sábado, 30 de junho de 2012

Diz baixinho

Diz-me baixinho. Conta-me os segredos que te prendem a alma. Os problemas que te impedem de viver e os desejos de menino. 
Conta tudo o que queres contar. Sem medo. Sem censura. Sem jogos de gato e rato. Sem palavras bonitas ou adornos de decoração frásica.
Deixa que as palavras saiam... livres de julgamentos, isentas de culpa ou vergonha. Primeiro uma, depois outra e por fim, a história completa.
Diz-me baixinho quem tanto mal te fez. Quem te moldou tão frio. Quem te cala o que queres contar. Quem te impede os movimentos e te controla como um robot.
Conta agora ao meu ouvido.
Conta agora enquanto ouço.
Conta agora ou cala para sempre.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Plano de amanhã

E quem se deparar comigo amanhã, não estranhe eu andar assim... mudanças de casa são sempre pesadas!

Pensamento do dia

Se a ressaca em Portugal chateia bastante no dia seguinte, a alemã chateia ainda mais... segundo dia e ainda dói a cabeça... xiça!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

E porque amanhã é sábado...

... vamos ter festa! Começa à noite, ainda não sabemos quando vai acabar, mas sabemos que pelo meio nos espera um belo nascer do sol ao fundo do horizonte. Venha ela! E viva às festas das residências de estudantes, com cerveja à borla e D.J na garagem e jardim :D!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Uma mulher não chora

"Uma mulher não chora"... ouvi eu dizer. Como se chorar fosse sinónimo de masculinidade ou falta de personalidade. Como se as mulheres modernas largassem as emoções e se entregassem ao ferro dos homens. 
A verdade, é que somos mais fortes, não choramos, vamos à luta mas quando estamos sós e nos olhamos ao espelho, lembramos-nos que somos carne e ossos. Alma e espírito. E cai-nos a máscara.
Chorar não é falta de nada. Não significa fraqueza. Não é sermos inferiores. Chorar é sabermos que estamos vivos e sentimos. Que nos chocamos com algo que nos toca. Seja bom. Seja mau.
"Uma mulher não chora"... então não existem mulheres. Nem homens. Apenas um par de animais estranhos e insensíveis. Apáticos. Frios.
"Uma mulher não chora"... "mas eu choro!"... quis eu dizer sem que as palavras me saíssem da boca. E isso não faz de mim menos mulher do que as outras. Faz de mim um ser humano que não esconde quem é por detrás de caras encenadas ou simplesmente carregadas de maquilhagem. De máscaras ou palavras bonitas.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Early morning

É cedo ainda. A luz que entra nos olhos cega-me de verde e branco.
E vai cheio o comboio. Cheio de vazio e silêncio. Um ou outro ronco, que ficou por dar durante a noite mal dormida, ecoa ao fundo num corpo pesado e sem vida. 
Nada aqui me desperta. A paisagem é sempre igual, as caras também e no ar respiram-se as memórias de uma cidade destruída pela guerra, em partes que não tiveram direito a reconstrução.
Muda a música, vira-se a página do livro e tudo se mantém imutável. Um silêncio ruidoso de um comboio parado nos anos, que atravessa as fronteiras do espaço e tempo, uma língua imperceptível que soa nas colunas alerta a próxima estação, sem que esta seja a minha. Não há casa no estrangeiro. Não há um lar numa terra que não é nossa. Há albergues. Lugares comuns. Mas não um destino final. Tudo é temporário. Como a nossa vida da forma que a conhecemos. Como esta viagem de meia hora. 
Porque viajarmos de manhã cedo, por entre uma paisagem repetitiva, nos lembra rapidamente como a vida pode ser monótona.
Presa aqui, por entre caras pouco familiares ou amigáveis, que nada mais são do que meros espelhos da história, é uma lição que não queria aprender. Não desta forma. Verde no branco. Preto no cinza.


E hoje

... acordei com esta vista... ahhhhhh

Welcome summer


segunda-feira, 18 de junho de 2012

So... sorry.

I say the words without them being understood ... not even heard. The inert gestures of those who want to help but are paralyzed
The arms stretch but do not reach
The lips open but no sound comes out. And finally, discouragement. The same of the ones who wants to be more and better but are stopped by reasons beyond. The same of the ones who wants to be close but every day face a new barrier, even if invisible.
And i swear i try. Running, screaming, hugging, talking. But for what? If i run into the unknown, i scream to who does not hear me, hug the air and talk to someone who don't want to hear me?
Why am i here if this "earth" is not part of the map?
What good is being here if I do not even exist?

Pensamento da noite

Porque há gestos que dizem mais do que muitas palavras...

domingo, 17 de junho de 2012

Thank's Zdravec =)

Zdravec... you and your crazzy songs... Dammit Boy! Bulgarian at this hour??

Evidence

"(...)Anything you say, we know you're guilty
 Hands above your head,
 And you won't even feel me (...)"

Pensamento da noite

... E agora que negaste tudo o que és e sonhavas, eu pergunto: Estás feliz?
... Agora que te transformaste em quem abominavas, sentes-te bem?
... Agora que calaste vontades e desejos, amas?
... Agora que mentiste e traíste, sorris?
... E agora que vives de uma mentira, o que vais fazer no resto da tua vida?

Moving.

Nunca gostei de coisas imutáveis. Algo que dura e se mantém sempre da mesma forma, no mesmo sítio.. igual a si mesmo. Não! Nunca gostei da falta de movimento. Da ausência de gestos, de palavras, ou da repetição dos momentos.
Agora que estou longe de tudo, ainda menos. Não posso parar. Não quero. Preciso do movimento, do ar que corre entre mim e o espaço que me rodeia... e mesmo estando parada no meio de uma qualquer rua aqui, estou em constante deslocação. Desperta por um qualquer impulso, estímulo, em forma de cheiros, sabores, pensamentos e emoções... 
Talvez por isso não me imagine a voltar. Não são os motivos comuns aos restantes mortais, que me levam a preferir ficar aqui. Não é o "fugir" da crise, uma qualquer situação mal resolvida ou o não gostar do sítio que me viu nascer... é a falta de actividade. O olhar para trás e ver os que lá ficaram, parados no tempo, movidos apenas por uma leve esperança quebradiça, parados num tempo que não pára e a viver ao sabor da maré, como se viver fosse uma missão dolorosa que em breve terá um fim.
Não. Não gosto disso. A bem dizer, cada vez gosto menos deles. Dos que se traem a si mesmos cometendo sempre os mesmos erros, dos que se esquecem deles mesmos em prol de algo que nunca foi, dos que me dizem uma coisa e fazem outra contrária. Dos que ficam parados só pelo medo da adrenalina que surge na mudança. 
Não. Voltar não faz parte de mim e já nem é um sinónimo de movimento. Férias? Talvez. Mas pouco tempo de cada vez. Porque estar lá, relembra-me o porquê de ter vindo embora. Porque olhar para eles, me entristece e revolta.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Pensamento da noite


Always a bridesmaid, never a bride; 
Always a child, never a woman; 
Always a aunt, never a mother; 
Always a girlfriend, never a wife; 
Always the best friend, never the woman of their dreams; 
Always the bad one, never the good girl.

sábado, 2 de junho de 2012

Pensamento da noite passada

Pode dizer-se que os alemães são antipáticos, frios e mais um sem número de coisas... até ver, não tenho motivos de queixas... e pelos vistos eles também não... 40€ de gorjetas?? Vielen Dank! :)))