quinta-feira, 28 de novembro de 2013

With eyes wide open

Insónias. Noites mal dormidas. Pesadelos que nos roubam o ar e inquietam a alma. Nervos. Stress. Venha o diabo e escolha. Só sei que faz perto de uma semana que não há uma única noite em que não durma mal ou adormeça a más horas.
Sei o que me apoquenta. Mas para já não tenho como o evitar. Dizem-me: Tens de ter calma, tudo se resolve. E é verdade neste caso. Mas é sempre mais fácil falar do que fazer. E no final de contas, sou eu que ainda aqui estou, acordada a horas em que me devia estar a levantar.
Lá fora as noites e manhãs tornaram-se gélidas. Em dias que as temperaturas máximas são de 5 graus, os 3 que fazem lá fora deviam ser suficientes para me levar ao sono... nada. Rodo na cama ora sem sono, ora carregada em suor. Parece verão na minha cama e Inverno fora dela. E eu não me sinto bem em lugar algum.
Questiono-me entre continuar a pairar pela sala ou a tomar um banho e sentir o ar fresco da montanha. Mas novamente, estou cansada para me mexer e desperta demais para dormir. E ficar parada a olhar para a gata que dorme o sono dos justos, para minha inveja, parece-me um programa nada atraente.
Fica apenas a esperança, que melhores noites venham... e dias também.

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