terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mudar...

E pronto... agora que cheguei à nova casa é tempo de por tudo no lugar... :)

sábado, 18 de agosto de 2012

Relatório dos últimos dias

Depois de 1470 km percorridos, com temperaturas entre os 40º- 47ºC, cheguei a França... continuo a achar que não é sítio para mim... mas pronto... vou dar mais uma oportunidade aos franceses... Amanhã já se ruma ao Luxemburgo... Mas não, não me apanham numa roadtrip com estas temperaturas muito mais vezes!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

E é tempo de... voltar.





Obrigada a todos os que estiveram presentes nestas férias e fizeram da minha estadia, uma das melhores que já tive. Vou ter saudades... dos Favaítos, das Super Bock, francesinhas, sangrias, risos, "rojões e chouriças de sangue", conversas manhosas, boa disposição, praia, chuva, família, amigos, não pagar mensagens nem chamadas, cafés expresso bem tirados... mesmo das confusões do costume e más disposições... na mala levo metade do que é meu mas ao mesmo tempo vou carregadinha de memórias boas! Obrigada especialmente à família, a ti Bee, "H&M", à pequenina R., ao meu amor J., à S., ao "xeu dr.",ao C., I. e Q., C. e L. Voltarei em breve. Bis bald.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Em modo...

Música da noite

Sr. "Ji-Jey" esta música calhou melhor do que pensas... quando eu retornar à minha nova casa podes continuar a mandar estas sugestões musicais... são muito benvindas*

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Até quando?

São duas as pessoas que habitam o mesmo corpo. O passado e o futuro juntam-se no corpo do presente.
Simbiose imperfeita que me confunde os pensamentos e me ilude noutros... quem sabe menos verdadeiros.
Vejo nos teus olhos o alívio momentâneo da carência dos sentidos. A união pela necessidade de saciedade, por conforto, pela obrigação dos demais, pelo medo de estar e ficar só, pela falta de respostas lógicas a perguntas comuns, porque é o suposto.
Negação de uma vida diferente. Formas de estar que em nada se assemelham. A procura do outro deixou de ser o oposto de nós.
Procuramos o que conhecemos com o medo de arriscar. O desconhecido continua a ser um fantasma maior que permitimos que nos volte a assombrar. Até quando?
Até quando vamos continuar a negar? Até quando vamos consentir a tudo o que nos impõem? Até quando vamos acreditar que o nosso futuro é algo que nos acompanha desde o passado?

Thank's D.J por este ∆

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Parabéns H&M

E depois de um corre-corre nas lojas à procura do vestido e sapato ideal, das poucas horas de sono, do andar 10cm mais alta durante horas, depois de muitas sangrias, vinho e fotos tiradas sem que eu reparasse, quero apenas desejar-vos as maiores felicidades! Sr. H. toma bem conta da minha afilhada senão vamos ter chatices!!! :D

Vazio

O copo estava vazio. Em jeito de simpatia, alguém o encheu. Mais umas gotas de algo que me turva a vista, menos lucidez, mais ilusão em estado líquido. Penetra no sangue numa harmonia desarmoniosa e faz-me acreditar numa realidade criada com esforço pelos outros, à distância, sem que o pudesse comprovar. Acreditei e talvez por isso, fui.
A noite ia alta, o copo esvaziava com o passar das horas e a lucidez voltava aos poucos. Tudo estava vazio. De conteúdo, de vida, de palavras, de revoluções e novidades. Não há vida para além das nossas 4 paredes. Não há desenvolvimento nas mentes em crise. Não há motivação para lutar. Mas acreditei que sim e por isso aceitei ir.
Já esperava as palavras carregadas de falsidade em bocas que acreditam ser sinceras. Os abraços desprovidos de calor só porque seria o gesto certo da ocasião. As mesmas perguntas de quem já sabe a resposta ou pior, de quem não a quer realmente ouvir. Enchi o copo e preparei-me para isso tudo, porque sabia que lá pelo meio havia sinceridade, pelo menos em ti... talvez por isso, abracei... e espanto meu... foi recusado o gesto, corrido a um mero encostar de caras ruidoso... assim... desprovido de saudade, de amizade, de afecto.
O mundo está vazio e eu estava apenas embriagada. Agora que voltei ao estado normal, bati com a cabeça na parede e percebi que realmente as pessoas não mudam. Pelo menos, não aquelas que eu pensava estarem diferentes. Alguém tornou a encher o copo e eu despejei-o na sarjeta. Não quero mais beber desta realidade falseada em momentos de alegria, em realidades efémeras. E por isso vou-me sem data de regresso, de volta a um país que não finge ser o que não é e que não esconde quem reflecte no espelho. Longe de quem se aproveita da distância para dizer o que quer de si mesmo e dos outros, mesmo que nada seja verdadeiro.