sábado, 15 de agosto de 2009

Dia de praia....


15h.45m... a "je" entra no carro verde ao som de Faith no more, preparada para mais um dia de sol... bikini? Está! Óculos de sol? Presentes! Creme protector e toalha? Ok... Então seguimos para a praia... a je, a loira e o sr. coiso...
Duas margens para decidir e em cada uma delas, uma infinidade de praias para optar... escolha? A pior delas todas... Foz! Medo... muito medo... Algures no Homem do leme, numa mistura de areia fina e grossa, junto a uma grande poça entre as rochas, rodeados de gente até perder de vista, foi aí mesmo que instalamos os nossos corpos...
Meia hora a rirmo-nos da nossa escolha e um resto de tarde a lamentarmo-nos disso mesmo, o calor a apertar em cheio, o desejo de irmos à água a aumentar e o desejo de NÃO nos molharmos naquela água gordurosa a aumentar ainda mais!
De facto, o melhor teria sido deixar o cérebro em casa, para não pensarmos ou vermos com olhos de ver, a mancha gordurosa que se unia às bolhinhas que saíam algures das velhotas sentadas nas águas, a camuflar a imensidão de bactérias ansiosas por nos contaminarem com algo....
É fácil entender que o psicológico aqui actua em perfeição... porquê? Fácil... a loira e o sr. coiso, foram aos chuveiros, como opção ao mergulho, talvez porque mesmo que a água que jorrava do chuveiro, fosse de uma retrete imunda, seria sempre melhor que a gordurosa... E porque era melhor? Só porque as fezes não passavam pelo filtro e a urina fosse disfarçada pelo cheiro da maresia ou pelo visionamento de uma criança a urinar mesmo ao lado... como diria a T.V.: "quem não vê é como quem não sente!"... E assim, sentiram-se tão bem como as crianças que achavam que a gordura era apenas do creme que tinham no corpo... O melhor era mesmo adoptar o pensamento do sr. coiso: "vamos pensar com força que é isso mesmo e não dos barcos que vão para o porto de Leixões, que ali perto fazem as limpezas!"...
Próxima vez? Gaia... porque a maré limpa o podre para o Porto e as bactérias vão comer a outras bandas... quanto às velhinhas mijonas, ficam-se pelas poçinhas da Foz... e sim, sr. coiso, nessa próxima vez, estaremos desculpadas pela nossa infeliz tentativa de suicídio... *****

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