3...2...1... Acabou.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
#keep trying
After a long time training a kid to learn how to use a toilet, my collegue showed up and said:
Collegue: "Jô I have good news and bad news. The good one is that finally your work paid off and Z. asked to do pi pi on the toilet."
Me: " yeahhhhh. Finally. The bad one?"
Collegue: " is that you forgot to teach her the notion of toilet. She made it. On the floor and It's waiting there for you to clean!"
Pensamento da noite
E hoje, mais do que nunca, apesar dos meus 33 anos, precisava de um colinho da minha mãe...
Dia das bruxas boas
O dia começou cedo para mim. Na agitação da manhã tudo é uma luta constante para que o corpo reaja. Visto a máscara que me acompanhará hoje em horas de festa e por vezes também, em dias banais. Serei uma bruxa este ano e tantas vezes ouvi esse nome associado a ti sem que nunca te fizesse jus. Afasto o pensamento. Concentro-me naquilo que é fácil mas a esta hora sabe a maratona.
Metro. Autocarro. Trabalho. Festa. As máscaras dão ar da sua graça fazendo-me perder em gargalhadas. Um bebé chora ao meu lado assustado e eu pego nele, embalando-o no meu corpo quente como tantas vezes o fizeste comigo. Acreditarias se te dissesse que anos depois, ainda me lembro?
Dou por mim a cantar-lhe a mesma melodia que tantas vezes ouvi na tua voz. Ele não percebe. A língua é outra mas acalma. Quer sair dos meus braços como eu nunca quis sair dos teus. Levanto-me do chão e trabalho maquinalmente tentando não lembrar. As horas para este dia acabar não passam. Sempre dizem que o tempo tudo cura mas então porque estou "doente"?
Perguntam-me porque estou assim em dia de festa. Respondo que a festa é das crianças e que hoje é um dia triste para mim. Calo. Nunca entenderão que este dia é um pesadelo que se repete anos e anos seguidos e que comemorá-lo, é sentir que traio quem amo.
Há quem nunca tivesse tido uma mãe. Eu tive a sorte de ter duas e uma delas, que sempre me acolheu e protegeu, partiu neste dia.
A mãe das nossas mães será sempre uma avó especial. Pelo menos para mim. A ela devo a vida também e mesmo que 14 anos se tenham passado, ela continua presente em mim. E eu poderia ser uma merda de pessoa, que ela arranjaria uma razão qualquer para me dar a mão. Espero ao menos que donde ela esteja, possa orgulhar-se da pessoa que sou hoje. Saudade...
domingo, 19 de outubro de 2014
Música da semana
Violeta... A culpa é tua... Ando com esta música na cabeça desde a semana passada
Start wearing purple
sábado, 11 de outubro de 2014
Nós
O ser humano sempre nos surpreende. Aos outros. A nós mesmos. Dias passam, que somos iguais a tantos outros. Outros vêm, que nos sentimos fora do normal. Fora da fotografia que guardamos numa moldura de pó acumulado. E no entanto, estamos no meio da foto. Somos nós. Sempre o somos e seremos. Só desconhecemos certos extractos de realidade que tornam a imagem completa.
Neste balde de cafeína onde me afogo todos os dias da semana, tento boiar sem sucesso num constante movimento desconectado entre membros superior e inferiores. Só a mente flutua. Por entre sentimentos que não compreendo. Por visões de realidade que não entendo se verdadeiros ou ilusórios.
Hoje é final de semana. Permito-me afogar noutros mares bastante navegados. Mais alcoólicos, menos lúcidos. Ou mais? A visão que tenho do dia de hoje não é directamente proporcional com mais um copo deste liquido que tem sabor a oxigénio. Faltam peças neste puzzle. E eu não tenho a lucidez ( ou falta dela), para as encontrar.
E por isso mesmo, hoje sei que existem coisas, que por muito que me expliquem, nunca irei compreender. Digo isto pelo muito do que julgo conhecer de mim. E assim, continuarei sem perceber porque é que quando queremos muito uma coisa, por vezes ela não é possível.
Há também outras, que por muito que me obriguem, nunca as irei aceitar. Porque conheço bem os meus limites. E esquecer, é algo que (para já), não faz sentido.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Curtas
O ciclo, repete-se. As palavras mudas em dedos inertes. O som inaudível em ouvidos surdos. O cursor vazio que pisca no ecrã e tantas palavras por dizer. Sem saber como. Como se pronunciam. Como se explicam. Como se encaixam. E eu continuo. Em branco. Num fundo branco. Afogada em goles de cafeína fraca. A saber bem o que quero dizer mas sem saber escrevê-lo.
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