... libertar-me dos fantasmas do passado! Ahhhhhhhhhhhhh que alívio!
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Ufa!!! :)
Pois é gente, ainda falta um pouco para me ir mas aproveito já para desejar boas férias a todos(as). Voltarei com novidades em breve. Até ao meu regresso, que este blog está oficialmente: DE FÉRIAS!!!
domingo, 19 de junho de 2011
Parabéns!
E já nasceu a "minha" princesinha! Bem-vinda ao mundo "sobrinha" linda, estou ansiosa por te conhecer e no entretanto, não dês muito trabalho aos teus papás!
Parabéns M. & H. muitas felicidades e poucas dores de cabeça! Beijos
Late night
Ouço ao longe o tic-tac do relógio rosa. As horas não passam. Intermináveis minutos que nunca mais fazem os 60. Quero e preciso do dia da nossa viagem. Da tua, da minha, da nossa. Tu pelo cansaço, eu pelo mesmo e por todos os motivos da vida. Pelo cansaço, pelas férias, pelo afastamento e proximidade, pelos pensamentos que exigem fazer sentido na minha cabeça, pelo amor e falta dele, pelas discussões e reencontros.
Mais do que umas férias, é um fugir daqui. É uma forma de respirar o doce ar do afastamento.
Mais que uma necessidade de descanso, esta é uma luta incansável pela vida.
No fundo, o mesmo tic-tac que apenas lentamente nos aproxima da data. E no entretanto, a mesma rotina... velhos fantasmas que voltaram para me assombrar os dias de estranheza... Tudo aqui, não pára de me desiludir e eu, já nem me atrevo a dizer o que quer que seja... é inútil o esforço, a saliva, a preocupação que rói por dentro, a raiva da revolta ou a revolta da raiva.
Vamos partir, a dúvida é: Será que vamos querer voltar?
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Pensamento da tarde
Não posso com a inutilidade de certas pessoas. Os que se queixam do que não têm quando o que têm faria muita gente feliz. Os que acham ser melhores do que os outros só porque são diferentes. Casais que se comem em público, escondidos numa mesa de café perto da minha. Homens peludos no pescoço e costas achando e gabando-se que isso é ser macho. Pessoas que comem que nem umas bestas e no fim pedem café com adoçante porque estão de dieta. Pessoas que só comem vegetais a queixarem-se que estão cheias. Famílias que compram pacotes de viagens ao Brasil, com direito a hotel de 5 estrelas e que mesmo não saindo do mesmo durante 1 semana, já acham que conhecem tudo. Falsas caras e vidas de felicidade, de casais como um que vejo todos os dias no metro: Ela sempre com cara de TPM e ele mansinho com sinais de TPM por solidariedade. Nada que ele diga lhe põe um sorriso na cara, nada do que ela resmungue ou ordene, lhe tira a cara de coitadinho. Pessoas que fumam socialmente sem saber travar. Casais mais preocupados com os Ipad's do que com a merda que os filhos estão a fazer ao redor. Pessoas que têm negócios, a acharem que os clientes são estúpidos. Já repararam que quando vamos ao sapateiro ou costureira, o trabalho só está feito pela metade? Arranjam um sapato, deixando o outro de lado para terem tempo de aceitar mais um trabalho... o mesmo se passa com baínhas de calças, fazem-nas a uma perna e deixam a outra... No fim, quando aparecemos para levantar as peças, sempre nos dizem o mesmo: "Estava mesmo agora a tratar das suas coisas. Vê? Já está um(a), só falta o(a) outro(a)!". E nós fingimos acreditar porque na realidade precisamos do arranjo. Eles sabem disso e por isso mesmo vão continuar a mentir.
E é sempre assim. Será que com a crise se acabam as mariquices?
É que gastar assim uma vida, sem aventura, sem esperteza nem cultura, parece-me absurdamente inútil!
Dreaming with eyes wide open
É hora de ir dormir. E mais uma vez só eu continuo aqui a divagar por entre os pensamentos que me distraem e afastam do sono. Não são insónias, são "ter o que fazer de melhor". Nos meus sonhos, eu vejo-te. Estás a um palmo de mim embora não te veja. Nunca fui muito boa a desenhar caras. Aqui não há excepção mas não tem importância. Conheço-te bem demais e encontro-te facilmente na multidão que nos separa. És tu! Mesmo que o corpo não seja realmente o teu. Sou eu, mesmo sem me ver. Basta-me. Basta-me o silêncio entre nós, o olhar cúmplice e a gargalhada que se segue. Basta-me o teu cheiro inodoro que transmite a paz do mundo. Pelo menos no meu.
Por isso mesmo, para quê dormir se voltam os pesadelos? Para quê ligar o televisor e me distrair com a infelicidade dos outros? O sangue dos que morrem e as lágrimas dos que vivem? Não obrigada! Esta noite e só esta, deixa-me sonhar. Deixa-me acreditar que basta esticar o braço e sinto a tua mão. Algures, a guiar-me, a ver-me, a proteger-me. Deixa-me acreditar que estejas onde estiveres, estás aqui.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Triste sina a nossa
E é para isto. Que nascemos, que nos educam, que nos treinam e castigam, lembrando-nos que todos somos uma estranha evolução de um macaco.
Crescer. Estudar. Emprego. Casar. Casa e filhos. Netos e com alguma sorte, bisnetos à hora de ir para a cova.
Pois eu cresci, estudei, empreguei-me, voltei a estudar mas e o resto? O que acontece aos que, tal como eu, já são grandinhos demais para serem castigados, que não querem casar, não podem ter filhos devido ao medo da crise e casa? Casa não passa por uma morada neste país, juntamente com uma prestação até aos 70 anos ao banco mais perto de nós!?
Não! Não estamos preparados para isto nem para o que aí vem. Não nos deram bases para lidar contra as burrices dos macacos que andam cá há mais tempo que nós.
Dizem que é com as crises (sejam elas quais forem), que a espécie humana evolui. Torna-se mais responsável e solidária... irmã dos seus irmãos... Blá-blá-blá! Mentira! Não estamos assim tão evoluídos, tão distantes de ser a prova viva das teorias de Lamarck ou Darwin... Apenas mudamos algumas palavras em nosso prol. E quem sobreviverá são os inúteis sedentos de ganância, os mesmos que não aprenderam nada na escolinha da vida, que não terão problema nenhum em trepar em cima dos restantes para conseguir sobreviver.
Nada mudou na teoria. Apenas as armas são diferentes, Pescoços compridos ou pintas azuis já não combatem a miséria.
E foi para isto que nascemos. Para passar de macaco a homem e "des"evoluirmos novamente para animal!
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Pensamentos da madrugada
Confesso. São momentos como estes em que o tempo passa devagar, que penso em ti. Não devia e eu sei. Por isso não o digo a ninguém. Apenas as paredes deste quarto me ouvem. Penso em tudo e em nada. A vida parece-me pequena quando estou assim e a revejo em flashes repentinos e rápidos. Eu sou pequena. Neste mundo, no teu, no meu, no de todos.
Não sei recordar o dia em que me perdi de mim mesma. Do norte e do sul do nosso caminho. Sei apenas que o ar me abandonava lentamente a cada passo teu. E no caminho, não há nada nem ninguém que me ajude a encontrar o trilho correcto. Sinto falta do ombro em que tantas vezes chorei sem verter uma lágrima. Da mão que me acariciou nos momentos de carência sem me tocar realmente. Das palavras que de alguma forma, alimentaram a minha pequenez... Desses tempos, tenho apenas a memória. E no tempo que passou, o pouco que cresci foi passado a evitar que os meus mecanismos de defesa entrassem em acção, sem sofrer... agarrei-me a uma esperança fugidia apenas alimentada por mim mesma... Mas eu, sou só eu... sem norte nem sul a viver consoante a brisa do que me está destinado.
Será que algum dia nos vamos cruzar? Cumprir o que foi dito e prometido? Voltarmos a ser, amigos?
E o tempo... separa-nos a todo o instante mas não apaga o sentimento... o bom ou mau... Não esquecemos, apenas fingimos não lembrar.
domingo, 12 de junho de 2011
Dinner for seven
Cenário de horror. Dores nos sisos de quem não tem juízo e jantar marcado com quem não queremos aturar. Pior? Vêm acompanhados de mais um casal que nunca vi mais magro, que aproveitam a bondade dos outros para encherem o bandulho à pala e assim tirarem a barriga de misérias.
Não há conversa possível com alguém que apenas finge ser o que gostaria de ser. Não há diálogo possível com quem mete palavras "caras" no meio de uma simples resposta. Não há cu para aturar quem não se conhece e quem não se dá a conhecer. E se todos fossem sinceros? Não valia mais a pena dizer a verdade? Não era muito mais aceitável? "Vim aqui apenas porque tinha fome, não tinha nada melhor que fazer na barraca a que chamo mansão e dispenso qualquer tema de conversa ou tentativa frustrada de me perguntarem o que quer que seja!". Alguém os poderia julgar? Não! Mas em vez disso preferiram proferir umas quantas imbecilidades, histórias de faz-de-conta-que-sou-muito-inteligente-e-rico!
Para ele, que na casa dos "velhos" namora com uma "intona", a vida baseia-se em meia dúzia de histórias dos tempos áureos (dele!) e ela parece estar proibida de falar. Não abre a boca a não ser para comer ou beber. Nada mais se ouve... nem o som dos dentes a mastigar, um riso quando todos estão às gargalhadas ou de um soluço que seja, pela rapidez com que come. Será da crise? Poupa-se até nas palavras? Até os meus sisos sem tino falam mais com dores do que ela com a dentadura Hollywood...
Não aguento. Não é para mim e nunca serei assim. E um dia, vou ter coragem para cobrar o jantar!
FÉRIASSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!
...e agora é só fazer como hoje... descalçar os saltos e andar descalça na relva verde do meu quintal! (E sim, é o meu pé!)
terça-feira, 7 de junho de 2011
Pensamento do dia
Pior que a crise que se avizinha só mesmo a crise de valores que perdura no tempo... primeiro tímida, depois sentida e mais tarde, uma realidade... Já ninguém esconde a falta de educação, a mentira e o pior de si... não é consequência da crise, mas sim uma tremenda falta de educação, que originará a crise financeira...E quando esta chegar, cheira-me que vai ser o "salve-se quem puder" com todos a pisar todos!
Wanted: Coffee!
Há dias em que acordo assim. O sol não raia lá fora e a falta de melanina toma conta de mim mesma. Há dias como o de hoje, em que andar parece ser uma tarefa bem mais difícil do que nos outros dias. Em que o barulho dos demais, tão comuns na minha ida e volta, gritam mais no seu silêncio do que meio mundo a berrar em uníssono. Há momentos assim, em que tudo gira baseado num objectivo tão simples como uma chávena de café logo pela manhã e para meu azar, a máquina avaria a meio. E a manhã arrasta-se. Lenta e pesarosa. Do outro lado da linha estão os que madrugam cedo demais com um único propósito: chatear o próximo. E eu que os ature que sou (mal) paga para isso. Ouço-os sem ouvir porque não posso responder. E sonho... com uma chávena de café forte. O cheiro invisível entra-me pelas narinas e desperta-me a mente. A pilha do relógio parou e a hora do intervalo tarda em chegar. Não, não é o "modo sexta-feira" como carinhosamente chamo à minha falta de paciência, é o "modo férias" que está ao virar da esquina mas que parece não chegar.
Há dias assim. Em que saio do trabalho e não falo mais. Para poupar a voz cansada, para me poupar a mim mesma e em que todo e qualquer ruído me enerva mais do que tudo. Restas-me tu. Quem nunca é demais em mim mas nem sempre está por perto quando estou assim. E é verdade... há dias assim... em que nem eu me aturo a mim ou ao que sinto.
sábado, 4 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Momento do dia (thank's Teresa) :)
Teresa a contar história sobre o que disse a alguém que tinha o hábito terrível de comer de boca aberta:
" Primeiro é uma falta de educação enorme e segundo, eu não sou obrigada a ver o teu bolo alimentar!"
P.S. - Obrigada! São momentos destes, que para além de ter começado a comer o atum de boca aberta, me fazem rir quando não me apetece sequer falar!
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