terça-feira, 24 de julho de 2012

E no trabalho...

KID (of 5 years): "Miss Joana, why do you have big feet?"
EU: "Big? Do you think??? Maybe the shoes but not my feet!"
KID: "Well then excuse me, but they are fat!"

Thank God que são só os pés, podia ser outra coisa ;)

domingo, 22 de julho de 2012

V.

As pessoas cansam-se. Do dia-a-dia. Do trabalho. Da crise. Da vida. Umas das outras. As pessoas cansam-se dos amigos mas não todos de uma só vez ou sem razão... Mas tu sim. Cansaste-te de tudo e disseste adeus. Cansaste-te de relembrar os bons momentos, os telefonemas, as saídas, as conversas e foste. Assim, como quem vai comprar cigarros e não volta mais. Como se tudo não passasse de um filme que tu escreveste ao qual mudas constantemente o final mesmo contra a vontade do público.
Foste. Sem avisar. Silenciosamente. Um dia estavas ali, no outro dia já não. Foste simplesmente. Sem pensar duas vezes. O que me leva a pensar, quanto valia a nossa amizade? Qual a importância que tinha? Valia assim tão pouco?
E podia ter sido só comigo. Era mais fácil de entender, colocaria uma vez mais as culpas em mim mesma e seguiria em frente mas não. Todos nós tivemos direito à indiferença. Todos ficamos à espera de um convite de casamento que nunca chegou. Não foi a noiva que fugiu, foram os convidados que foram expulsos. E desde o ano passado, ainda temos os presentes que não compramos mas que prometemos, para o primeiro filho de um de nós. E eu? Porquê eu? Fiz-te assim tanto mal? Eu... que nunca te julguei...
Sei que nada adianta mais... posso escrever e voltar a escrever que nunca vai mudar uma única vírgula nesta história. Ao menos que sirva para te dizer: Parabéns. Que o teu filho não cometa os mesmos erros que tu cometeste e que tenha uma vida mais feliz que a tua.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

E é caso para dizer...

... "mama i'm coming home..."! Ah pois é! Falta pouco, muito pouco para largar o trabalho, os meus meninos e ir de férias!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Conselho da noite (thank's J.)

"Reduce the time between thought and action..."

Samstag

A contagem decrescente começa. O lugar ainda está vazio. De gente, de ti, de vida, de peso. E eu sinto a tua falta. De ti, do que queremos viver. Do que ainda temos para viver. De tudo. São pensamentos que ainda me assombram a memória. São desejos que surgem em forma de assombração para me desassossegar e me deixarem ansiosa antes do tempo.
Hoje andei pelas ruas sem saber aonde ir. Não é fácil traçarmos o nosso destino quando não sabemos o rumo a escolher. Portanto, limitei-me a não pensar nisso... para pensar em ti. As pessoas que correm nas ruas abraçadas a alguém que pensam amar até prova em contrário, os amigos que riem de uma qualquer estupidez num espírito de solidariedade, todos eles lá estavam... estavam eles e estava eu. Eu e tu em pensamento. Agarrada com os dois braços mentalmente como quem tem medo de perder algo. Falta o contacto e isso deixa-me ainda pior. 
Volto a entrar noutro metro, decidida a encontrar aquilo que nem sei o que é... Não sei o que procuro mas sei que não o tenho. E nada... mas falta pouco. Sinto-lhe o cheiro. O teu, o das pessoas, o do mar, do amor e carinho de tudo e de nada.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Wohnung

E é aqui, numa casa compartilhada com mais 5 pessoas que as coisas fazem sentido... Talvez porque nos damos todos bem... porque há regras, porque há respeito mas acima de tudo, por uma única razão: Não falamos a mesma língua, falamos numa outra que não é nossa e por isso há mais cuidado e atenção com o que se diz.
Só com o gato é que falo alemão. O mesmo que faz as necessidades na sanita como gente grande... como gente!!!
Ainda estou para descobrir se acho isto espectacular ou nojento. É sem dúvida fenomenal que o tenham ensinado, é pena que não tenham conseguido ensinar a parte do puxar o autoclismo no fim, portanto é um pouco nojento ver as mini necessidades do gato a boiar na água.
O que vale é que o resto das pessoas foram ensinadas em pequeninas... e para minha sorte, chegam à casa de banho primeiro que eu :D. E enquanto assim continuar... aqui estarei... com 3 alemães e dois italianos!

sábado, 7 de julho de 2012

Música para os meus ouvidos

Envy

Houve um tempo em que pensei conhecer a inveja. Os seus passos, motivos, raivas sem fundamento. Enganei-me redondamente. Não conhecia a inveja como a recebi aqui. Não sabia que se podia transformar num modo de vida para alguém nem sequer que podia ser uma cópia dos filmes que vemos. Sempre achei que isso era coisa de ficção mas afinal, era eu que vivia num mundo ilusório. A realidade, é invejosa. Por tudo e por nada. Pelo que temos e não temos. Por insanidade dos outros ou por falta de uma vida própria.
Ela vem quando não esperamos. Disfarçada de bons gestos, inocente, saudável, para se tornar logo de seguida em vingativa e insane. Pode ser silenciosa e cobarde, com direito a facadas pelas costas, telefonemas anónimos e ajudas que na realidade só nos atrapalham a vida.
Acreditar nestas pessoas é o mesmo que dar um tiro no próprio pé. É uma rosa preta carregada de espinhos, um presente envenenado, que das duas uma: ou nos destrói, ou traz a nós, o pior que temos, ao de cima.
Pior que a inveja, só mesmo o que sinto por eles: Pena... e é tão triste sentir isto por alguém... significa que é fraco e ninguém na vida.

Saudade

Debaixo das luzes que tanto desdenhei, queria estar neste momento. Debruçada sobre as grades que tantas vezes agarrei sem olhar para baixo. Atravessar a margem de um lado para o outro sob um rio a que nunca soube dar valor e encurtar as distâncias em breves minutos. Porto-Gaia, Gaia-Porto, Colónia-Porto.
Está na hora sim. De voltar a casa. De repousar umas malas e fazer outras. De largar os amigos e rever os antigos. De deixar estas ruas e perder-me nas que conheço como a palma da mão. Falta pouco. Por quanto tempo ainda não sei... sei apenas que quero nada mais do que tudo. Tudo o que é simples, belo e que um dia deixei de gostar. Quero o mar, quero o cheiro da maresia no meu quintal em noites de verão, quero a areia quente nos meus pés e a água gelada a congelar-me o corpo. Quero um favaios na minha cerveja, quero risadas de antigamente trazidas ao de cima numa qualquer esplanada da baixa, quero a música que deixei em casa, as minhas coisas, a minha família... quero tudo o que deixei para trás. Quero a simplicidade do nada. Quero os silêncios e a cumplicidade em noites passadas em branco. Quero apagar a saudade. E depois, voltar aqui, aonde já comecei uma vida.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Músicas que continuam do passado para o agora...

Full moon

Vai alta a Lua. Desde ontem que ela nos sorri. Igual em dois sítios diferentes. Elo de ligação comum. A realidade é diferente. Presa neste quarto, sentada numa janela que não quero estar, vejo a realidade escura de uma noite que clareia cada vez mais. O casal do primeiro andar da frente que em raros momentos de prazer, decide entregar-se em corpo alheio para passado 5 minutos actuar como se nada tivesse acontecido. O velhote do segundo andar que fuma na janela a cada 10 minutos. O do terceiro que vê televisão às escuras durante a noite toda e os viciados em jogo, que percorrem os casinos ilegais, mascarados de bares de desporto. E eu penso em ti. Na vontade que tenho de te mostrar uma realidade bem diferente desta. No desejo que tenho de estar perto o suficiente para te ouvir a rir sem ter uma tela a separar.
Procuro em todos os prédios da rua mas em vão. Sei que não te vou encontrar. Não hoje. Nem amanhã. Continua a depender de mim. Eu sei. Mas às vezes sabia bem se por momentos a imaginação fosse real. Saudades tuas. Saudades nossas. Saudades do que não somos. Saudades de quem podemos ser. Saudade.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Coloured friend

When i've noticed, i was surrounded. Maybe by hundred people there, in the streets, dressed in green, white and red, painted in the same colours. Drinking. Laughing. Talking. Cheering. Away of the tears, constantly seen on TV. They were not making a party. They were the party.
And being there, was what i wanted. To be away of Germany for some hours. To stop speaking german and pretend i was into other country. Get drunk of all the enthusiasm, forget the problems, let go the weight of my suitcase and just... breathe!
And there i was... everyone was having a happiness time, even me, with friends, strangers, beer and photos but then it got me! It all started with the language, that sweet melody, always good to listen, then the joy of everything and then, sadness... i miss you. I miss having you near. I miss the sound of your laughs every time we speak. Miss our conversations and i miss... everything.
A call is not something that can easily substitute all this, but sometimes it's enough to calm down myself. An email also. A text message have the power to restart me partying... So thank's, to be my favourite "Green-white-red" friend, to be as you are and to remind me why i'm here!
The ten minute hug will for sure be soon!


domingo, 1 de julho de 2012