segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E hoje é dia de...

aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh... acho melhor atarem-me com correntes senão fujo ao primeiro: "zzzzzzzz" da broca...

Pensamento da tarde

Como eu odeio pessoas com a visão deturpada sobre elas mesmas! É que não há cú para as aturar! Especialmente quando se acham as maiores e que o mundo todo as adora, quando na realidade não valem nadinha... oh meu Deus! Cresce e aparece!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ahahahahahah


...Pena que até nem está muito diferente da verdade...

Black Humor

Thank's Ulisses =)



Bela maneira de acordar...

Pensamento do dia

I feel like travelling...

No more excuses!

Nos dias que correm não há tempo para nada... Há tempo para trabalhar... para nos enervarmos... para dormirmos algumas horas (nunca suficientes), metermos qualquer porcaria de plástico no estômago e chamarmos-lhe comida... nada mais... Não há tempo para descansar, para conviver, para ter paz ou tempo a perder... e cada vez mais sinto isso... a falta de tempo, as saudades do antigamente, em que havia tempo para tudo...
O telefone toca... de vez em quando... muitas vezes para chatices, muito poucas por prazer... quem nada melhor tem para fazer resolve chatear/enganar o próximo e quem realmente interessa está ou demasiado ocupado com os seus próprios problemas ou então não quer chatear...
Já ninguém liga sem intenção... ou melhor dizendo... sem segundas intenções... não me deixo enganar... quem me liga quer algo em troca... por detrás daquele: "liguei só para saber como estavas..." está quase sempre um: "mas já que estamos a falar...."! Quem se engana são os que pensam enganar e eu sinceramente já nem atendo o telefone... aliás... ando seriamente a pensar porque é que tenho telemóvel! E não fosse por algumas pessoas, já tinha ido contra um muro faz tempo! Sim... odeio a dependência a um objecto tão ridículo... impede-me os passos descontrolados e secretos, mantém-me num mapa como se eu tivesse um GPS ou um chip... impede-me a liberdade... a pouca que temos.
Por isso não estranhem... se ligam e não atendo. Se convidam e eu não aceito. O tempo é escasso até para respirar, quanto mais para me chatear... para ocupar a minha cabeça com quem não merece, com falsos convites de simpatia, com palavras que pensam ter duração de mais um ano de ausência... Não! Acabou o prazo de validade para vocês... Não renova mais... expirou de vez.
Sejam felizes, seja o que isso significar para vocês, seja de que forma for, vivam os vossos falsos mundos longe do meu! Adeus.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Cheating dead... thank's mano

Sunny afternoon

Passeio sempre no mesmo lado do passeio. Tem a melhor vista, mais sol, menos gente... consigo ver o verde do jardim e o lago sem cisnes lá pelo meio. Sento-me na esplanada e inspiro o ar. Hoje é só mais um dia... porém, novo. Tudo me cheira e sabe a novidade. Não sei porquê... talvez embalada pela música sempre presente nos meus ouvidos... talvez pelas palavras amargas que foram ditas... ou talvez pelo riso de inocência e constatação da revolta humana de quem está mais preso do que queria ou desejava, a este país... Lembro-me subitamente da letra de "da weasel"... "podes fugir mas não te podes esconder...".. Eu quero ir, sem fugir, sem me esconder, sem negar onde nasci, quem fui e em quem me tornei, sem vergonha de mim ou do meu ser... Tenho muito para correr, mais para viver e agora, parada neste sítio, sinto que estou mais longe do que nunca... 
Faz parte da natureza humana magoar. Responder torto ou com uma palavra odiosa mesmo sem intenção... não condeno... faz parte de nós quando sentimos que nos atacam ou atacaram de alguma forma... condeno apenas a falta de clareza e consciência... a não compreensão ou aceitação do outro, só porque não representa o que nós queremos ou sonhamos... não... não somos clones... e é isso que nos faz especialmente bonitos... diferentes... interessantes... E mesmo que os houvesse, não queria ser igual a ti, aos outros, a alguém, a quem quer que leia isto... Não quero os defeitos ou virtudes dos outros... quero os meus e unicamente isso. Quero paz, calma, sossego, compreensão... mesmo que não a encontre aqui... mas vou procurá-la... não vou ficar aqui a olhar sempre as mesmas caras, a lamentar viver tão perto de criaturas que não sabem sequer falar apesar de já terem os seus trintas... Ahhhh... se tu soubesses... mas não sabes nada!
Algo me desperta do sono em que me encontro... resgata-me do pesadelo em que tudo se estava a transformar e relembra-me que na vida, há muito mais pelo que sorrir. Obrigada Bee.

Pensamento de fim de tarde

Running away...

 
... speechless...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pensamento da noite

Há coisas que não entendo. Umas ainda vou entender e outras que nunca entenderei. Mas daquilo que entendo ou daquilo que sou feita, agradeço que se abstenham de comentários se nunca quiseram realmente conhecer-me... E não... não vou pedir desculpa por ser como sou. Quem gosta, gosta... quem não gosta, não gosta e quem não sabe o que sente, não volte.

Apetecia-me...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pensamento da noite

... incrível como basta afastarmo-nos das pessoas para que nos venham dar razão... anos luz mais tarde... ridículo esse orgulho delas...

domingo, 23 de janeiro de 2011

Programa de domingo

... phones nos ouvidos e Strawie sai de casa para votar... As razões são minhas, o voto é secreto mas sei que de pouco vale... no entanto, eu sou do contra, o direito é meu e eu vou exercê-lo! Obrigada desde já ao falhado sistema informático que me fez gastar dinheiro no telemóvel e me deixou na mesma sem saber o meu número de eleitor... lá terei que passar pela junta de freguesia primeiro...

sábado, 22 de janeiro de 2011

E hoje estou numa de...


"I want your loving
And I want your revenge
You and me could write a bad romance (...)"

E com o tempo que se faz sentir...

... nunca é tarde demais para aprender a voar...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sexta-feira de inverno no Porto

... porque sexta-feira já cai bem na alma só por si, acompanhada de um por do sol numa esplanada abrigada do vento gelado (que de manhã me ensinou a voar), depois de um dia longo de trabalho... acreditem... soube a vida... com sobremesa e café incluídos...

Protège-moi



"...Sommes nous les jouets du destin
Souviens toi des moments divins
Planants, éclatés au matin
Et maintenant nous sommes tout seuls
Perdus les rêves de s'aimer
Le temps où on avait rien fait
Il nous reste toute une vie pour pleurer
Et maintenant nous sommes tout seuls (...)"

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

... and we build up castles in the sky and in the sand...


"in the night time
when the world is at it's rest
you will find me
in the place I know the best
dancin', shoutin'
flyin' to the moon
(you) don't have to worry
'cause I'll be come back soon (...)"

Running away from here

Quinta-feira. Dia tão próximo do fim de semana e ainda tão longe. Modo sexta-feira activado no trabalho. Sei que não traz bons resultados. Traz discussões, nervos, raiva, agressividade... e eu respiro fundo. Dou um gole na água e sigo em frente. E mais um "soco" em cheio no estômago... recupero e respiro... mais um.. e outro. Levanto-me subitamente à procura de problemas, com vontade de espancar quem me bate sem resistência minha. "Vais perder a razão... respira!"- soou em mim com uma rapidez extrema... largo tudo em cima da mesa, chuto a cadeira e parto para parte incerta.
Volto minutos depois... pego as coisas e sento-me sob o olhar de espanto de muitos.. respiro e volto a seguir em frente... e outro "soco" aqui, outro acolá... "bocas" de quem ainda ontem andava de fraldas... É isto que me separa dela... os anos de cultivo em respostas insultantes mas de nível... seguido de um "já te avisei, que eu não tenha de me repetir!"... E aí ouviu, engoliu a seco e finalmente calou... Suponho que os meus olhos vermelhos de touro enraivecido se tenham manifestado... o dia continuou... mas sei que nada voltará a correr bem... Hoje é quinta-feira não sexta! E de facto, sei que sair de casa enraivecida com o mundo, não me traz nada de bom.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

. . .

Portuguesa? Custa a crer =)

Alice in wonderland

Há poucas coisas que fazem sentido neste mundo. Um cumprimento por simpatia ou obrigação. Dormir. Comer. Um carro. Uma mesa. Uma chávena de café...
E depois há a outra parte do mundo... completamente inexistente para muitos, um mistério para alguns e uma força para viver, de muito poucos..
 O porquê da importância de certos animais que muitos nem conhecem, o interesse de certos fenómenos que são despercebidos aos olhos dos restantes.. a simplicidade de toda uma existência, os momentos que deixamos passar ao lado só porque não compreendemos nem tentamos. O sentimento por detrás de um olhar. O seu significado. Um gesto. Mesmo que mal calculado. Uma palavra... Um sorriso. Um beijo.
Acontece-me frequentemente... andar pela rua e sentir que é a primeira vez que por lá ando. Inspiro o ar e deixo-me envolver pelo que me rodeia. Deixo que o turbilhão de sensações me afogue em conhecimento e absorvo tudo a grande pressa para nada me escapar... Sonhadora? Talvez... Parva? Pode ser que sim... Humana? Sim... Só sei que a felicidade é tanta que me apetece descalçar e correr pelas ruas... sentir o mesmo chão que tantos outros calcaram, inspirar o ar puro que mal existe nesta cidade grande, ir contra um poste e acordar para a realidade... e é assim que sei... está escrito em letras grandes e invisíveis... em todo o lado... nas ruas, nos muros, nos carros, nas pessoas e cães... estou feliz.
A felicidade conquista-se com pequenas coisas. A razão porque muitos não a conhecem é só porque aprenderam mal a lição. Continuam à espera de a encontrar num dicionário como sendo um sinónimo de dinheiro, uma casa grande, um casal de filhos loiros e olhos azuis com nomes de reis ou princesas, um emprego generoso e um nome sonante e pior que tudo, pensam que isso se consegue com pouco esforço... E assim os momentos passam por eles... sem que ninguém sequer se lembre de lhes dar a mão... uma oportunidade em vão, que tantos abraçariam sem um pestanejar de olhos... E eu vejo isto tudo... entristece-me... parar e ver a multidão que me olha com olhos de condenação, de reprovação... só porque estou no meio da rua descalça, cabelos ao vento a sentir-me uma Alice no país das maravilhas.
Páro, penso e digo em voz alta: Mas quem é que vos cegou desta forma?

É sempre bom...

... quando o dia é cansativo, chato e stressante, chegar a casa e encontrar um pequeno traquina a querer brincadeira... e quando lhe arranco gargalhadas sem fim, me diz com as suas frases (ainda) trocadas, e a maior felicidade estampada no rosto: "ai Tiaaaaa".... Vales ouro meu amor.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fim de tarde

Entro no café e sento-me na cadeira dura de madeira castanha escura, à mesa mais escura ainda, sobre um chão preto e paredes vermelhas... "Quero um café curto, forte e quente" saiu-me da boca após vários cafés mal tirados. Noutra mesa ao lado, 4 mulheres de meia idade riam, falavam e discutiam... tudo num tom três vezes mais do que o som permitido aos meus ouvidos num final de dia.
Reparo nelas enquanto saboreio o café (novamente mal tirado... está fraco, cheio e morno)... são 4 mulheres que, maltratadas pela vida, tentam a todo o custo recuperar a beleza nunca tida... É caso para dizer, que as rugas as tornam... menos feias... (há casos assim... o George Clooney por exemplo... mais velho e cada vez com mais charme...), a base na cara, pelo contrário, só evidencia mais os papos de gordura debaixo dos olhos, as rugas, as madeixas loiras com raízes pretas, os cortes da moda numa versão oleosa... e não... não estou a ser má... não posso ser pior do que a vida foi para elas... retrato apenas que aquelas mulheres divorciadas, sedentas de homens, que vestem de dourado em abundância e usam perfume falsamente francês, estão apenas a iludirem-se a elas mesmas, quando pensam que são jovens, belas, interessantes e inteligentes... Não são! E novamente, não sou eu a má da fita... ou então sou... se ser má representa falar a verdade... Como podem ter quase 60 (a parecer 80) e considerarem-se jovens de 30 anos? Como podem ser belas se disfarçam a pouca beleza com maquilhagem de guerra? Como podem ser interessantes ou inteligentes, se neste preciso momento estão a discutir quem toma mais anti-depressivos?
À noite, em casa vestindo as suas camisas de noite até abaixo dos joelhos, sem maquilhagem, fita no cabelo, tendo por companhia apenas um cão ou gato, choram a triste sina... o caminho de inutilidade que seguem dia após dia, esquecendo que às vezes, sozinha é melhor... Esquecendo que se não vivessem tanto pelas aparências e mais pela simplicidade, a vida podia correr bem melhor... Mas amanhã... amanhã as 4 se voltarão a reunir ali... na mesma mesa, no mesmo café, nas mesmas cadeiras, nas mesmas conversas e figuras... a diferença? É que estarei longe dali... com a crise que por aí anda, não posso dar-me ao luxo de ser masoquista e pagar para me darem cariocas de café a preço de cafés expresso...

Sabe bem ouvir

O recomeço.

O dia de hoje começou assim... atrasada demais para sequer pensar que estava atrasada, frio, chuva, vento e cinzento... por entre os prédios vi um azul no céu que travava guerra com as nuvens pretas... sem sucesso... Mesmo no metro, mais descansada ao olhar para o relógio, não fui capaz de pensar em nada... limitei-me a estar ali... à espera de chegar ao meu destino... e estranhamente quando lá cheguei, lembro-me de ter olhado para o céu à procura de chuva e ter pensado: "parece que tudo está a voltar ao normal".. e sorri... é bom estar de volta ao meu corpo... é bom ao fim de tanto tempo perdida de mim, voltar a ver as cores de antigamente.

domingo, 16 de janeiro de 2011

É tempo de desfazer as malas

... mas antes preferia estar a fazê-las novamente... sendo assim, é tempo de arrumar umas coisas, lavar outras, pintar as unhas e xixi cama que amanhã o trabalho regressa...

Tentando chegar àquele lugar.

Perdido o comboio no meio da correria madrugadora (que apenas serve para me atrasar ainda mais e fazer lembrar do que ficou esquecido em casa), apanhamos a camioneta após várias horas a correr as ruas ensonadas do Porto... sobe rua, desce atalho e começou finalmente a nossa viagem... A camioneta vai meio vazia e os que viajam dormem o que não dormiram de noite ou vão simplesmente inertes, ausentes de uma realidade palpável... Phones nos ouvidos e eu admiro a paisagem... não estou a dormir mas estou bem longe dali, perdida em pensamentos que surgem pela melodia da música que ecoa nos ouvidos... Olho para fora... auto-estrada vazia... curvas, mais curvas e, surpresa, uma nova curva que apenas serve para ir dar ao mesmo sítio, uma faixa de distância apenas... Penso estranhamente no meu irmão... nos tempos em que andava de mota com ele... algures pelos pinhais de uma cidade gravada no meu coração, anos antes desta mesma viagem... Como dava tudo para voltar a sentir aquela mesma sensação... de dar todas aquelas curvas na traseira da mota dele.. Sentir novamente o corpo a fugir de nós e literalmente "deitar-me" numa curva mais apertada... Mas não estou na traseira, estou algures sentada num banco de camioneta, onde tantos outros sentaram antes de mim... Não há gozo. Não há mota. Não há sentir as curvas. Apenas uma sensação de enjoo e irritação quando sou despertada por um telemóvel a tocar. Não o meu e sinceramente, devia ser proíbido. Não há direito em "acordar" uma pessoa daquele sonho imaginado!
Chego ao meu destino ao fim de duas horas e meia (quando de carro é metade), e inspiro o ar puro das montanhas que me abraçam... estou a 130km de casa e esse sentimento de liberdade só foi interrompido quando encontro várias pessoas que conheço... houve alguém que teve a mesma idéia do que eu. Não foi mau encontrar, foi mau sentir que não estava longe demais! 
Depois das voltas de reconhecimento à cidade onde tinha estado anos antes, dei por mim num novo momento de reflexão... sentada numa esplanada, sozinha, enquanto deixava o meu ser, ser deslumbrado pela beleza envolvente... E é isto que procuro. É isto que anseio encontrar quando saio da cidade que amo mas me mói... ser uma desconhecida numa cidade onde me sinto em casa. Em paz. Onde todos me abraçam sem sequer saberem quem sou. Sem segundas intenções nem pinga de maldade! Naquele momento era só eu e a natureza, iluminados pelas luzes amarelas dos lampiões e ao fundo o rio limitado pelas imensas árvores despidas de preconceitos (de folhas) em noites de inverno... Algures no ar, ouvem-se os sinos da igreja e desperto... - "É hora de ir jantar"...
Volto hoje... não pude evitar ser contagiada pela nostalgia da separação. Não gosto de despedidas... nem de pessoas e muito menos de sítios... Chego aqui e ZÁS! Peso em cima, ar poluído e novamente aquela sensação constante de quem voltou ao sítio errado apenas por obrigação... ódio! Raiva! Quero partir! Não quero voltar! Quero ir atrás de mais momentos assim, a sítios onde fomos felizes!

Música de regresso a casa (Adivinhem quem voltou?)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

And today, i feel like...


... dress? Check! Boots? Check! Will? Check! Dancefloor? hum.... Check! Everywhere is a fine place to dance on my own :)

Música de fim de tarde

Sexta-feira

Hoje tudo faz sentido. Acordar e ir trabalhar? Fez sentido. Trabalhar, ouvir reclamações falar e ajudar? Também... É o sentimento mágico de uma Sexta-feira (real ou a que antecede uma folga)... o mundo fica repentinamente mais leve, mais colorido, menos enfadonho, as pessoas mais simpáticas (mesmo quando estão carrancudas) e tudo me parece bem melhor... Ajuda da festa? Saber que amanhã vou estar a passear, longe desta cidade que amo mas que me mata aos poucos dia após dia. Amanhã, esta relação de amor-ódio vai ter uma pausa, amanhã não vou estar aqui para me deixar afectar pela depressão instaurada na população, em dias de inverno.
Amanhã vou em busca de novas energias. Voltarei em breve mas de certeza que muito mais aliviada, menos agressiva e muito mais motivada a lutar... porque a vida é sempre assim, se eu não aproveitar quando der por mim estou algures como os demais, numa esquina qualquer a dizer mal de tudo na minha vida, do que queria fazer e não fiz!
Não! Essa não serei eu!
A vida é mesmo caricata. A morte, tristemente, também. Já concerteza estão todos muito fartos de ouvir falar deste caso entre Carlos Castro (Castrado) e Renato Seabra (Se abra) e brincadeiras da net à parte, é realmente triste assistir às diferentes reacções do povo, da comunicação social... de todos...
Enquanto lia o jornal, numa tentativa frustrada de me afastar das revistas e telejornais que parecem não saber falar de outra coisa, parei numa notícia que dava conta de 400 pessoas que fizeram um cordão humano à volta da praça central de Catanhede, localidade do jovem Renato, numa manifestação de apoio à família dele... O que leva uma população a reunir-se ali numa homenagem? Carinho? Solidariedade? Simpatia? ... Alguns... não duvido... mas a maioria estava mais numa de: Fé, Consciência (à procura de tranquilidade), Não ter nada melhor que fazer, o estar ali uma câmara de TV e a procura de uma vaga no céu... Triste não é? E não, não sou eu que estou cáustica... São as diversas entrevistas que o afirmam... uma das senhoras dizia que estava ali, sabendo que isso não livrava o puto da acusação, mas aliviava a consciência dela (???) e apoiava a mãe do miúdo só porque ela era presença assídua na igreja!!! Bem... relativamente a isto acho que a mãe dele não vai ser mais crente num deus que permitiu tal triste fado para o filho (reacção normal quando se vivem tragédias destas) e vai deixar de frequentar a igreja... pelo menos até a raiva passar... será que depois disso a sra católica vai continuar a apoiá-la?
Mais para a frente, apenas um popular disse a verdade das verdades... que todos falavam mal do Carlos Castro quando ele era vivo, agora que tá morto passou a ser um poço de virtudes... e para o jovem educado e inteligente, restou apenas a maldade e frieza... É... Um está morto, o outro, preso... mas isso não faz deles pessoas melhores ou piores do que já eram antes... mas as pessoas têm uma tendência grande para esquecer rapidamente e deixarem-se convencer por tudo o que ouvem...
É óbvio que matar nunca deve ser aceitável (embora em certos casos me seja difícil formar uma opinião), mas o que eram continuaram a ser... a única diferença é que com a morte do senhor, não há mais escândalos para alimentar a imprensa cor-de-rosa e o falatório do povo... vai daí, vira-se o disco e toca-se uma melodia ao contrário... Benvindos à inutilidade e estupidez humana de quem compra um mundo assim...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Até já mundo




...vou ali sonhar com esta viagem e já volto... até amanhã :)

Pensamento de amanhã

Amanhã não vai custar ir trabalhar... porque sábado vamos fugir :)

Sentimento da noite




É assim que me sinto hoje. Como se tivesse subido e descido todos estes degraus a correr sem parar, vezes e vezes sem conta até à exaustão... e no entanto, mal saí do sítio... 
Estes dias de Inverno (embora uns dos meus preferidos), são precisamente os dias mais tristes e cinzentos do ano... são cansativos, demorados, antipáticos e sem qualquer sabor. Não gosto! 
Oh gentinha ressabiada que me empurra pelos degraus abaixo, obrigando-me a subir tantos outros... Os dias de verão hão-de surgir... e aí, sou eu que vos vou empurrar escada abaixo! Sem qualquer pena ou misericórdia!

Sabe bem de vez em quando...

E hoje... Strawie...


...passou da primeira para a segunda... mas com muito mais estilo! (e não, não sou eu na primeira!). Thank's Igor, i just loved it!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

And tomorrow...

... all this hair will be cut!

Facebook things: "where should you be living?"

Rome
You are interested in old architecture and ancient history. However, you also would like to be close to be warm beach where you could lay back and relax in the sun after all that studying. You belong in Italy!

Mas há dúvidas? :D

Yeah... i've been thinking about everything...

Reflection

Se todas as palavras fossem cobradas, diríamos-las tantas vezes? Boas ou más, não interessa, dizíamos?
Se todas as promessas fossem cobradas, prometiríamos?
Se todos nós contássemos apenas a verdade, o mundo seria mais colorido ou triste?
Quem escondemos nós por baixo desta capa de ilusões? Debaixo da máscara de carnaval usada fora de época, todos os santos dias do ano?
Quem és tu? Quem sou eu? Quem somos nós e quem são os outros?
Seremos reais? E qual é a verdadeira realidade do teu ser?
Será este o mundo que todos nós desejamos?

Dias

Não gosto de dias assim. Dias em que não chove mas também não faz sol. Dias em que mesmo apesar de o fim de semana estar perto, cheiram a segunda feira. Pior, a Domingo!
Dias em que as pessoas estão mal dispostas por tudo e por nada e resolvem dedicar-se a irritar quem os rodeia só porque sim.
Dias em que me obrigam a ser profissional mas quando o sou, não me deixam sê-lo. Ahhh... odeio dias como hoje. Acordar para passar um dia de merda devia ser proibido! Acordar para chatear os outros, devia ser punido!
Os dias deviam ser vividos independentemente do sentimento próprio. Não éramos todos muito mais felizes se deixassemos os problemas em casa e saissemos para a rua abertos a um acto de simpatia alheia?  Deixarmo-nos contagiar pela alegria de alguém em vez de apenas sentimentos maus?
E quê? Tenho cara de saco de boxe? Tenho um post-it na testa a dizer: "chateiem-me que eu gosto"? Não repararam na pequena nota que tenho na mão a dizer: "É isto que precisas? Um murro?"... Bolas. Chateia-me que o mundo dos outros seja tão triste e cinzento que os faça virem "des"colorir o meu!
E não! Não gosto de dias assim! Não gosto que me venham com cusquices dos outros, não gosto que inventem coisas a meu respeito quando não sabem nada da minha vida, não gosto de falsidade por detrás das costas e muito menos gosto de ter de aturar os filmes dos outros!
Gosto apenas de tranquilidade. E se tiver que me chatear, ao menos que seja com assuntos sérios e não com histórinhas infantis. Não, não tenho tempo para gastar com quem não merece e sim estou farta dos filmes alheios! Farta de aturar problemas de formiguinhas como se fossem catástrofes mundiais. (Sim... por vezes acho que tirei o curso errado, mas depois bate-me que na verdade estou apenas no sítio errado!).
Finalmente o dia termina. Gosto mais de fins de tarde assim. Dias em que chego a casa e encontro a serenidade que deixei de manhã cedo antes de ir trabalhar. Finais de dia em que saio de casa e sento-me calmamente numa mesa de café a ler. E sim, tudo seria melhor num sítio diferente mas neste momento é tudo o que preciso. Relaxo por fim, na companhia das histórias de alguém... reais, vividas, palpáveis mas contudo, intocáveis... só eu, um livro e a minha música, porque isto sim, em dias assim, é qualidade de vida!

Porque há dias...

... em que só me apetece mandar tudo para as favas, responder torto, bater em alguém e não querer saber... porque há dias, que nem mesmo eu me aturo!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Adormecer ao som desta... é cada uma que me dá... lamechice é o que é!

Estou ansiosa por...

... saltar na minha cama e dormir horas... Até amanhã mundo!

Lunch break at work

Hora de almoço no trabalho. É hora de comer, beber, rir, telefonar, falar (bem e mal). O clube dos "tupperware's" ocupa a bancada principal, depois de terem infestado os dois microondas existentes naquele espaço, com cheiros de comidas feitas às sete da manhã, ou das sobras do jantar de ontem. Discutem o tempo... que faz lá fora e o tempo de cozedura do frango, os pratos preferidos, os últimos episódios da telenovela da noite, entre um e outro arroto. (Recentemente descobri que são elas que pegam no comando da TV para porem a "Fátima Lopes", privando-me dos episódios hilariantes de "Family Guy"...).
Noutra bancada, tal e qual as que vemos nos jogos de futebol da 2ª divisão, sentam-se separadamente os solteirões, os anti-sociais, os tímidos e ainda os que se privam a ter uma vida fora dali, parecendo ter mais 15 anos do que a idade marcada no BI! Entram mudos, comem silenciosamente (ainda estou a tentar perceber como é possível não fazer barulho com os talheres no prato mas deduzo que isso seja uma "arte" apenas possível ao fim de árduos anos de treino!), e saem calados...
Eu, sento-me onde calhar, a hora de almoço é rápida e facilmente substituída por uma sandes e um café, mas hoje, tive a infeliz ideia de me sentar perto das "mães"... que por entre fraldas sujas e birras antes da hora de dormir, me olhavam com cara de pena por eu não saber o que isso é. Sabem lá elas... toda a experiência com o meu sobrinho fez-me pensar seriamente no meu futuro... Calei, mas não consenti. Algo em mim fez despoletar uma alegria enorme por não ter de "vestir a camisola" e jogar naquele clube (de mães desesperadas)! Não me levem a mal, também eu quero ser mãe um dia, mas não aqui, não neste momento nem com estas condições actuais! Serei eu egoísta por desejar um "mundo" melhor para um filho meu? Seja... não me interessa!
Saltei da cadeira, tirei café e fui rapidamente juntar-me ao grupo do café... os mesmos que riem da estupidez alheia, os mesmos que não vêm com aquela conversa do: "Ahhh café? Faz tão maaaaaal! Açúcar? Ai não! Adoçante!", os mesmos que não querem saber se a comida é feita ou pré-feita. É que afinal, a hora de almoço é pequena demais para desperdiçar com futilidades do quotidiano!

Frase da noite (thank's "bee")

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Porque é que falo antes do tempo?

Pois... já devia calcular... strawie acordada às 7h.15m da manhã, tentando disfarçar as poucas horas de sono com a maquilhagem, música nos ouvidos e de repente: CABONG! Chuva torrencial... mas que bom... caminho em sprint para o metro e: NADA! Pára a chuva... Metro cheio.. de pessoas que se apertam e empurram, de guarda-chuvas molhados que me molham mais do que a chuva... Destino final... Mais chuva! Mais um sprint, ligo o pc, preparo tudo... ainda dá para ir buscar um café... venho cá fora e: FRIO! Mas? Bolas!... Volto para dentro... a colega do lado decidiu acordar com os pés fora da cama e decide pegar-se comigo... "A sério? Queres mesmo sentir o peso da minha mão logo pela manhã?"... E continua... blá blá blá... porque isto e aquilo... CALA-TE!!! Chefe a olhar e a rir de fininho... strawie irritada e sem vontade de estar ali a aturar criancinhas em corpo de mulheres mal formadas!Acham que adiantou? Nem os 9 anos que me amadureceram em relação a ela são dignos de respeito pela fedelha! Parto para a ignorância, dois pares de berros e insultos bem articulados e pensados, calaram-na o resto do dia... Mas nem assim... tudo acabou por se transformar num dia de cão! Só melhorou com um lanchinho especial na companhia perfeita de quem entende os meus ataques de raiva de segunda feira!

Oh no! It's monday already!

Oh... back to work... !

domingo, 9 de janeiro de 2011

Todos os meus dias deviam ser assim

Conversa da noite

E ontem foi dia de sair... boa companhia e algumas cervejas depois, nem me perguntem como ou porquê, a conversa foi parar nos urinóis... Mas que raio de conversa... e porque é que de repente todo o cheiro a urina passou a lágrimas de riso? É fácil... estava eu longe de imaginar as peripécias masculinas numa simples ida ao WC... pensavam que eram os únicos? Naaaaa! E esta foto prova que mais gente é igual... não sei do que ri mais... se das histórias dos urinóis ou do espanto entre dois homens que riam porque descobriram que afinal fazem o mesmo!
Era de imaginar não? As mulheres não podem ser muito criativas neste aspecto, sentam-se e fazem... os homens de pé, calculei que não ficassem ali a olhar para a parede... mas daí até marcarem golos fictícios com as bolas de naftalina??? Ou descascarem a tinta dos urinóis pintados? Mas que raio? E eu ali, incrédula, rindo e quase morrendo com a falta de ar, um bar inteiro a olhar para nós os três enquanto eles contavam as suas aventuras... Ainda os homens conspiram sobre as idas das mulheres à casa de banho em conjunto... Porquê? Ali não há urinóis descascados, ou com bolas de naftalina nem com as tais chapas que impedem as vossas aventuras... quanto muito há a falta de papel higiénico e o termos de nos limpar com os papéis grossos de limpar as mãos ou pensos higiénicos não tão higiénicos colados nas paredes por gente sem educação. Ali, só há uma casa de banho... mais ou menos limpa, mas não um parque de diversões! 
Eu disse-vos que esta conversa vinha parar aqui ao blog... não tanto pelas histórias contadas mas porque sabe bem rir daquela maneira... sabe bem descomprimir e esquecer os problemas, estar no meio de quem se gosta e guardar este momento na memória para termos força de enfrentar uma nova semana... Venham mais dias assim... ou noites... com ou sem ida à casa de banho =).

Gosto de...

... dias assim... cinzentos, chuva, o som da madeira a crepitar na lareira, música de fundo... gosto mais ainda de ir para a rua e levar com a chuva na cara... melhor só se ainda houvesse algumas folhas secas de outono para chutar... são pequenas coisas de menina que sempre existiram e ficarão comigo para sempre... mas já não há folhas assim como já não sou a mesma menina. Os sonhos cresceram ávidos de sede para serem cumpridos, as asas (como alguém disse), compridas demais para a liberdade presente, mas pequenas para os voos altos que desejo. Não me importo. Sei que um dia vão ser meus. Sei que um dia a distância vai ser menor, as estradas ligarão os meus destinos e os sonhos, estarão ao virar da esquina... já dizia o meu sábio avô: " Saber esperar é uma grande virtude..." e por isso espero... ouvindo a chuva nos vidros e o vento nas árvores numa doce melodia que me embala, dando repouso aos meus pensamentos.

Notícia do dia

... e assim começou o meu dia... "Carlos Castro encontrado morto em hotel de Nova Iorque"... e assim permaneceu o dia todo... raio de televisão que se concentra em notícias fúteis... juro que tinha vergonha de ser da família do senhor com a TV a expor a vida dele desta forma... Ya! Já todos sabemos que ele era gay, que gostava de jovens meninos, de festas, de comentar os vestidos das "socialites", mas não precisávamos de saber que lhe cortaram os testículos ou que lhe deram um golpe profundo na cabeça... dizem que "quem brinca com o fogo, queima-se"... será?
Mesmo assim, embora a morte nunca seja um assunto de rir, não pude deixar de me rir com duas notícias: 1- que era jornalista e 2- que tinha 65 anos! Oh meu deus... não, não vou contar as histórias que sei dele, são ridículas demais e a verdade às vezes choca mais do que todas estas mentiras que passam na TV como se ele fosse alguém que merecesse o tempo de antena...
Mesmo assim, não merecia uma morte assim e portanto RIP Carlos Castro.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pensamento da noite




Depois de umas horas no trabalho a ouvir o chefe berrar, almoços à pressa, dias cinzentos divididos com chuva, metros cheios, poluição, ruído, acordar com as galinhas da vizinha e enfrentar o frio, sabe pela vida chegar a casa, descalçar os sapatos, tomar um banho e relaxar... afinal de contas, hoje é sexta! =)
"A little voice inside my head said: don’t look back. you can never look back..."

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Música para os meus ouvidos em dias de chuva


O original parte de David Bowie e Pat Metheny para o filme " The falcon and the snowman", mas esta versão vinda da Noruega também não cai mal... especialmente em dias como os de hoje...

Pensamento do dia

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Crise no país à lupa

... A razão da crise no país fica fácil de compreender se olharmos à lupa para situações quotidianas que nos rodeiam... como por exemplo hoje no café, entra uma quarentona poderosa, roupa de marca, carregada de base e baton, a emanar um cheiro a perfume que quase sufoquei e olha em redor à procura de mesa, de preferência com um solteirão rico como aperitivo... bem mais perto de mim, estavam uns quantos miúdos de 14 anos, buço no sítio onde há-de nascer um bigode, cigarro na mão e passas mal travadas, querendo passar por adultos no meio de brincadeiras infantis... Chega a quarentona oca perto dos miúdos e qual não é o meu espanto quando ouço: "Olá mãe!... cof cof (enquanto poisa o cigarro no cinzeiro bem nas barbas depiladas a laser da mãe)"... "Vai haver bronca!"- pensei eu na minha inocência e educação de outros tempos, tão remotos que quase já somos considerados uma espécie rara em vias de extinção! Pois ouve-se a seguir, aquele que será o "sermão" moderno dos novos tempos: "Olááá! Por aqui? Ahhh... na sala dos fumadores? O meu menino já é um homenzinho! Os teus amigos fumam é'?"... É... foi assim... como se estivesse a dizer: "Filho que bom te ver, aos anos que não tinha notícias tuas, estás no café em vez da escola? Fazes bem! Quem são os bonzões dos teus amigos? Não os queres apresentar à mamã? Que tens feito? Tenho passado demasiado tempo ocupada nos shoppings a torrar o cartão do papá e nem te conheço!"
Dá medo não dá? Dá medo pensar nas(os) quarentonas(ões) que em vez de se passearem no café se balançam num cargo qualquer do governo e ainda mais medo, pensar que um dia vamos ser governados por estes putos que em vez de brincarem aos adultos uma mesa do café, vão estar a brincar com as nossas vidas numa mesa do parlamento!

domingo, 2 de janeiro de 2011

sábado, 1 de janeiro de 2011

E ontem foi assim... :D

Ano novo em "china town" e after na cidade... Parte 1- a ressaca!

Há qualquer coisa que me prende à china... Não sei se a comida, a cultura, os sabores e roupas... Há algo que sempre existiu em mim, que me faz devorar a comida chinesa... Gosto, sempre gostei e gostarei de ir a um bom restaurante chinês, alheia a todas as histórias de que se come cão ou gato em vez de galinha, que comemos baratas ou que tudo é imundo... Tal como em todos os restaurantes, há os limpos, os menos limpos e isso não é único dos chineses... certamente já todos presenciaram algo menos bom num restaurante português... mas há uma coisa que parece ser geral em todos os "china town´s"... A rigidez e frieza com que o povo chinês nos fulmina quando pedimos pauzinhos para comer... Como se estivéssemos a usar mal os talheres... como se eu estivesse a comer sopa com um garfo ou a cortar carne com colher! E logo eu que desde cedo aprendi a comer com pauzinhos... Desde o dia em que um chinês simpático veio ter comigo, abandonou a educação e me berrou a única palavra que sabia dizer em português: "Não!"... Aí, obrigou-me vezes e vezes sem conta a pegar nos paus até eu o fazer correctamente! Sinceramente, não dá para entender... é a mesma cara como quando vamos a uma loja chinesa e pedimos para ver os kimonos... Pergunta: Se se sentem tão indignados, então porque os vendem? Ou porque nos cedem os paus? É prazer em nos fulminar com o olhar?
Alheia a tudo isto, comi o meu "chop soy" até ao fim como se não houvesse amanhã, de pauzinhos na mão e ri-me com o povo inculto que saía do restaurante a dizer: "Bom ano novo"...será que eles sabem que este ano, o ano novo dos chineses vai ser em Fevereiro? Duvido..
Bem, a noite continuou.. foguetes na praça, banho de champagne, rolhas pelo ar e ri-me ao ver todos aqueles casais que parece só estarem apaixonados no último dia do ano... os beijos que dão aos seus "mais-que-tudo" especialmente guardados para uma ocasião especial... amanhã, voltam os beijos repenicados e sem paixão, volta a rotina e o tratar dos filhos, voltam as discussões e ataques de ciúme, a inflação e o aumento do iva... mas hoje? Hoje deixem-nos acreditar que são felizes e apaixonados!
Já tocada pelo álcool, foi o reencontro dos amigos... aqueles para quem aquela alegria é um sentimento constante 365 dias por ano e não apenas no último dia! Bom 2011 para todos! :)