
Dispenso facilmente o padre com as duas beatas atrás, para beijar os pés do menino Jesus, à espera de uns Euros e quiçá uma perna de borrego, a madrinha e o padrinho que nunca tive a não ser na faculdade, os almoços de família com o único propósito de comemorar algo em que ninguém acredita, ter de abdicar do meu lugar à mesa para ser apertada pelos cotovelos da famelga... E como tal, a Páscoa foi passada numa esplanada ao sol tímido que se fez sentir, na companhia das amigas... E se noutros tempos tudo fechava ao público para beijar os pés do "Deus menino", quis a crise que as pessoas deixassem de acreditar em milagres e mantivessem as portas abertas aos restantes discrentes... acho bem, não me apetecia nada ficar em casa a um domingo à tarde a ver o "Jesus Cristo superstar" ou filme parecido, pela milésima vez!
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