quarta-feira, 30 de julho de 2014

Fim da batalha

Saio. Tal como prometi, derrotada de forças no corpo. Braços caídos e lágrimas que jorram de olhos outrora bonitos e alegres e agora meros órgãos sem vida. Eles serão eternamente o espelho da alma e a minha, está mais escurecida do que nunca. Mas foi isso que te prometi. Palavras ou a derrota. E perante o silêncio, cumpro promessas feitas ao vento. Aos teus ouvidos que já não são feitos para me ouvir, digo um adeus que não sei a duração. Amanhã? Um ano? Sempre?
Agora sou eu que estou incapaz de ouvir. Nada faz sentido e as palavras deixaram de fazer ligação entre elas. Não existem diálogos. Monólogos. Nada. Apenas palavras que sozinhas nada me dizem. E os braços vão caídos. O coração partido em mil e um bocados e o sentimento em luta preso em mim. Esquece. Esquece mil vezes e volta a esquecer. Nada mais me resta fazer e mesmo no dia em que esquecer, vou esquecer de me lembrar que esqueci. Até lá, sigo em marcha lenta de derrotada que não aceita a vitória do outro. Uso a capa da vergonha por não ter conseguido ser mais e melhor e sigo caminho. E por isso, esquece também, que alguma vez falei.

1 comentário:

josé disse...

...olà...OLÀ!? HOLLA!¨TAMBéM ME XKéCI do sabor da lembrança, hee, xpéra! Sei ke gosto de: franboêsas, com "m" säo talvêz mais maduras e melhores, de morangos, e, d'amoras silvestres...ou selvagens. Aki e agora, é a xtaçäo, e tantas xtaçöes k jà passaram...e tu aì! e eu aki nesta Xtaçäo...
Nesta Xtaçäo passa:https://www.youtube.com/watch?v=WezuFTlF9e8&feature=player_detailpage&list=FLgR8Ya8DQ2t1jskoi0yBn2w
Abraço...äo.