Não sei até que ponto é higiénico mas... e mais a mais... depois de fazer as necessidades, ainda ter o trabalho de abrir o papel quando o que queremos é sair rapidamente daquele sítio...
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Pensamento de Domingo
Quando não se tem mais nada para fazer, dá-me para isto... e o resultado foi este... Strawie e suas caracoletas...
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Strawie (1) VS Monstro de gelo (0)
Custou mas foi... depois de ter feito algo que nunca me tinha dado ao trabalho de fazer, saí vitoriosa... Graças a Deus que descongelar o congelador não é tarefa para todos os dias!!!
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Pensamento do dia
E hoje recebi uma visita inesperada (ou bastante esperada na realidade...). Chama-se estreptococos e juntos, vamos passar 5 dias de férias em casa. Só ele, eu e uma caixa de antibióticos!!!
Capuchinho preto
Voltei a casa e tinha seis anos de novo. O cheiro tão conhecido deixou-me iludida com a realidade. Dei por mim novamente a chamá-la... Sei que quase ninguém gosta de entrar num prédio a cheirar a comida... eu gosto... era o que mais adorava quando o sentia... significava que estava perto da cozinha da minha avó... estava perto de um dos meus sítios preferidos. Estava perto daqueles que foram também, os meus pais..
Hoje, constipadíssima, sem cheiro nem sabor, ia a entrar em casa e senti-o... Levei uma chapada psicológica e fui atirada de volta no tempo. Não foi o nariz que sentiu, foi mais a recordação... o intenso cheiro de comida de uma vizinha que cozinha com o mesmo cheiro da minha infância. Rodei a chave, entrei em casa como em tantas vezes no passado depois de um dia de escola e esquecida, gritei: Cheguei!!! Mas ninguém me respondeu. Ninguém veio ao meu encontro para me beijar e abraçar. Ninguém me devolveu o sorriso. E eu calei. Calei a voz e calei o choro momentâneo preso no olhar.
Costumava pensar que daria tudo para sentir esse cheiro uma vez mais porque significaria que veria os meus avós de novo... era mentira... senti e não os vi. Talvez a constipação me tenha distorcido o cheiro... talvez não tenha sido exactamente igual... ou talvez, seja eu que desejo imensamente abraçá-los de novo e por isso acredito em coisas impossíveis...
Seja como for, hoje, como em tantos outros dias, senti uma saudade enorme.
Hoje, constipadíssima, sem cheiro nem sabor, ia a entrar em casa e senti-o... Levei uma chapada psicológica e fui atirada de volta no tempo. Não foi o nariz que sentiu, foi mais a recordação... o intenso cheiro de comida de uma vizinha que cozinha com o mesmo cheiro da minha infância. Rodei a chave, entrei em casa como em tantas vezes no passado depois de um dia de escola e esquecida, gritei: Cheguei!!! Mas ninguém me respondeu. Ninguém veio ao meu encontro para me beijar e abraçar. Ninguém me devolveu o sorriso. E eu calei. Calei a voz e calei o choro momentâneo preso no olhar.
Costumava pensar que daria tudo para sentir esse cheiro uma vez mais porque significaria que veria os meus avós de novo... era mentira... senti e não os vi. Talvez a constipação me tenha distorcido o cheiro... talvez não tenha sido exactamente igual... ou talvez, seja eu que desejo imensamente abraçá-los de novo e por isso acredito em coisas impossíveis...
Seja como for, hoje, como em tantos outros dias, senti uma saudade enorme.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Pensamento do dia
Depois de estar a pé desde as 06h.30m, trabalhar sem pausas para poder sair mais cedo, aulas de alemão por duas horas e chegar a casa depois de uma viagem de metro que demorou 1h30 quando deveria demorar 20 minutos, constato que deveria ter feito o jantar ontem!!! É que não há pachorra!!! É caso para dizer: Ich bin so müde!!!
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Domingo
É Domingo. Nunca gostei deles. Fazem-me lembrar que amanhã é dia de fazer algo. Trabalhar, aulas, ir a algum tipo de serviço público... Não interessa, Segunda-feira é sempre sinónimo de chatices. Porém hoje é diferente... acordei com o sol a bater-me na cara e por isso lembrei-me de ti. Saudade é uma palavra que não existe fora do português... é muito maior do que um "I miss you" ou um "Ich vermisse dich"... é uma emoção... um sentimento com sinais e sintomas e para o qual, o único remédio eficaz, é o encontro.
Por isso mesmo, sai de casa em busca de conforto. De carinho imaginário naquilo que já vivemos. A impossibilidade provocada pela distância, tem destas coisas estranhas. Música nos ouvidos, óculos de sol, bicicleta, chaves e dinheiro e saí porta fora, desesperada por esquecer que amanhã a rotina recomeça e que ainda não é esta Segunda-feira que te vou ver.
E agora de volta a casa, as horas continuam a voar como em todos os Domingos. Sozinha nestas 4 paredes a que chamo de casa, estou novamente com saudades mas desta vez, sem sol. Sem alegria. Apenas apática. À espera de uma novo início de semana para o qual não estou preparada. Amanhã, como em todas as Segundas, vou desejar a Sexta-feira com todas as minhas forças, ainda que, por muito que me esforce, ela não chegue assim tão rápido... E a rotina está em contagem decrescente... fazer jantar, comê-lo, meia dúzia de coisas pendentes e dormir... A vida tem de ser mais do que isto! Urgentemente!
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Resumo do dia dos namorados na Alemanha
Porque o dia de S. Valentim não é só para os namorados... Hoje fui especialmente mimada! Obrigada meus amores! =')
Música da tarde
" (...) I always thought it was sad
The way we act like strangers
After all that we had
We act like we had never met (...)"
Pensamento de fim de tarde
Pois se o tempo que está a fazer fosse em Celsius, até que a coisa não estava má... o problema é que está em Fahrenheit e como tal, diz que estão aproximadamente 2 graus mas se lerem nas letrinhas pequenas, a sensação real é de aproximadamente -8!!! Isso mesmo... menos! Vai fazer frio para o raio que te parta!!!
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Carnaval 2013
E foi desta... 32 anos (quase) a carregar o nome e nunca o tinha feito... este ano foi o ano... de me mascarar de Joaninha no Carnaval alemão!
Piada do dia
Prova de que nem sempre só as mulheres engravidam... em conversa com um miúdo de 3 anos:
ELE: (...) Yes... I have a baby in my tummy! (enquanto faz carícias na sua barriga)
EU: Really? And how did it happen?
ELE: He was with me in mummy's tummy... but he decided to stay in me!
EU: Ahhhh great... does he have a name?
ELE: Yes!
EU: So? What's the name?
ELE: DUHHH Baby in the tummy!!!
Ilusion
O ser humano para além de altamente egoísta, vive e respira ilusões. A maioria de nós, não quer saber da política, está-se bem a marimbar para as catástrofes alheias (que até poderiam ser nossas ou vir a ser), e desde que estejamos bem, o mundo poderia acabar que o nosso continuaria. Pelo menos, gostamos de acreditar nisso.
Esquecemo-nos que somos todos feitos do mesmo barro. Que o mal do outro, pode bem ser o nosso. E que na vida, há mais momentos de azar em que nos safamos por sorte, do que momentos de sorte que acabam realmente bem.
Rimos quando nos fazem acreditar que o mundo gira à nossa volta e choramos com o que não ganhamos, sem nos lembrarmos que não podemos chorar por algo ou alguém que nunca foi nosso. Como podemos chorar com a fortuna perdida se nunca ganhamos a lotaria?
Mas nós choramos. Porque vivemos de ilusões. De falsas realidades que de real têm apenas a perda de tempo. Queremos acreditar ter algo que nunca teremos e quando a vida se encarrega de nos mostrar essa triste realidade, choramos como se nos tivessem roubado algo muito valioso. Qual é o valor ao certo de algo que não temos mas nos iludimos ter?
Não sofremos por nos termos iludido. Choramos por sermos egoístas ao ponto de querermos ter o que nunca poderemos ter. Não porque não o merecemos mas porque por vezes queremos coisas que não estão destinadas a ser nossas. Talvez a outros, mas não a nós. Ou talvez esses momentos estejam destinados a nós também mas não da mesma forma ou com a pessoa que desejaríamos. E uma vez mais, somos egoístas demais para admitirmos a derrota com fair-play.
Um dia, quando for grande, vou deixar de sonhar com o impossível.
Esquecemo-nos que somos todos feitos do mesmo barro. Que o mal do outro, pode bem ser o nosso. E que na vida, há mais momentos de azar em que nos safamos por sorte, do que momentos de sorte que acabam realmente bem.
Rimos quando nos fazem acreditar que o mundo gira à nossa volta e choramos com o que não ganhamos, sem nos lembrarmos que não podemos chorar por algo ou alguém que nunca foi nosso. Como podemos chorar com a fortuna perdida se nunca ganhamos a lotaria?
Mas nós choramos. Porque vivemos de ilusões. De falsas realidades que de real têm apenas a perda de tempo. Queremos acreditar ter algo que nunca teremos e quando a vida se encarrega de nos mostrar essa triste realidade, choramos como se nos tivessem roubado algo muito valioso. Qual é o valor ao certo de algo que não temos mas nos iludimos ter?
Não sofremos por nos termos iludido. Choramos por sermos egoístas ao ponto de querermos ter o que nunca poderemos ter. Não porque não o merecemos mas porque por vezes queremos coisas que não estão destinadas a ser nossas. Talvez a outros, mas não a nós. Ou talvez esses momentos estejam destinados a nós também mas não da mesma forma ou com a pessoa que desejaríamos. E uma vez mais, somos egoístas demais para admitirmos a derrota com fair-play.
Um dia, quando for grande, vou deixar de sonhar com o impossível.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
I miss
Costumava sair de casa em dias como este, em que o melhor é estar sozinha, longe de tudo... Apanhava um qualquer transporte e perdia-me pelas ruas que conheço como a palma das minhas mãos, fingindo que estava perdida. E isso, fazia-me sorrir. Reconhecer novos objectos e pormenores da cidade que amo mas que me mata aos poucos...
Mas agora a viagem mudou... apanhei um avião e aterrei numa cidade que não é minha e na qual estou realmente perdida.
Estranho... não sei se gosto dessa sensação agora. Fingir que estou perdida tem sempre a possibilidade de me reencontrar quando quero mas estar realmente perdida, traz a dúvida ao pensamento...
A única coisa que queria era ser capaz de voltar a sentir a alegria do passado... a paz de estar onde ninguém me encontrava...
E podiam dizer-me que nada me impede mas a realidade é que de todas as vezes que volto ao lugar que sempre chamei "casa", nunca há tempo para me perder... há sempre alguém que pega em mim e faz o meu dia... que o planeia numa rotina que me cansa.
Sair do país é como morrer... durante o tempo em que cá estamos, ninguém se lembra de nós mas quando morremos, uma multidão imensa vai ao funeral...
Hipocrisias à parte, há sempre muito pouco tempo para tantas pessoas que exigem a nossa presença mas nenhum, para nós mesmos.
E sim, em dias como este, também aqui saio de casa para me perder... em vão... falta tudo... o meu rio, os meus jardins, as minhas ruas, as gentes, os cheiros e os sabores...
Hoje saí de casa... eu só queria sentir algo que me lembrasse a "casa"... mas percebi, que pela primeira vez desde que aqui estou, o que sinto falta não é de me perder... sinto falta da minha cidade...
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Pensamento da semana
Pois ontem o dia estava a correr mal... as crianças estavam irrequietas, os colegas estavam rabujentos, lá fora chovia a potes e eu estava mais que pelos limites, a ansiar pelas quatro da tarde... quando de repente, sem que eu contasse, um colega meu chega e diz-me: "Oh Joana... poor you, you look like you need a hug" e dito isto, pimbas! sinto-me literalmente esmagada por 2 metros de gente, o meu lado esquerdo da cara esmagado para aí no umbigo dele e os braços a sufocarem o resto da minha cara!
De mim ouvia-se pouco... apenas uns: "mmm mmmeee" tal era a pressão que me fez mas o que é certo, é que depois deste episódio senti-me bem mais calma e o tempo passou a voar. Fiquei a pensar... realmente o poder do contacto humano é surpreendente!
Tu
Dói-me a alma de te ver assim. Falso nas reacções. Misterioso nos sentimentos e desacreditado no poder dos que te rodeiam, em te surpreender pela positiva.
Esquecido que o tempo cura mesmo quando não se quer. Que o tempo apaga os maus momentos deixando apenas a lição. E que se assim não fosse, morreríamos de todas as vezes que nos desiludem.
Acreditarias se te dissesse que há vida fora do teu mundo? Que respirar faz sentido? Que ter uma rotina é melhor do que não ter o que fazer?
Podia dizer-te tantas coisas... mas concerteza não fariam sentido. Um dia... talvez.
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