sexta-feira, 25 de maio de 2012

A que brincamos nós ultimamente? Que jogo é este sem vitória? Sem vencedor nem vencido? Entre regras que se criam conforme os dias passam? Porque insistimos nós em brincar com o fogo, que como dizia o outro: "arde sem se ver" mas sente-se?
São noites em que não dormimos o sono dos justos, apenas dos pecadores e para quê? Que adianta agora falar, escrever, jogar? Se os tempos, diferentes entre si, me parecem os mesmos do passado? A bem dizer, que passado é possível quando nem sequer aí, as coisas chegaram a acontecer? Haverá futuro num passado que nunca foi presente?
Estava eu, estavas tu e todos os restantes. Estavam as vontades trocadas em seres que não nos mereciam e as palavras caladas em nós. E daí?
O tempo é outro, a língua mudou, a vontade permanece e as palavras são as mesmas... mas quem fala? Porque insistimos na mesma tecla se as vontades entre nós não são iguais? Se o que digo parece uma ilusão e o que ouço me enlouquece?
É que estar longe tem destas coisas, estamos automaticamente alheios ao coração mas o pensamento funciona a todo o vapor!

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