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Eu gostava de não ser assim, frágil como água em areia, ao sabor das ondas num mar de emoções. Gostava de ser forte a cada força do vento.
Acima de tudo, gostava de ter a certeza que o mar me tenta ensinar. Ter a certeza do que sinto e quero e acima de tudo, ser capaz de a defender, perante um mundo que me abafa.
Vejo o mar que me chama mas assusta. Corro em direcção a ele sem medo que me engula e páro a meio. Sempre páro. O medo que tenho prende-me os movimentos e leva-me ao fundo. Quase sempre me leva. Mas há momentos que não. Há momentos que o meu corpo flutua na água e consigo nadar... até que o medo me paralisa. Assim é o que sinto... tão fácil de sentir mas tão difícil de explicar...
Há muita água para nadar, muitas ondas para bater no meu castelo, mas nunca para me afogar. Atrapalha-me o ser, mas não mata.
E eu sento-me na areia. Rendida à tamanha imensidão e mistério. Colecciono as pedras com que reforço o meu corpo, mas não são suficientes. Nunca são.
2 comentários:
A vida está cheia de dificuldades, e dizem que aprendemos com os erros...supostamente, de cada vez que nos deitam abaixo, levantamo-nos mais fortes. Acredito nisso, mas a verdade é que a superação dos problemas torna-se mais simples se tivermos os amigos à nossa beira, para o conforto nos piores momentos.
Beijo*
Por isso mesmo e depois de lero teu comentário, te pergunto, onde estás tu?:) Beijos
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