitar fora o que não interessa e recriar o que desprezei... erradamente, a maioria das vezes. Percebi que podia ser uma daquelas raparigas sempre rodeada por grandes multidões de "amigos", mas isso seria ser superficial... contentar-me com o que as pessoas querem mostrar de si sem me preocupar com quem são na realidade... Eu gosto de profundidade... de ter conversas sérias e daí perceber quem é, e quem finge ser... talvez por isso, os que considero amigos a sério, se contarem pelos dedos das mãos... Conclusões? Muitas... mas que cada um tire a sua... a minha é esta... e aos que dormem num qualquer cantinho do mundo, o "sono dos justos", um obrigado de tamanho infinito.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Música da noite

For you

O céu é o mesmo. A lua e o sol, são os mesmos. O planeta e o ar que respiramos são os mesmos e com quase toda a certeza, que já nos banhamos nas mesmas águas, mas em mares diferentes.
Os dias são iguais... os teus aos meus e os meus foram teus com uma hora de atraso... E é esta pequena diferença que nos separa... que nos torna tão diferentes num pensamento que é similar... 
Vai chegar o dia em que paramos o relógio... eu adianto ou tu atrasas e aí seremos iguais... Deixaremos de lado as coisas que nos impedem de nos vermos e daremos um novo sentido a um lugar que está longe de ser o meu preferido... Falta muita coisa... falta nascer outra vez e compreendê-lo de uma outra forma ou então, faltas tu.
Tens razão... uma hora muda tudo... faz-nos permanecer num estado de permanente desencontro, na impossibilidade de um alcançar ou esperar pelo outro... Faz-nos temer tudo o que se criou nestes anos, faz-nos questionar a veracidade dos sentimentos ou futuro dos mesmos...mas a minha força é superior ao meu medo e um dia, um dia vou finalmente acertar as horas dos nossos relógios...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Caloooooooooooorrrrrrrrrrrrrr O.o

Mas quem é que disse que hoje o tempo ia ficar mau?? Não vejo nada... Ou até vejo, com este calor, isto está a chegar ao insuportável!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Aviso

Heaven

Há algo neste sítio que estranhamente nunca muda. O tempo parece não passar... passa para mim, mas tudo se mantém constante de ano para ano, de um século para o outro. As mesmas pedras da calçada percorridas por mim, são as mesmas por onde se passearam reis e princesas noutros tempos... 
Aqui neste sítio quase intocado pelo homem, sento-me na relva fresca e inspiro o ar despoluído para variar... observo quem me rodeia, quem como eu, se passeia pelos mesmos caminhos... Apenas as mentalidades mudam... uns procuram as vistas, outros, um refúgio para namorar, quem sabe atrás de um arbusto mais escondido, outros ainda, como eu, vieram para desanuviar.. para pensar em tudo e nada... para abrirem a mente e sentirem o que noutro lado não se sente... 
As vozes do banco ao lado levam-me para o sítio onde mais quero ir... uma viagem de 2300km numa questão de segundos... deixo-me levar... nos meus ouvidos a música que ecoa diz que: "só o amor me faz ficar"... não faz! Já não tem esse poder, quando em causa estão outros sentimentos que me fazem correr daqui para fora... o amor aqui nunca será tão bonito como lá fora... vai comigo, de mão dada, ao meu lado e no meu coração.
Acordo para a realidade... talvez pela mordidela de mais uma formiga gigante... mas tudo continua bonito... nem os problemas dos últimos tempos me desanimam. Com tanto para ver, sentir e ouvir, não são uma prioridade... a bem dizer, nem sequer têm existência... Tudo me desperta a atenção e nenhum momento é igual a um outro que por aqui eu tenha passado.. quem não sente a magia destes ares, não será certamente, sensível... não saberá apreciar o que nos rodeia sem descolar da faceta materialista e fútil... e dei por mim a pensar que é isso que importa... sermos capazes de sentir o peso dos lugares, saber apreciar estes bocadinhos de paraíso sem termos medo de nos entregar, de deixar que o tempo nos fuja das mãos... aqui, é bem gasto... e com toda a certeza que o difícil foi ter de regressar a casa.

domingo, 25 de abril de 2010

E hoje...

... foi passado perto daqui... e que bem que estive. Venham mais dias como este =)

sábado, 24 de abril de 2010

We...

Não me digas mais nada...

Era uma vez uma noite como tantas outras... saí de casa para esvaziar um pouco a raiva que deixei acumular por demasiado tempo, decidida a divertir-me... Primeira parte da noite... boa... boa conversa, boa bebida... esperava por amigos que se demoram nas promessas que fazem em ser breves.. Apareceram outros amigos... conversa... risos e sorrisos... até à chegada dos que não sabem por as suas inimizades de parte... os mesmos que, sem eu estar no meio da confusão, nos obrigam a ter partidos...não quero! Não quero tomar partidos e não quero seguir os programas deles, só para mostrarem ao resto do mundo que eu faço parte daquela história, mesmo não fazendo... Mas já sabia... não indo, era para eles entendido como uma preferência pelo grupo "rival"... mais uma vez: I don't care! Não sou de ninguém, não tenho de lutar uma guerra que não é minha, logo, os outros que entendam ou pensem o que quiserem... Consequências? Certamente imensas... amanhã não faltarão as mentiras àcerca da minha pessoa... isso dá que pensar... porque tornam tudo tão difícil? Porque lhes custa entenderem que se não fui foi apenas porque não queria ir? Que estava com quem queria estar e não me importando o lugar onde estávamos... E porque lhes custa entender que não somos meros espantalhos ao sabor do vento, marionetas nas mãos dos mal intencionados? Que pensamos e agimos conforme queremos... Faria sentido abandonar o que tinha combinado para me ir enfiar num bar quente e cheio de fumo, rodeada de pessoas que não conhecia, apenas para me separarem daqueles com quem estão chateados?
Não foi preciso ir muito mais longe... no sítio e nas horas da noite, para perceber que as ideias que assaltam a minha cabeça nos últimos dias, têm uma razão de existir... Descobri... que o problema não sou eu... o que faço ou não, o que digo ou calo, mas sim a pessoa em si.... as mentalidades pequeninas e ciumentas de quem não conhece a bondade dos outros... De quem vive rodeado pelo materialismo e desleixa o humanismo, criticando todos os que não agem de forma igual e pior, acreditando que são reis e senhores das emoções e sentimentos, achando-se capazes de controlar os outros... mas quem pensam que são?
Confesso... nesse momento de realidade, perdi a ilusão provocada pelo álcool e recuperei a sobriedade... tudo voltou... a revolta... o espanto... a apatia... mas mesmo assim agradeço... pela coragem de uns em revelar a falta de humanismo dos outros... mesmo não tendo nada a ganhar com isso... (Obrigada... tu sabes quem és)...
Era uma vez uma noite como tantas outras... saí de casa para esvaziar um pouco a raiva que deixei acumular por demasiado tempo mas regressei a casa ainda mais carregada... Amanhã, vai ser dia de mudanças!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pensamento da noite

Não sei muito bem onde encaixar os meus pensamentos nos últimos dias... nem sequer dizer se estou contente ou não... os dias passam, os momentos também e em mim apenas permanecem as memórias, as vontades e desejos... esses são sempre os mesmos e no entanto, tão longe desta realidade que me anda a sufocar aos poucos... Hoje, eu estou aqui... não sei é por quanto mais tempo.

Frase da noite ^^

quarta-feira, 21 de abril de 2010

E hoje...

Não encontro as palavras certas... e pela primeira vez na vida, acho que foi a melhor coisa que me podia ter acontecido... Certamente se as encontrasse, seriam frias, más... e eu não sou assim... são os outros que me enegrecem, me tornam em quem não quero ser... Basta!
Hoje compreendi que a solução não é falar nem fugir mas sim, ignorar o mal que emanas como perfume natural... E enquanto saio do teu caminho, outros encontro numa estrada secundária, diferentes, mais vividos e alheios (já), ao veneno destes dias que nos corrompem... São eles que me dão a mão invisível, que sem repararem, recuperam o que resta da minha sanidade, me impedem loucuras e distraem com poucas e simples coisas que a vida nos dá...
Eles não sabem todo o bem que me fazem, quando pensam nada fazer... basta um silêncio, um olhar, uma música... e tudo o resto é esquecido... Por isso mesmo, obrigada.

Because i like it ^^


Porque muitas vezes nos esquecemos de agradecer as coisas mais simples como um simples inspirar...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Para ti e para mim.

Há certas coisas que nunca te conseguirei dizer pessoalmente. Não embaraçam, não incomodam nem chateiam… simplesmente não me saem da boca, da mesma forma que se calhar escritas, soam melhor e mais fiéis ao que quero realmente dizer.
Diz que é vergonha, falta de à vontade, classifica-me com um conjunto de adjectivos à tua escolha, não adianta de nada… Sou assim… feita de um barro que só se molda com palavras invisíveis…
A extroversão que conheces em mim é só uma máscara da menina introvertida que sempre fui… um mecanismo de defesa que aprendi para sobreviver em sociedade, e conhecer coisas que de outra forma não seriam possíveis… 
Não gosto quando me julgam pelo que não sou, que me comparem a uma dessas pessoas banais que fazem da complicação uma forma misteriosa de viverem a vida. Não gosto de ser assim. Acredites ou não. De dizer as coisas tal e qual me vêm ao pensamento e acharem que sou bruta, arrogante, directa demais, irónica ou má… Sem compreenderem que se falo é porque me preocupo, mesmo que tenha de fazer um esforço enorme para articular as palavras. Ninguém se preocupa em perceber o conteúdo do que digo… apenas páram para pensar na forma como digo… a maldade que estará por detrás das palavras, os adjectivos que uso, a expressão corporal ou facial que utilizo… Não os condeno… Foi assim que aprenderam… a duvidar de tudo e todos… a só ver a maldade em todo o lado… como diria o outro: “quando a esmola é muita o pobre desconfia…”. Sei que me conheces bem, que deves ser dos poucos que me compreende mesmo quando estou no meu canto, envolta em silêncio… sei que conheces o significado do meu olhar… Lês o balão invisível de pensamento em cada expressão minha e sabes que muitas vezes me calo porque sei que não adiantará de nada falar… Deves ser dos únicos que compreende a minha raiva e frustração e mesmo assim, me tenta perceber e acalmar… Por tudo isso… Obrigada… pelos anos, pelo carinho, conforto, amizade e amor, pelas “chapadas” psicológicas e conversas… Hoje o dia é nosso… é o primeiro dia do resto das nossas vidas. Parabéns.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sem tempo

Para tudo existe um tempo. Um tempo para nos divertirmos, um tempo para amarmos, um tempo para descansarmos e fazermos nada… Um tempo para nos preocuparmos com os outros e com tudo o que nos rodeia…. Um tempo para nos preocuparmos com o facto de estarmos preocupados… o meu está a esgotar-se. Cada vez o sinto mais… cada vez a própria vida me lembra mais disso… que o tempo corre e eu ando a passo de caracol, preocupada com coisas que não deviam sequer ser uma preocupação minha. Chega… Fiz a minha escolha depois de pesar todos os prós e contras, depois de perceber que os outros não podem tomar conta de mim enquanto eu carrego os problemas deles, tentando chegar a uma conclusão que lhes sirva melhor…
Realmente devo ter escolhido muito mal a minha profissão, mas neste momento não tenho a mínima paciência para as falsas urgências dos outros enquanto as reais são postas de lado. 
Vejo o que me rodeia neste momento… na mesa ao lado, um casal jovem gasta tempo com futilidades desconhecendo que amanhã podem arrepender-se de nada terem feito… eles não sabem… ainda não pararam para pensar em tudo o que tem de ser feito hoje e que devia ter sido pensado ontem… No balcão está a empregada que carrega o sofrimento na cara… não foi para isto que nasceu, cresceu, estudou e interrompeu… será tarde demais para ela? Terá esgotado as chances de mudar ou simplesmente não tem coragem para arriscar? Algum dia será tarde demais? Enquanto estivermos vivos, não creio! Acredito que com o peso da idade, dos filhos e de uma família, seja cada vez mais complicado… mas recuso-me a passar um dia mais que seja, parada à espera que chegue o meu fim, arrependida pelo que não fiz… Ao menos tento… Não consigo parar de sonhar com tudo o que ainda quero fazer e não, não são sonhos pequenos como a maioria das pessoas… que deseja ter um boa casa, um fato de treino adidas ou sapatilhas nike… Contudo, não posso criticá-los… da mesma forma que não aceito críticas aos meus voos altos… Como eu mesma digo: “se é para sonhar, então porquê sonhar pequenino? Vamos sonhar alto!”... E de preferência, rápido!

Haja paciência

Estou tão fartinha de receber propostas de emprego que pedem jovens licenciados em ciências sociais para trabalharem em call-centers... mas agora os psicólogos já são usados para endrominar as pessoas a comprarem um produto? É por esta e por outras que o nosso país não anda para a frente! Tsc tsc!

I need to relax....

domingo, 18 de abril de 2010

Informação aos interessados

O cartaz da queima das fitas do Porto para este ano é tão merdoso, que nem sequer tem direito a um espaçinho neste blog... quem quiser ir está no seu direito, mas que o procure nas páginas oficiais. Obrigada!

sábado, 17 de abril de 2010

Porque nem gostava disto, mas hoje apetecia-me dançar...

À beira de um ataque de nervos

E hoje lá me deixei convencer a apanhar um desses autocarros que viajam gratuitamente para o "Marshopping"... não sei porquê... mas hoje estava um bocado naquela... fui... sabendo que a minha disposição iria mudar quando visse o IKEA, mas quis o destino que a viagem fosse interrompida a meio do percurso, em plena auto-estrada, devido a um acidente... Numa saída, um carro preparou-se para sair da estrada e claro, um desses enormes camiões de combustível, deve ter achado que tinha prioridade... conclusão? Faixa completamente interrompida, o "meu" autocarro preso sem possibilidade de manobra e eu presa no meio de meia dúzia de pessoas que não primavam pela inteligência! Cedo se começaram a ouvir protestos, primeiro ao motorista, depois a uma mulher que ia na viatura acidentada (e nem sequer era a condutora) e finalmente ao condutor do carro... tudo menos ao verdadeiro culpado da coisa! Nada estranho, só a mentalidade portuguesinha desta gente que não vê além de um centímetro... Já estava prestes a mandar calar toda a gente, farta de tantos berros de pessoas que exigiam que o condutor tirasse o carro do meio da estrada para o autocarro passar, outra que lhe gritava porque queria uma justificação do atraso para entregar ao patrão.. enfim, tudo menos calma e lógica! O motorista, bem mais calmo que todos nós, dizia ao condutor, que a lei tinha mudado, que já não era necessário manter o carro no mesmo sítio do embate até a polícia chegar... o homem negou. Eu também negaria... se o outro aceitasse a culpa, tudo bem, mas o que acontece é que os motoristas de pesados, ao serviço de grandes empresas, têm ordens para nunca assumirem as culpas... mesmo que a tenham... e como tal, instalou-se a confusão... a mulher que exigia a justificação, brindou-o com duas autênticas "pérolas" populares: "Mas julga que tenho medo de si? Eu caguei o medo todo quando estava na barriga da minha mãe!"... bem, será melhor dizer que esta "simpática" personagem estava perto da casa dos 65 anos... continuando... logo depois diz: "olha olha está feito pau de chaimite..." Nessa altura parei... não sabia se havia de berrar ou me rir às gargalhadas... convém dizer que uma chaimite é um veículo blindado, similar ao conhecido tanque de guerra, mas pau de chaimite?? Nunca ouvi nem vi tal coisa... mas serviu de mote a umas quantas gargalhadas o resto da tarde! A coisa lá se resolveu e chegamos finalmente ao destino... quanto à sra da chaimite, bem, essa deve ter conversa para a semana toda, sendo que na volta, ainda vai exigir uma justificação a alguém, para apresentar ao patrão, enquanto a estiver a contar às colegas numa mesa de café!

Música do dia de hoje

sexta-feira, 16 de abril de 2010

"Mar  "

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras. 


Sophia de Mello Breyner Andresen

Pensamento da noite

Há dias assim... que chego a casa sem saber porque raio me deixei convencer a ir para programas que não quero ir, só porque me pedem muito... Mas que merda!

terça-feira, 13 de abril de 2010

EU VOU! EU VOU! EU TENHO MESMO DE IR!!!

Conversa da noite

CLÁUDIA: Bolas... um euro pelo café? 
EU: Ya... acredita... uma roubalheira!
CLÁUDIA: Com esse dinheiro podia comprar mais três pacotes de super gorila!

Conclusão: É o que dá irmos para a "aldeia", depois vimos mal acostumadas com os preços de lá... A próxima vez que me levarem 1.40 por uma torrada, vou-lhes chamar ladrões e dizer que por esse preço bebi café e comi uma torrada de regueifa! tsc!tsc!

Quinta da botelha

Acordei no meio do silêncio com o sol a entrar pela fresta da porta. Fujo ao quarto de banho e espreito pela janela... o sr. Z. sentado na beira da piscina, agarrado ao seu trabalho portátil e por baixo de mim, o sir A. e sua princesa S. carregavam cadeiras de jardim entre um e outro abraço. Sorrio, visto o bikini e corro para o calor. Passo pelo quarto do canto, N. e S. conversavam uma espécie de monólogo... nenhum parecia estar a ouvir o outro.... No quarto das meninas, C. virava-se para o outro lado da parede, enrolada no saco-cama temendo a queda do tecto de cal enquanto S. se arranjava e finalmente na sala, L. e T. dormiam. ALVORADA!! Café! Preciso reparar os estragos da noite anterior. Seguiram-se banhos de sol e de piscina, algumas horas de lazer, que, sei bem, passam sempre a correr... quando dei por mim, uns tinham partido de volta à rotina e outros, preparavam o almoço tardio.
Sentada na cadeira, depois de meia hora a tentar entrar na água fria e consequente choque térmico, olhei para o que me envolvia... o casarão centenário, que a bem ou mal, resiste aos anos e que se falasse, histórias não lhe faltariam... das vidas que aqui passaram, as crianças que aqui cresceram e brincaram nos mesmos jardins onde me sento... Nas águas desta piscina antiga com tinta a descascar, nadam e riem outras gentes, alheias (ou talvez não), ao frio da água, enquanto são invisivelmente observados pelos fantasmas do passado que se sentam na prancha de madeira apodrecida, entretanto partida pelo sir A. e seus kg a mais.
No baloiço velho de ferro, encosto-me às suas costas brasonadas e baloiço onde outros se sentaram... fecho os olhos e sou atirada imediatamente para memórias antigas de infância, muito parecidas com estas de agora. Desperto com o fumo do churrasco e vejo mentalmente os que aqui cearam nas mesas de pedra (agora, cobertas de silvas), em dias de calor e lazer... É hora de comer, arrumar e voltar a casa... Fica a promessa de voltar a esta casa repleta de história a cada passo que dou.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

AHAHAHAHAH (thanks A.)

E o prometido...

... é devido... Voltei à cidade depois de uma "escapadinha" de fim de semana. Obviamente vim mais cansada do que quando fui, mas venho mais aliviada da poluição social desta cidade.
Há algo no ar daquele sítio que me entristece ao vir embora, não sei o quê... se é o ar, a falta de companhia dos amigos que só vemos de vez em quando, o efeito que o convívio tem em nós... seja como for, obrigada a todos os que estiveram presentes, pelo carinho, conversas, riso, música, jantares à uma da manhã e cantorias regadas por caipirinhas inventadas, às três da manhã no jardim. Ficam as fotos para nos rirmos de vez em quando e as memórias na cabeça, para não esquecermos! Venham mais escapadinhas assim!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O amanhã nunca mais chega, bolas!!!

Com o tempo que se faz sentir esta semana, apetece mesmo é viajar, mas enquanto não chegam as férias e o real calor, aproveita-se para um "vá para fora cá dentro", com os amigos. Desejo desde já um bom fim de semana aos que aqui ficam, seja a trabalhar ou outra coisa qualquer... eu voltarei na segunda-feira, num café perto de si. E como amanhã, ainda é dia de aulas (última!!), vai ser chegar a casa e pegar na mochila... à minha espera estão cervejas geladas, churrascos, conversa, risos, música e banhos de sol na piscina... (acho que a aula vai ser passada a ter ataques de ansiedade), resta saber se o tempo vai ajudar =). Aos leitores desta tasca, que também vão comigo, deixo um recado: "Eu txi liguh"! Portanto, não adianta "clickar" nesta página até ao meu regresso... Beijinhos.

Frase do dia

 " O chocolate não engorda. Quem engorda és tu!"

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Porque hoje estou happy ^^



Já para não falar que foi desta mesma música que apareceu a "strawie"..
"...I really don't think it gets any better than this,
Vanilla smile
And a gorgeous strawberry kiss!..."

Desperate world

 Aqui, algures no planeta Terra, quase ou nada muda. Muda o que nós queremos que mude mas sem muito esforço em troca, tudo o que exige trabalho é deitado fora e ainda há quem se ache no direito de queixar... Tudo vai piorar, é a ordem das coisas no caos que nos rodeia... Passo os olhos pelo jornal e quase no mesmo instante, fecho-o... controlo a azia que já sinto, ao ler mais uma notícia de homicídio de um bebé... tinha 5 meses, não pediu para nascer e muito menos para em tão tenra idade, ser vítima da ira de um pai canalha.. Eu não quero ler... pelo menos, não da mesma forma como muitos personagens desta sociedade (que não lê, para fazerem de conta que estas pessoas assim, capazes destas atrocidades, existem realmente... quem sabe mais perto do que pensam?)... Não quero ler, simplesmente porque cresce em mim uma raiva, capaz de me fazer cometer uma loucura!
É engraçado... logo eu que era apologista da paz, da justiça... foi preciso nascer o meu "mais-que-tudo", para perceber que eu nunca mais seria a mesma... digamos que os meus pensamentos àcerca de justiça popular e pena capital, sofreram grandes alterações... "violência só gera mais violência!"... é tudo tão bonito, vão lá fazer esse comentário à mãe do menino que está em estado de choque...
E há quem culpe o Sócrates, há quem defenda que ele é que devia ser penalizado por isto tudo... eu digo, a culpa não é dele, ou dos seus planos que deixam desempregados e pobres milhares de pessoas... a culpa é de quem o matou... É lógico, que devido à actual política, muitos são os que estão num ponto de desespero tal, que a qualquer momento podem entrar em ruptura, mas isso vê-se em assaltos para alimentar a família, num número crescente de sem-abrigos, mas não serve de justificação para crimes de violência, seja a bebés, ou a adultos... isso é, pelo contrário, a mente perversa e má, primitiva e animalesca de cada um deles, que utilizam a crise para justificarem os seus actos e apanharem um castigo mais leve... Nada de novo... sempre existiu, sempre existirá, antes e depois do Sócrates...E isso sim, é realmente triste e preocupante...não o "diz-que-disse, não os boatos, não o lascar ou quebrar das unhas, não um creme anti-rugas... mas eu já devia saber... enquanto todos se ocupam de futilidades, dá-se tempo e espaço aos que se aproveitam para praticar o mal. 
Quanto ao resto da sociedade, dita "normal", culpem, não o Sócrates, mas quem votou nele! Eu não fui de certeza...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Saudades de um festival assim...

... corria o ano de 1998... a "je" com os seus 17 anitos sai de casa em direcção ao campo de treinos da sua equipa, perto do antigo estádio das antas... se no ano anterior o que me atraiu foram os "smashing pumpkins", em 98 foi mesmo o preço, 5 contos que agora nada valem, pelos dois dias de concerto... (no ano anterior era esse o preço por dia)... Fui um bocado na aventura... Sim, queria ver Nick Cave, sim queria ver Pulp e sim, queria ver James... isso era garantido, mas a surpresa da noite foi mesmo: MOBY... e logo eu que hoje já não me interesso tanto pelas suas músicas, mas na altura, fez-me dançar ao som de músicas como "go", "feeling so real", esta que vou deixar aqui, entre outras, durante o concerto todo... Moby, tão pouco ou nada conhecido naquela altura, dançava freneticamente, ao som de batidas de techno num corpo ainda mais magro do que hoje em dia... Não me vou esquecer dele em transe em cima do teclado... Pena que esses dias se tenham ido.. e que desse Moby, quase toda a sua loucura se tenha sumido... anyway... aqui fica a lembrança, não desse, mas de um concerto mais recente...

E parece que...

 ... ACABOU! Pois é, depois de um ano e dois meses, a "je" completou o curso de terapeuta... falta uma única aulinha, mas é mais para a despedida do que outra coisa... A notícia que não vou ter de repetir o exame teórico-prático caiu-me muito bem ontem e como tal, é preparar as malas e as "jekas", a carne e a música, que vou querer comemorar com a malta na "quinta da botelha"... e sim, mal saia do curso é pegar na mochila e fazer-me à estrada... Quando chegar quero uma bem geladinha à minha espera... Ok, ok, as massagens são por conta da casa, mas pequenas, que tenho de guardar forças para o estágio... No fim de tudo, vai ser difícil... vou ter saudades da minha "second family"...

Ai... que é isto???? (thank's Pedro)

Thank's buddie Richie =)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pensamento de início da noite

É tão triste quando as pessoas se acham superiores a todas as outras, invejosas e de certa forma únicas... Dessas que acham que sabem tudo o que se passou... o mundo não gira à tua volta (graças a Deus) e nem tudo tinha obrigatoriamente de ser do teu conhecimento... Convém não esquecer quem te deu a conhecer o amor que tantas vezes tu mesma soubeste desdenhar... Nada disso me importa, nem sou nada nem ninguém para contrariar a dor dos outros, ou a saudade neste caso...E muito menos, tenho de me explicar! Mas do que passei, vivi, senti ou conversei, nada sabes e sinceramente fica-te muito mal tu mesma fazeres um post desses... mostra que os anos passaram e tu nada aprendeste com eles. Tenho pena, esperava mais e melhor de ti. Boa vida para ti. Até nunca.

E hoje foi dia de...

... furar a orelha... faz muito tempo que pensava no meu quinto furo na orelha esquerda... hoje, aproveitando uma volta pela rua parei de pensar e quando cheguei a casa, tinha mais um para a colecção=)

To "D."

Não me perguntes porquê. Tu sabes. Sempre que chega este mês lembro-me ainda mais de ti. Dos teus cabelos alourados a caírem-te nos olhos e tu a bufar-lhes, em jeito de pente. Lembro-me da tua bondade, vontade de ir à luta, das tuas iras, frustrações, planos para o futuro e preocupações com os demais, sonhos, amores e desamores, paixão e jeito para a escrita.
Eras um miúdo. Correcção, éramos uns miúdos, quando nos conhecemos. E como todos os miúdos dessa altura, vivíamos a pensar que o amanhã não existia e o hoje tinha de ser passado a rir e a fazer palhaçadas. Hoje, penso em ti e arrependo-me de ter estado ausente tanto tempo... tenho saudades de tudo em ti, das viagens na tua mota até minha casa repleta de adrenalina, dos "cavalos" sacados comigo atrás, agarrada a ti como quem agarra a vida, os meus joelhos a rasarem as rodas dos autocarros, as conversas que tínhamos, o carinho demonstrado, os segredos partilhados, aquelas vezes em que aparecias à minha porta a chorar e a pedir-me que te abraçasse... Nessa altura dei importância, mas não tanta como a falta que sinto agora.
Tudo mudou, sabes? O mundo continua aqui, mas não da forma que o conhecemos em tempos, as caras mudaram, as personalidades vincaram-se e outros partiram das nossas vidas. E nada volta atrás. Não vou mais ter 20 anos, não vou voltar a ter mais conversas sentados no passeio nem voltas de mota alucinados pelas luzes da cidade. No lugar desses momentos, esperam-me outros... diferentes, mas nunca os mesmos.
E ainda hoje não entendo o porquê... de teres decidido que tinha chegado a altura de parar... deixar os sonhos, as pessoas, as risadas e conversas, largares a mão e abdicares de toda uma vida... como se fosses um velho que desiste de sobreviver num corpo cansado.... Não compreendo, mas nem essa compreensão mudaria ou preencheria o vazio que deixaste... não te trás de volta.
Junto a ti deixei uma flor que já secou, nela foi um beijo de saudade que nunca esmorecerá. Até sempre D. R.I.P.

domingo, 4 de abril de 2010

Oh meu Deussszzzz

EU: ... Tou mole... a páscoa cansa!
ELE: Pois, imagino! Deves estar com umas dores nos braços... De levar amêndoas à boca... E então nos maxilares de as mastigar!! Eu sei que não é fácil!!

Domingo pascal

Hoje é Páscoa... Significa o quê? Que na mesa há comida com fartura, a família lá sentada e amêndoas espalhadas? Não. Religiões à parte, a páscoa não me diz nada... não o suficiente para escrever o seu nome em letra maiúscula, é mais um motivo que muitos aproveitam para compensarem visitas em falta, aniversários esquecidos e conversas atrasadas.
É o primeiro "natal" do ano, em que se trocam prendas entre madrinhas e afilhados, come-se borrego (não cabrito), e no fim, todos acabam sentados no sofá, de botão das calças desapertado, envoltos em preguiça e vinho, em conversas tidas mil e uma vezes.
E eu, à parte deste cenário, não me apetece repetir o que já foi dito, não quero comer mais e nem adormecer no sofá. Quanto às prendas... se eu nem baptizada sou, não há direito a madrinha nem prendas no cestinho, aliás, segundo o que se diz, nem filha de Deus sou... 
Saio de casa... preciso de cafeína para curar a ressaca da paciência e dou de caras com o compasso... são 18h. e a comitiva de seis pessoas retorna às "boxes"... todos têm cara de quem passou fome durante semanas, propositadamente, para poderem encher o "bandulho" nas casas dos fiéis...
Este ano o padre faltou à maratona de preparação e a volta foi curta... Curta como o número de portas a que bateram... Pela minha rua perde-se a fé em Cristo quando descobrem que a promessa de um lugarzinho no céu não paga as contas de casa e o dinheiro que largam nos pés do menino Jesus, dá mais jeito para comprar comida.
"Dlim-dlom dlim-dlom" ouve-se ao fundo da rua... é tempo de ir para casa e ter um pouco mais do mesmo... Graças (não a Deus, certamente), amanhã a páscoa já se foi e o próximo lufa- lufa é só em Dezembro.

Dizem que hoje é a páscoa... por isso, um "bom hoje" para todos

Sei que sim...

(dorme.... dorme.... dorme) ao som desta

There are no simple things

Quiseste ser mais. Quiseste ser tu sem te lembrares que um outro, perto de ti, muda tudo... Mudaste de melhor para pior... de pior para horrível e eu continuei... a tentar compreender o que não se compreende, a defender-te perante quem fala mal de ti, quem te julga pelas tuas acções, agarrada a uma esperança que nunca me foi dada, de que eras diferente. Não sei porque o faço. Nem por quem. Sei apenas que me lembras alguém enterrado no meu passado que muito me disse pelo lado bom, e me deu a conhecer o ódio, no final. Quem se escondia por detrás de si mesmo, por se achar superior às emoções, num discurso metodicamente preparado e bonito, para dessa forma omitir a sua fragilidade... Muita teoria, pouca prática. De nada lhe valeu ter lido mais livros que nós todos juntos, nenhum ensinamento lhe trouxe se não o soube aplicar à realidade... A idade não lhe ensinou que mesmo as coisas mais básicas da vida, na realidade não são assim tão fáceis... mas ainda assim, complicamos um pouco mais... É... eu conheço essa história. A minha, a tua, a deles, já vi esse filme várias vezes no cenário real... Tantas, que sei bem que de nada adianta falar, tentar mudar algo que tem de ser vivido e processado interiormente... e assim se cresce, assim aprendemos... o mundo continua em círculos e nós num ciclo vicioso... ama, (des)ama, casa descasa, vive e morre.. E podemos fugir, correr pelo mundo fora, que nada mudará enquanto não mudarmos a nossa forma de compreender...
Sei que complicamos quando nos damos às metades de nós, talvez com medo que nos roubem a outra metade, ou simplesmente com medo de ficarmos expostos... por isso escondemos, fingimos, mentimos e omitimos... Temos pavor de nos apaixonarmos seja pelo que for, porque amor, não é só pelo outro, mas pelas coisas que nos rodeiam, pelos conceitos aos quais é mais fácil fugir do que sentir... por medo de magoarmos alguém ou a nós mesmos, sem percebermos que dessa forma magoamos ainda mais e com mais força... no final, é o medo que temos em perder o controlo da nossa vida, das nossas acções, da nossa personalidade, que nos torna piores pessoas... mais frias, feias e complexas. E eu, já conhecia esse final.

sábado, 3 de abril de 2010

To Richie boy

Enjoy your b. reading while i enjoy my purple glasses... you're the man =)*

Back to 21

Long time ago...

Conversa da noite (oh Luís... =D)

Pufff...e fez-se o Chocapic... diz:
 lolol
 não sejas bruta..q não tens jeito pa isso
Strawie diz:
 não?
Pufff...e fez-se o Chocapic... diz:
 nãooo
Strawie diz:
 pensei que sim
Pufff...e fez-se o Chocapic... diz:
 não conseguessssss
Strawie diz:
 credo... sou assim tão... mole?
Pufff...e fez-se o Chocapic... diz:
 mole tb não..
 mas não és bruta..
Strawie diz:
 então sou....?
Pufff...e fez-se o Chocapic... diz:
 tá-me a faltar a palavra
Strawie diz:
 looool
 que conveniente
 LOL
Pufff...e fez-se o Chocapic... diz:
 oh
 a sério
 não és bruta mas tb não és cínica..
 és...sei lá!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Aviso de última hora

A partir de hoje e por tempo indeterminado, a psicóloga de serviço informa que fechou o gabinete para obras. A gerência agradece se pararem de telefonar por falsas urgências, ou de combinarem cafés unicamente porque sofrem de ataques de autofobia, eremofobia ou outra fobia social qualquer.
A gerência lamenta assim, o transtorno causado aos seus clientes, mas avisa que para casos extremos e verdadeiramente urgentes, continua disponível através da linha de apoio grátis (para 93). Para os restantes casos, este gabinete tem um protocolo com o hospital psiquiátrico da área, sendo possível o internamento voluntário a qualquer momento, dia ou noite, faça chuva ou sol. No entanto, considerando que isso é um passo muito à frente das suas possibilidades, a psicóloga recomenda unicamente que arranjem uma vida própria (que ela assim fará).
Atenciosamente
Strawie.

Pillow fight para desenjoar as amêndoas

Como é pessoal? Sempre é para ir? =))


Acho que já a postei noutra altura, mas esta noite ouvi-a e soube muitíssimo bem... portanto... aqui fica novamente... never enough!

Mentiras verdadeiras como pensamento do dia

Mais um dia das mentiras que passa... não faz sentido... para mim e nos dias que correm, esse dia é "festejado" muitas mais vezes ao ano, pelos demais... a única diferença é que hoje, os que mentem, ganham coragem para darem a cara pela sua verdade irreal dos factos.
Não compreendo. Se nos restantes dias, contar a verdade que a tantos incomoda, provoco a ira deles, mas se as contar neste dia, já provoco risos e dúvidas quanto à sua veracidade... Chego à conclusão que o problema das pessoas é gostarem de viver na sombra daquilo que poderiam ser, sempre a fugirem à realidade... Mas ninguém me pode condenar, se conto a verdade e pensam que brinco... "Não gosto de ti!", e alguém responde: "ahahah, que tola, claro que gostas!", que posso eu fazer?
Bolas... Não quero saber. Só eles pensam que me preocupo. Reforço: Não quero! Não me importa se caiem ou levantam, se riem ou choram, se falam ou calam.... 
Hoje foi dia das mentiras, mas de mim só levaram verdades, gostem ou não!

A chave do meu mundo

Nesta casa centenária respira-se o cheiro da idade misturado com outros cheiros... Da comida que está ao fogão, do perfume dos que cá vivem, do cão que ladra no quintal, da madeira queimada na lareira, das tábuas do soalho... Nesta casa grande e centenária, foram muitos os que a encheram... outros tempos, outras glórias, outras gentes, outros cheiros, outras vozes... e agora... tão vazia... a mesma casa que me viu nascer e crescer, é a mesma que agora me expulsa do seu conforto... E eu não quero... mas sei que é inevitável... deixo nela um pedaço de mim, como o preço a pagar por anos a defender-me das ameaças do mundo, por lembranças boas e más que guardo sobre a forma de cicatrizes que carrego no corpo... mas tudo acaba um dia... e o meu, está a chegar... até lá, inspiro com mais força ainda os cheiros do tempo, as suas paredes, cada pormenor que já não se encontra em mais lado algum... sei de cor cada passo, cada recanto, cada barulho, deitando por terra as teorias de assombração de alguns que sofrem do coração... as passadas no sótão que nada mais são do que as andorinhas a construírem os seus ninhos, as tábuas que rangem sem que ninguém as pise, os quadros que se suicidam das paredes até ao chão sem que ninguém lhes toque, a meio da noite... nada me assusta nesta casa... pelo contrário, tudo me apaixona...
Olho o corredor grande... vejo-me pequena em corridas com o meu irmão... ao fundo ouvem-se as vozes da minha mãe que grita para termos cuidado e a do meu pai a dizer que nos vamos magoar... a imagem desaparece e ficam apenas as risadas de dois miúdos que já não correm assim... sorrio... lembro-me do tempo que gastava a imaginar como teria sido esta casa quando era nova em folha... quem cá vivia... quem cá nasceu e morreu... de quantas discussões ou alegrias, foram estas paredes, testemunhas... e ela permanece... em pé... até ao dia que um desses arquitectos sem visão, achar que é hora de ela cair... de no seu lugar por um bloco frio e cinzento que albergue mil e uma pessoas, que nunca se interessarão pela história. Mas até lá... ela está aqui... nela sente-se o cheiro a antigo, o peso da história que carrega, guarda no cimento do fundo do quintal, os nomes dos miúdos que fomos e não voltaremos a ser, mas acima de tudo, guarda as memórias que ninguém conseguirá apagar.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Frase do dia

"Vou aproveitar o dia de hoje para contar ainda mais verdades"

Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm..................

Quantas pessoas são precisas para mudar uma lâmpada?

Depende do tipo de pessoa:
Gays
Seis: um para trocar e cinco para ficarem a gritar: Linda! Poderosa! Maravilhosa! Divina! Tuuudo!  
Beatas
Duas: uma troca a lâmpada enquanto a outra conta toda a sua vida.  
Psicólogos
Apenas um, mas a lâmpada tem que QUERER ser trocada. 
Loiras
Cinco: uma para agarrar a lâmpada e outras quatro para rodarem a cadeira.  
Sócrates
Não troca... A lâmpada não está fundida, o problema é a crise mundial.   
Bêbados
Um, só pra segurar a lâmpada, enquanto o tecto vai rodando.  
Activistas Gays
Nenhum.. A lâmpada não precisa mudar, é a sociedade que tem de mudar.  
Portistas
Nenhum... Temos o estádio do dragão, não precisamos dessa merda da luz pra nada!
Machões
Nenhum: macho não tem medo do escuro.  
Betinhas
Duas: uma pra segurar a Cola light e outra pra chamar o papá.  
Espanhóis 
Só um: ele segura a lâmpada e o mundo gira ao seu redor. 
Mulher com síndrome pré-menstrual 
Só ela! SOZINHA!! Porque NINGUÉM, dentro desta maldita casa sabe trocar a merda duma lâmpada! São um bando de IMPRESTÁVEIS!!! Nem percebem que a lâmpada fundiu! OS INÚTEIS podem ficar em casa às escuras por três dias antes de notar que a porcaria da lâmpada queimou! E quando notarem, vão passar mais cinco dias à espera que EU troque a lâmpada, porque eles acham que EU sou a ESCRAVA deles!!! E quando se derem conta de que EU não vou trocar a lâmpada, OS INCOMPETENTES ainda vão ficar mais dois dias às escuras porque não sabem que as lâmpadas novas ficam dentro da merda da despensa! E se, por algum milagre, OS INFELIZES encontrarem as lâmpadas novas, vão arrastar a poltrona da sala até o lugar onde está a lâmpada queimada e vão arranhar o chão todo, porque são INCAPAZES de saber onde a escada fica guardada! É inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então sou mesmo EU que a vou trocar! E como EU sou uma mulher INDEPENDENTE, vou lá e troco! E DESAPARECE DA MINHA FRENTE!!!

Hoje é dia das....

Embora para muitos, seja o ano todo...