quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ser o pior dos piores

Há pessoas que nascem assim. Como barro prestes a ser moldado, que deixam que a vida lhes vá dando forma e cor. Há outras que nascem burras e estúpidas, preferindo continuar dessa forma e não evoluir.  Nada contra. Desde que não se atravessem no meu caminho.
Mas isso era pedir demais. Os tempos estão para isto. Para a estupidez colectiva e o absurdo generalizado. Tudo fica resumido a um: Junta-te a eles ou morre assim. E de repente somos nós os "anormais". Os que levam por tabela. Os que têm de aturar as consequências de tanta burrice. Pior... submetermo-nos a tal coisa e fingir que somos "mais um da malta"!
O problema dos ignorantes, é que não foram longe demais na vida para perceberem que em todo o lado há alguém mais inteligente. Que lhes responde "à letra" com princípio, meio e fim, estruturado e com muita categoria.
Resposta de burrice? Fácil: Desligar na nossa cara ou partirem para um maior nível de ignorância e desatarem a dizer asneiras. Hoje foi a primeira vez que disse a alguém: "Em primeiro lugar vai ter de moderar essa linguagem que eu não estou a ser grossa consigo".. Não. Não é a forma profissional de o dizer, essa forma já a tentei muitas outras vezes mas não resulta. Descobri que não se pode pedir profissionalismo a quem não sabe sequer que a palavra existe e o que significa. Por isso mesmo usei um termo forte, de fácil compreensão e que chama de "mal-educada" a pessoa em questão, sem realmente ter de chegar a esse nível! Claro que adiantou. Por 5 minutos. No resto da vida, nada mudará. Será sempre a mesma cretina com vocabulário limitado a palavrões.
A todas essas pessoas que por aí andam, obrigada por existirem. Por me recordarem que a vida nos escolhe a dedo para sermos os melhores que conseguimos ser. E por me darem motivos para melhorar o meu poder de argumentação (e discussão) sem ter de ser vulgar e inculta como elas.

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