4 dias. São estes os dias que passaram desde que a camioneta com asas aterrou no aeroporto portuense. Dela saiu quem há muito perdeu (um pouco) a pronúncia do norte por falta de uso.
Os sentimentos são muitos. Já não choro quando vejo o mar mas emociono-me no reencontro do que gosto. Sejam objectos, lugares, coisas ou pessoas. Quase dá vontade de regressar novamente, de bagagem em punho e a dizer: "Voltei para ficar!"... Quase, eu disse. Porque a verdade é que tenho um novo amor que me divide a atenção. Um é bonito mas sem futuro.... esteve sempre na minha vida e conhece-me bem... o outro, é novo, frio, engraçado mas com um futuro promissor. Vivo bem com os dois. Um acompanha-me no dia-a-dia, o outro, quando quero um refúgio. E foi nesse refúgio que reencontrei quem me protege. Quem acredita em mim de olhos fechados. Quem me confia segredos, confidências, amor, carinho, e acima de tudo, tempo.
Como disse hoje, o tempo é escasso para todos os que gostaria de reencontrar mas os que estiveram comigo, são os que não poderia deixar de ver. Porque eles são a linha que me separa da insanidade e mais do que uma foto ou uma palavra minha, são as memórias que levo comigo, de uns dias bem passados. Por isso mesmo, obrigada.
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