domingo, 13 de fevereiro de 2011

Rainy day

Se as palavras forem tudo o que temos, de que nos valem elas se não são suficientes? De que nos vale falar se não acreditam nelas? E para quê gastar saliva?
E nós gritamos mais e mais alto, mas será que adianta quando não nos ouvem? 
A distância tornou-se ainda maior, tornou-nos vazios, distantes e cinzentos e lá fora o tempo chora sem descanso, piorando tudo o que já sentíamos.
E nós preocupamo-nos... em vão? Com razão? E para quê?
Quando queremos responder a perguntas que ainda não foram feitas, tudo fica complexo... Quando tentamos responder às poucas que foram perguntadas mas julgadas de uma forma diferente, desconhecida, ignorando tudo o que foi dito antes, tudo o que conhecem de nós, fica simplesmente impossível manter uma conversa... É muito mais fácil, embora perdedor, deitar as culpas aos outros, mesmo que não seja verdade, dando azo às nossas paranóias, medos e frustrações...
E isso sim... é difícil se não impossível, refutar...

1 comentário:

josé disse...

...o medo! amiga, o medo!
medo do "déjà vu" e do ke ainda näo se viu. Medo de se enkontrar simplesmente algo de täo klàro, ke se deixa de ver kom klareza... alguém me chama...