quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Voltar a casa
Não penso. Não nesta semana. O tempo que faz, tornou os dias iguais a ele mesmo. Cinzentos, chuvosos e frios. Sempre gostei do outono mas não este. Não como se fosse inverno... não a apanhar com granizo na minha volta a casa de bicicleta. Mesmo assim... não me perguntem porquê, a irritante dor do gelo na minha pele, fez-me mais viva do que nunca.
Olhei quem me passava ao lado, vi as casas e sonhei bem alto que um dia, seria eu a morar nelas e imaginei a minha vida dessa mesma perspectiva... Digam o que disserem... aqui, tudo faz sentido... e futuro, se existe um, então é aqui... mesmo estando longe de tudo o que sempre fez parte da minha vida... mesmo que tenha de viajar muito para ver uma praia, e o rio, bem esse continua aqui, só mudou o nome... o mais difícil e insubstituível, claro está, são as pessoas... a família que sei que está sempre " apenas à distância de um avião", os amigos verdadeiros que estão sempre "ali ao virar da esquina", mas também as ruas que conheço como a palma das minhas mãos, a pronúncia do norte que cada vez mais se afasta de mim, a minha cidade... mas não o meu país... não a crise, não as lojas fechadas, não as casas que caem aos poucos como pássaros mortos em vôo...
E chego a casa... mais molhada e dorida do que nunca e é num reconfortante chá de menta, que continuo a sonhar... afinal, o sonho está ali em baixo... do outro lado da rua a uma distância tão pequenina que quase o considero atingido... Sorrio... e o sol também... porque em dias cinzentos como este, também há sonhos e pausas.
Tarefas do momento (2)
E depois temos isto... todos os santos dias... no trabalho, a preparar o Natal com a pequenada... (não, não são os meus meninos!)
Tarefas do momento (1)
E é isto que tenho feito nos últimos tempos... porque a internet não pára de me dar maravilhosas idéias!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Discurso do dia
Em conversa telefónica com o meu sobrinho, a dar uma de "mãe Natal", estava eu contente a anotar o que ele pedia quando lhe digo:
EU: "(...) mas olha que não sei se aqui tem!"
ELE: "Tem... eu vi no catálogo do Toys r us!"
EU: "Sim mas aqui na Alemanha não sei se há Toys r us!"
ELE: "Oh tia, eu não te estou a perguntar se há, estou-te a perguntar para comprares!"
Dito assim, como posso resistir???
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Pensamento da madrugada
Acordar às 02h da manhã a pensar que estou atrasada para o trabalho e depois passar a noite a adormecer e acordar, tem destes efeitos... São 06h30 da manhã, hora de acordar e só me apetece dormir... o que vale é que já sinto o cheiro do café na cozinha!!! :)
domingo, 25 de novembro de 2012
E amanhã...
Bolas... que estes 4 dias de folga passaram a voar... Por acaso não vai haver outro "thanksgiving day" antes do Natal pois não??? =S
Pensamento da manhã
Já que acordei cedo neste Domingo e não há nada para fazer em casa, enfrento o frio, esqueço a constipação, visto bastante roupa e saio para a bicicleta. Pequeno almoço alemão não me parece agradável mas a minha cabeça vai apreciar bastante o ar fresco e o sabor de um café.
sábado, 24 de novembro de 2012
Noite
Espero sem desespero, pelo contacto. Nunca chega quando preciso ou quero. Sempre vem sem aviso ou por vezes, não aparece simplesmente.
E a noite chegou. Sem que eu desse fé do dia passar.. tantas coisas foram feitas e no entanto, estou no mesmo lugar onde me sentei quando acordei. Vazia de sentimentos, presa em memórias e pensamentos alheios a mim. E espero. Sem esperar nada em troca. Apenas olhando o vazio e o que me rodeia, sem que consiga prestar atenção aos objectos.
As tarefas foram feitas de forma maquinal. Como uma tentativa em vão de me distrair. De ocupar o tempo de espera que não esperava ter. Mas ele não vem. Perdeu-se algures entre uma pessoa ou outra, entre um compromisso ou apenas uma "não-vontade"... E basta. Não espero mais... ou pelo menos vou fingir que não. Pego nas chaves e saio. Porque algures num outro sítio, há quem espere por mim. Ou pelo menos, haverá contacto.
Home is where our heart is.
A um mês do Natal, continuo sem saber porque vou regressar a casa... Porque tenho de largar um país que já adoptei para ir a outro de quem me divorciei?
Só a família e alguns amigos me fazem regressar. Só pelos seus sorrisos... pelas suas saudades... Mais nada. Eles não compreendem. Como posso não querer ir a casa numa altura como esta? Perguntam eles... Motivos? Muitos... não quero estar triste, não quero ver a tristeza das pessoas, não quero ver as lojas fechadas, não quero ver a crise, os ladrões que roubam por meia dúzia de cêntimos, os políticos que roubam mais do que todos eles juntos, não quero ver falsidade, ironia... queria apenas estar longe de tudo isso... porque na realidade, já não me diz nada... já não é a minha casa... já não são as minhas ruas... já não conheço a cidade como a palma da minha mão, mesmo que nada tenha mudado.
Mas vou. Viagem marcada para seis dias. Até ao meu regresso... se não fosse por vocês, nem sequer colocava a hipótese...
Going...
Basta! Dizes tu... assim, como uma palavra bonita que não é. Quando as palavras que digo não fazem mais sentido, quando as acções são vistas como uma ameaça, quando as questões surgem como afrontas, não vale a pena sequer falar. Silêncio... As vontades, desejos, medos e inseguranças. A minha cabeça explode de impotência e frustração. Quando pensava que era mais, percebi que na realidade era menos. Que o que era, na realidade não era e o normal tornou-se absurdo e estranho. Por fim, vou. Vou-me daqui.
Reparo depois, que com a idade os sentimentos tornam-se pegajosos. Comuns. Dúbios. E chatos. Nunca fui a típica rapariga que chora e sofre por alguém. Amigo ou namorado. Agora? Sinto que sofro mais do que o aceitável. Por tudo e por nada. Quero voltar. Ao tempo que nada me dizia tanto. A quando olhava para algo perdido e dizia: "Azar! Não importa!". Nessa altura era bem mais fácil. E se calhar tudo se devia ao facto de não conhecer o que conheço hoje... e? De que vale ter aprendido se só me provoca dor? Se me faz parecer quem não sou nem serei?
Parto por fim. Na mesma linha em que um dia cheguei. A bagagem tem excesso de peso mas recuso deitar coisas fora. Elas vão-me lembrar do que fomos um dia. Inevitavelmente, vão-me lembrar também dos maus momentos. Dos bons. Dos que ainda tinha na algibeira. Dos sorrisos e das lágrimas. Das gargalhadas e silêncios. Dos abraços e das chapadas psicológicas. Da alegria e da tristeza. Do que tentei mostrar... sem sucesso...
Agora que espero o comboio, penso... quem perdeu? Quem ganhou com a perda? Quem vai rir no final? Nada... ninguém. E no final de contas pergunto: Porquê isto?
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Cause i like it...
"(...)Sometimes it seems that the going is just too rough
And things go wrong no matter what I do
Now and then it seems that life is just too much
But you've got the love I need to see me through(...)"
And things go wrong no matter what I do
Now and then it seems that life is just too much
But you've got the love I need to see me through(...)"
(Des)educar, educando...
Ultimamente sinto-me uma mãe. Uma das que ainda não sou e acha que sabe mais do que muitas mães juntas. Observo os seus comportamentos dia após dia e estou mais presente do que muitos pais no ano inteiro. A psicologia volta para assombrar a psicóloga que um dia quis ser e fui.
Vejo pais que se preocupam em colocar os filhos no que pensam ser a melhor escola, com direito a todas as actividades, tornando os dias dos seus filhos, mais preenchidos do que os seus... A isto chamo... nada! Preocupam-se em dar a educação que consideram a melhor, esquecendo-se que o que os educa é simplesmente a deseducação... Não é na escola que vão aprender a se comportar, mas é na escola que vão mostrar tudo aquilo que aprenderam em casa... as discussões, a apatia, os palavrões, a preguiça, o mimo...
Estes pais que desaprovam quando os outros miúdos dizem palavrões à frente das suas preciosas crias, são os mesmos que dizem "merda", "vai-te foder", "cabrão" em contexto familiar... Não são palavras ditas por miúdos... neles a imaginação passa por um simples: "parvo", "estúpido"... mas quando os ouvimos dizer "filho da puta", em bocas de 4 anos, conseguimos ver através deles o que vivem em casa... Transparentes sim, porque eles,mesmo sem saber, são a alma do que se passa por lá.
E por isso, temos tendência a estar mais próximos deles... a dar mais carinho... e eles agradecem... Todos os dias de manhã quando chego ao trabalho, há sempre dois ou três, que mesmo não sendo meus alunos, me pedem um carinho... um beijo, um abraço... E eu dou... porque sendo uma mãe emprestada, não consigo resistir aos seus encantos... Os mesmos que os seus pais não querem ver... Por estarem demasiado ocupados com uma educação que não faz milagres... por muito boa que seja a escola.
Vejo pais que se preocupam em colocar os filhos no que pensam ser a melhor escola, com direito a todas as actividades, tornando os dias dos seus filhos, mais preenchidos do que os seus... A isto chamo... nada! Preocupam-se em dar a educação que consideram a melhor, esquecendo-se que o que os educa é simplesmente a deseducação... Não é na escola que vão aprender a se comportar, mas é na escola que vão mostrar tudo aquilo que aprenderam em casa... as discussões, a apatia, os palavrões, a preguiça, o mimo...
Estes pais que desaprovam quando os outros miúdos dizem palavrões à frente das suas preciosas crias, são os mesmos que dizem "merda", "vai-te foder", "cabrão" em contexto familiar... Não são palavras ditas por miúdos... neles a imaginação passa por um simples: "parvo", "estúpido"... mas quando os ouvimos dizer "filho da puta", em bocas de 4 anos, conseguimos ver através deles o que vivem em casa... Transparentes sim, porque eles,mesmo sem saber, são a alma do que se passa por lá.
E por isso, temos tendência a estar mais próximos deles... a dar mais carinho... e eles agradecem... Todos os dias de manhã quando chego ao trabalho, há sempre dois ou três, que mesmo não sendo meus alunos, me pedem um carinho... um beijo, um abraço... E eu dou... porque sendo uma mãe emprestada, não consigo resistir aos seus encantos... Os mesmos que os seus pais não querem ver... Por estarem demasiado ocupados com uma educação que não faz milagres... por muito boa que seja a escola.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Momento do dia
Registo da conversa telefónica com o meu sobrinho de 4 anos (acabados de fazer) que não vejo desde Agosto:
EU: Queres beijinhos da tia?
ELE: Simmmmmm
EU: Mu...mu...mu...mu... queres mais?
ELE: Não tia.
EU: Oh... não queres para por no bolso?
ELE: Não tia, muito obrigado mas não!
Ora toma... =)
Sorry
It's late. The time, us, me, you and the rest of the world. The words were said. Explanations not. They remain inside me, inside you, inside a tiny box that we fear to open.
It's never the time to say it. There's always something first. A misunderstanding, a moment, other one... but never the reasons why we keep on doing this.
We were friends at the first sight.. and now...sometimes we seem old enemies... the loving days seem a distant memory or only an ilusion... maybe we were dreaming? Or probably we are just tired of this situation?
I wanna go back. Back to the moments of laughing. Back to the smiles, the lights of the city center, the "hiting the lady in the head", the running, the crowd, the happiness, the feeling of joy. I wanna go back to the days when we didn't needed a computer to explain things. I want to feel the hapiness i lost when you went away.
Yes, it's late but i still need to tell. I'm tired of making you a secret of mine. Like if you didn't had a value on my life. You have! A lot! And since you went away i don't know what else to do, to laugh with, to go... i want you closer to my life... again. And forever. Cause you, you are the one to make me feel alive here... for the very first time in Germany... and even if i don't know why i like you so much, i know what i want. So, sorry for all the bad moments, the bad words, the discussions... i need you, even if i said the opposite. Even if i treated you like other person you are not... I wanna go back and return to be happy.
domingo, 18 de novembro de 2012
(Desa)sossego
Era das coisas que mais apreciava aqui... andar nas ruas sem perceber a língua... sem conhecer ninguém... só eu sei o sossego que era... pela primeira vez estava num sítio onde a minha atenção se podia dirigir sem interrupções, para tudo o que realmente merecia atenção. Compreendermos o que dizem ou encontrarmos alguém que pára para nos cumprimentar, sempre foi uma forma de quebrar a nossa concentração, em dias que queríamos estar invisíveis. Poder fazer o que me apetece sem ninguém por perto para me julgar foi um sonho que durou pouco tempo... Neste momento sempre que pego na bicicleta com vontade de me perder nas ruas, sempre encontro alguém que me pára para dizer um olá e me atribuir um sem fim de histórias que contarão em casa: " Vi a professora do "x" na rua a andar de bicicleta que nem uma doida..."; "encontrei a miúda portuguesa..."; "passou por mim e nem me cumprimentou..."; "Estava no supermercado a comprar comida muito estranha!"... não me importo com o que dizem, mas chateia-me que me recordem que não me importo... faz-me perder tempo necessário a pensar nos episódios que não merecem tanta atenção, como os monumentos que vejo, as ruas onde passo, os livros que folheio na livraria ou os meus próprios pensamentos...
Volto a casa numa busca desesperada de sossego para no dia seguinte no trabalho, como se não bastasse terem-me visto na rua, ainda voltam a falar nisso como um momento auge das suas pequenas vidas... Compreendo a simpatia ou até a curiosidade mas por vezes, até eu gosto de me perder em mim mesma.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Sexta-feira
Hoje não vou fazer nada. Vou fazer tudo o que me agrada e nada que me faça cansar. Ler o livro que há muito evito (por falta de tempo e vontade), cozinhar, ver um filme, acabar um projecto de decoração que tenho feito aos poucos... a escolha é tanta que já estou cansada só de pensar. Pego num copo de vinho e escrevo... tudo começa e acaba assim... comigo a escrever. Sempre o quis fazer e por falta de sabe-se lá o quê, sempre o fiz mas nunca me soube tão bem como agora... Em menos de um ano consegui o que em muitos outros anos esquecidos agora, nunca consegui... e por isso este copo de vinho sabe a vitória, a sossego que é mesmo o que preciso nesta noite depois de um dia cansativo... E sabe bem... poder respirar pela primeira vez ao fim de muito tempo.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
Change the same
Acontece-me com frequência... pensar na vida e achar que tudo está igual ao que sempre foi. Em mim, vejo a mesma menina e os mesmos sonhos, a mesma maneira de ser e a mesma forma de pensar.
Olho à minha volta e constato a diferença. Uma casa que só é minha à pouco tempo, os móveis que estranhamente chamo "meus", uma vida num país diferente, novos amigos e um emprego que me preenche e me brinda com sorrisos quase todos os dias. E mesmo assim. Olho o espelho e vejo a mesma pessoa. Não passa o tempo tão depressa quanto dizem. Pelo menos para mim. Nos outros, vejo-o em velocidade supersónica. Mudam a aparência, mudam as roupas, a forma de actuar mas no final do dia quando se olham ao espelho, percebem que continuam iguais a eles mesmos. As mesmas escolhas, envoltos não naquilo que pensam mas no que os outros pensam deles. A viverem a vida como mandam os livros, uma família, casa, filhos e casamento, perdidos numa qualquer lista de objectivos para 2012... mesmo que isso não represente quem são.
E eu odeio esta sensação de perda mesmo que não seja uma derrota minha. Odeio olhar para eles e constatar que continuam a errar da mesma forma que o faziam no passado. Odeio pensar que escolheram certos caminhos só porque era mais conveniente ou seguro e odeio que os meus amigos se tenham transformado em quem sempre criticaram. E aí sim... mesmo não sendo uma derrota minha, eu sinto-me como se fosse. Sinto-o sempre que os convido para sair à noite e me dizem que os filhos não deixam, ou quando a caminho do casamento, lhes pergunto se estão felizes e me respondem: "Não sei". Sinto-o nos programas de sábado à tarde passados em família numa qualquer actividade que não gostam e sinto-o na inveja que dizem ter quando lhes conto o que tenho feito, mesmo que para mim me pareça banal...
Odeio. Não as escolhas que optaram mas que não sejam felizes com elas. Odeio que a evolução seja um conceito abandonado algures no caminho.
I love it
"If a feeling appears
If your mind should sway
It's not a secret you should keep
I won't let you slip away (...)"
If your mind should sway
It's not a secret you should keep
I won't let you slip away (...)"
sábado, 10 de novembro de 2012
Without you i'm... nothing
Abri a porta. Uma nova página no meu livro. As linhas foram escritas de uma forma maquinal e constante. Não olhando aos erros, à orientação da escrita, ao acordo ortográfico... apenas momentos de vida, horas de alegria, sensações únicas mas iguais ao imaginário. Tantas vezes escrevi esta história sem a escrever realmente. Tantas vezes sonhei com ela e no entanto, é melhor do que alguma vez pensei.
A vida, fora dos livros, consegue sempre mostrar-nos tudo o que perdemos no dia-a-dia, enquanto andamos perdidos com coisas insignificantes... um carro melhor, uma casa maior, uma família (dis)funcional e viver de aparências... Nada disso estava escrito ou estará, em mim. Vivo unicamente de sentidos e sentimentos, respiro o ar que me envolve e alimento-me dos momentos que me proporcionam... sou melhor pessoa quando os momentos são bons, sou mais forte em cada mau segundo passado.
São bons os que escrevo agora. A hora é que é má. É tarde. Estou só. E sem ti para contar a versão dos factos, a história está simplesmente... incompleta. Não é um fim do capítulo, é apenas uma pausa.
Halloween
E o meu Halloween foi assim... mascarada como na figura, entre um monte de bruxas e mini esqueletos, num sítio onde o Halloween faz sentido e se comemora como aprendemos nos livros e vemos nos filmes, com direito a "trick or treat"!
Resultado? Um monte de crianças a gritar e a perguntar-me de que estava mascarada (não são do tempo do Scary Movie), respectivos pais a rirem-se (estes são do tempo) e duas crianças a chorar! :D
Não são todos os dias como este, em que a professora Joana se mascara assim para apresentar uma canção com a sua turma e ainda é apelidada de: "cool"!
Quanto à abóbora... para primeira vez até que estava original e teve direito a lugar de destaque!
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